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Fitch Ratings reduz previsão de crescimento dos EUA para 2022 e 2023

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A Fitch Ratings, agência de classificação de riscos, reduziu as previsões de crescimento dos Estados Unidos para 2022 e 2023. De acordo com a CNN, a Fitch também alertará nesta terça para uma possível recessão estilo a década de 90, ocasionada pela alta da taxa de juros pelo Federal Reserve e aumento da inflação.

Segundo informações da CNN, o PIB (Produto Interno Bruto) dos EUA deve obter crescimento de 0,5% em 2023. A previsão é abaixo da taxa de 1,5%, prevista em junho deste ano pela empresa.

Hoje, a taxa de desemprego no país está em 3,5%. Mas economistas da Fitch acreditam que haja o aumento para 5,2% em 2024, resultando em milhões de desempregos.

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A previsão é de que a inflação exerça forte influência na renda das famílias, reduzindo os gastos do consumidor. Assim, espera-se uma desaceleração no segundo trimestre de 2023, segundo o relatório.

Inflação nos EUA e o mercado financeiro

Em setembro, a inflação ao consumidor nos Estados Unidos ficou em 0,4%, acelerando em relação ao 0,1% registrado em agosto. O avanço do índice de preços aumenta as chances de o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) manter os juros altos por mais tempo que o esperado. Taxas altas em economias avançadas estimulam a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil.

Mas apesar dos dados de inflação nos Estados Unidos, outros fatores reduziram as tensões no mercado financeiro. Primeiramente, as bolsas norte-americanas se recuperaram das quedas recentes e fecharam em forte alta porque as ações ficaram baratas. O índice Dow Jones, das empresas industriais, saltou 2,84%. O S&P 500, das maiores empresas, avançou 2,58%. O Nasdaq, das empresas tecnológicas, ganhou 2,18%.

Em segundo lugar, notícias de que o governo britânico poderia reverter o corte de impostos aos mais ricos trouxeram alívio ao mercado global. A medida da nova primeira-ministra. Liz Truss, foi mal recebida pelos investidores e provocou turbulências internacionais.

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Paralelamente, a alta do petróleo ajudou os países exportadores de commodities (bens primários com cotação internacional). Nesta quinta, o barril do tipo Brent, usado nas negociações internacionais, subiu 2%, para US$ 94. Ademais, o acirramento das tensões entre Rússia e Ucrânia e o corte de oferta da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) sustentaram a cotação internacional do barril.


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