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Mercado 1×0 Economistas: Copom se rende a pressão e reduz Selic em 0,50% a 13,25%

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O comitê de política econômica do Banco Central acaba de divulgar a decisão final para a taxa básica de juros. O Copom foi contra a expectativa dos economistas que apostavam em uma redução mais tênue da taxa, de 25 p.p. No entanto, a decisão mostrou a sabedoria do mercado, que já precificavam uma probabilidade de 60% de queda de 50 p.p devido à curva dos juros futuros.

O placar dividido do Copom, com cinco votos pelo corte de 50pb da Selic, e quatro pela queda inicial de 25pb, permite supor que os novos diretores do BC, indicados por Lula, fizeram a diferença para o resultado. Os votos de Galípolo e Aquino pelo meio ponto foram decisivos para que o ciclo de afrouxamento iniciasse de forma mais agressiva. Mas a informação mais importante e que afasta os ruídos e especulações é que Campos Neto votou junto com o seu provável sucessor no BC, a partir de 2025. Além de RCN, votaram também pelo 50pb de queda Carolina de Assis Barros e Otávio Ribeiro Damaso. Os quatro votos vencidos foram dos conhecidos falcões Diogo Abry Guillen, Fernanda Guardado, Maurício Costa de Moura e Renato Dias de Brito Gomes.

A mensagem do Copom

Em meio a um cenário externo marcado por incertezas e desinflação na margem, os bancos centrais das principais economias continuam determinados a combater a inflação e promover a convergência para suas metas. No Brasil, os indicadores mais recentes de atividade econômica apontam para uma desaceleração nos próximos trimestres, embora a inflação acumulada em doze meses deva apresentar elevação ao longo do segundo semestre. As expectativas de inflação para os próximos anos também recuaram, estando em torno de 4,8%, 3,9% e 3,5% para 2023, 2024 e 2025, respectivamente.

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Nesse contexto, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu reduzir a taxa básica de juros, SELIC, em 0,50 ponto percentual, levando-a a 13,25% a.a. Essa decisão é compatível com a estratégia de convergência da inflação para a meta no horizonte relevante, que inclui os anos de 2024 e 2025. A expectativa é que essa medida contribua para a desinflação e suavize as flutuações no nível de atividade econômica, ao mesmo tempo em que estimule o pleno emprego.

O Comitê ressalta que existem fatores de risco em ambas as direções para o cenário inflacionário. No cenário de riscos de alta, destacam-se a persistência das pressões inflacionárias globais e a resiliência na inflação de serviços. Já no cenário de riscos de baixa, a desaceleração da atividade econômica global e os impactos do aperto monetário sincronizado sobre a desinflação global são considerados fatores que podem influenciar a inflação.

O Copom avaliou a alternativa de reduzir a SELIC para 13,50%, mas optou por um ritmo de queda de 0,50 ponto percentual nesta reunião, devido à melhora do quadro inflacionário. O objetivo é reancorar as expectativas e promover a convergência da inflação para a meta no horizonte relevante. O Comitê reforça a necessidade de perseverar com uma política monetária contracionista até que a desinflação e a ancoragem das expectativas se consolidem.

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A conjuntura atual, caracterizada por um processo desinflacionário mais lento e expectativas de inflação com reancoragem parcial, demanda serenidade e moderação na condução da política monetária. A projeção é que as próximas reuniões do Copom também resultem em redução de mesma magnitude na SELIC, mantendo a política monetária contracionista para impulsionar o processo desinflacionário.

Votaram por uma redução de 0,50 ponto percentual os seguintes membros do Comitê: Roberto de Oliveira Campos Neto (presidente), Ailton de Aquino Santos, Carolina de Assis Barros, Gabriel Muricca Galípolo e Otávio Ribeiro Damaso. Já os membros Diogo Abry Guillen, Fernanda Magalhães Rumenos Guardado, Maurício Costa de Moura e Renato Dias de Brito Gomes optaram por uma redução de 0,25 ponto percentual.

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O Copom reafirma o compromisso de conduzir a política monetária de forma a garantir a estabilidade de preços e a convergência da inflação para suas metas. As decisões futuras serão pautadas pela evolução da dinâmica inflacionária, expectativas de inflação e demais indicadores econômicos.

O cenário de referência utilizado pelo Copom para a projeção da taxa de juros considera a pesquisa Focus e a taxa de câmbio partindo de USD/BRL 4,75, evoluindo segundo a paridade do poder de compra (PPC). O preço do petróleo segue aproximadamente a curva futura pelos próximos seis meses e passa a aumentar 2% ao ano posteriormente. Adicionalmente, adota-se a hipótese de bandeira tarifária “verde” em dezembro de 2023, 2024 e 2025.


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