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Crédito para empresas é destaque do saldo da carteira em outubro, que deve crescer 0,7%

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Mais uma vez, o avanço do crédito direcionado (+1,5%) deverá ser o destaque mensal do saldo total da carteira de crédito devido ao volume robusto de operações nos programas públicos de crédito para empresas, como o Pronampe e o PEAC-FGI. Em outubro, o crescimento previsto para a carteira é de 0,7%, revela a Pesquisa Especial de Crédito da FEBRABAN.

De acordo com o levantamento, apesar do avanço no mês, a elevada base de comparação (+1,6% em outubro de 2021) deve fazer com que o ritmo de expansão anual da carteira mostre alguma desaceleração, de 16,8% para 15,7%, ainda em um patamar elevado. Os números devem reforçar a perspectiva de mais um forte crescimento do crédito neste ano, que deve ficar na casa de 14%.

A Pesquisa de Crédito da FEBRABAN é divulgada mensalmente como uma prévia da Nota de Política Monetária e Operações de Crédito do Banco Central e as projeções são feitas com base em dados consolidados dos principais bancos do país, que representam de 37% a 88% do saldo total do Sistema Financeiro Nacional, dependendo da linha, além de outras variáveis macroeconômicas que impactam o mercado de crédito.

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Em outubro, a carteira direcionada deve mostrar nova aceleração em seu ritmo de expansão anual, de 13,5% para 14%.

“A pesquisa mostra que a alta de outubro deve ser liderada pelo crédito às empresas, com avanço de 2,2%, que segue apresentado um volume robusto de operações nos programas de crédito para as micro, pequenas e médias empresas, como o Pronampe e o PEAC-FGI”, avalia Rubens Sardenberg, diretor de Economia, Regulação Prudencial e Riscos da FEBRABAN.

“No crédito direcionado às famílias, o crescimento deve ser de 1,1%, impulsionado pelo crédito rural, beneficiado pela nova rodada do plano Safra. A reedição dos programas públicos para as micro, pequenas e médias empresas e o aumento do orçamento para apoiar a produção agropecuária nacional ajudaram a manter um ritmo forte de expansão do crédito neste 2º semestre”, complementa Sardenberg.

Já em relação à carteira com recursos livres, o levantamento estima uma ligeira alta de 0,2% no mês, com desempenho diferenciado entre os segmentos. A carteira Pessoa Física (+1,6%) deve seguir em alta, ainda impulsionada pela melhora do mercado de trabalho, transferências de renda do governo e o início da operacionalização do consignado destinado aos beneficiários do Auxílio Brasil. Já o crédito às empresas deve retrair 1,6%, impactado pela sazonalidade negativa das linhas voltadas ao controle do fluxo de caixa, comum no início de trimestre.

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As concessões de crédito devem apresentar retração mensal de 6,3% em outubro. Entretanto, quando ajustado pelo número de dias úteis no mês, a retração é mais modesta, de 1,6%. Apesar do recuo na margem, o volume de concessões deve se manter em um elevado patamar, em torno de R$ 500 bilhões mensais (um valor historicamente alto, mesmo quando corrigido pela inflação).

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De acordo com o levantamento, a forte injeção de crédito na economia também pode ser vista na visão acumulada em 12 meses, que deve registrar expansão de 23% (com ligeira desaceleração ante setembro, quando ficou em 23,6%), um resultado notório, sobretudo diante das condições financeiras mais restritivas (alta da taxa Selic).

As concessões com recursos livres devem ficar estáveis em outubro (+0,1%), enquanto as novas operações com recursos direcionados devem mostrar uma retração de 12,4% (ambas considerando o desempenho ajustado). Neste caso, a retração reflete a acomodação do volume de desembolsos dos programas públicos de crédito, após estes programas atingirem o pico em setembro.

A Pesquisa Especial de Crédito pode ser acessada neste link.


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