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Investidores internacionais estão olhando otimistas para o Brasil após 1° turno

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O exterior parece ter acordado com outros olhos para a economia brasileira nesta segunda-feira, após a definição de resultados do primeiro-turno eleitoral.

O cenário de polarização, mesmo que com uma curta liderança do candidato do PT, o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, traz um panorama geral de uma disputa acirrada e ainda em aberto para o segundo turno. Analistas pontuam que a proximidade da votação traz a necessidade de lula “acenar” pro centro e mostrar seu time Econômico antes da definição do segundo turno.

O cenário de respostas trás novo folego para investidores internacionais, que voltaram ao otimismo nos índices futuros desta manhã.

O MSCI Brazil Capped ETF (EWZ), principal ETF (fundo de gestão passiva) atrelado à Bolsa brasileira, subia há pouco 4,62% na NYSE, a 31 pontos, após uma alta de 2,28% no pregão regular de sexta-feira (30). Os ADRs (recibo de ações, na prática, ativos negociados das empresas brasileiras na NYSE) ordinários da Petrobras (PETR3) subiam 6,81%, a US$ 13,18, enquanto os PBR-A, relativos aos preferenciais PETR4 subiam 6,23% no mesmo horário, a US$ 11,77.

Cabe ressaltar que o mês de setembro foi de queda de cerca de 10% para os ativos da Petrobras, com os investidores repercutindo, além do desempenho das commodities, as falas de candidatos sobre a política de preços da companhia. Lula, durante toda a campanha, tem dado declarações de que é contrário à política de preços da Petrobras, baseada na paridade internacional. Os ativos da estatal também repercutem a alta de cerca de 4% do petróleo, tanto dos contratos WTI e brent, com os investidores à espera da reunião da Opep+ nesta semana.

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De acordo com análise da XP, o resultado das eleições mostra uma eleição muito mais apertada do que era esperado inicialmente. “Isso trará possivelmente acenos mais ao centro por parte dos dois candidatos, na tentativa de atrair o eleitor de centro e ainda indeciso. Para os preços de ativos brasileiros, vemos esse cenário de uma eleição mais próxima possa ser recebido positivamente pelos investidores”, avalia a XP.

Na mesma linha, Ivo Chermont, sócio e economista-chefe da gestora Quantitas, destacou para o InfoMoney que “a primeira grande conclusão que se tira desses números é de que Lula, chegando ao segundo turno com uma margem mais apertada, precisará se direcionar mais ao centro do que imaginava. Lula ainda é o favorito, pois conquistou 48% dos votos, mas precisará suar a camisa”.


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