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O dólar retomou a trajetória de queda em relação ao real após declarações do presidente do BC, Campos Neto, que afirmou que a taxa Selic será mantida para cumprir a meta de inflação, além dos dados fracos da economia americana.
A sinalização favorece o “carry trade” e o dólar fechou em baixa de 0,64%, a R$ 5,0499.
BC sinaliza manutenção da taxa Selic e dados fracos da economia americana favorecem queda do dólar frente ao real
Após duas sessões de leve alta, o dólar retomou a trajetória de queda em relação ao real, apoiado principalmente nas declarações do presidente do BC.
Em sua participação no evento do Bradesco BBI pela manhã, Campos Neto afirmou que o BC vai manter a taxa Selic no atual patamar pelo tempo que for preciso para cumprir a meta de inflação. A sinalização favorece o “carry trade”, especialmente diante da nova rodada de dados fracos da economia americana, o que sugere que o Fed deve parar em breve seu ciclo de aperto monetário.
Hoje, foi a vez dos números de emprego da ADP e do PMI de serviços decepcionarem por lá. Apesar dos sinais de recessão nos EUA, o dólar ganhava força frente aos pares no exterior, embalado por declarações de dirigentes de BCs dos dois lados do Atlântico.
A presidente do Fed de Cleveland, Loretta Mester (não vota esse ano no Fomc), disse que ainda é cedo para discutir a decisão de maio, mas reforçou que os juros devem subir além de 5% antes de uma pausa no ciclo de aperto. Boris Vujcic, presidente do BC da Croácia, afirmou que a maior parte do ciclo de aperto do BCE já ocorreu, embora mais altas possam ser necessárias para combater o núcleo da inflação. O dólar à vista fechou em baixa de 0,64%, a R$ 5,0499, após oscilar entre R$ 5,0175 e R$ 5,0768.
Às 17h02, o dólar futuro para maio recuava 0,53%, para R$ 5,0660. Lá fora, o índice DXY subia 0,32%, para 101,916 pontos. O euro caía 0,47%, para US$ 1,0904. E a libra perdia 0,35%, a US$ 1,2458.
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