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MGLU3 Preço-Alvo 2023: Vale a pena comprar as ações da Magazine Luiza?

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A Magazine Luiza, uma das maiores varejistas do Brasil, desperta interesse no mercado de ações devido à sua potencial valorização futura. Muitos investidores estão se questionando se vale a pena comprar ações da MGLU3 em 2023. Neste artigo, iremos analisar o preço-alvo para o próximo ano e discutir os possíveis benefícios e riscos de investir nessa empresa.

MGLU3 preço-alvo 2023

A Ativa Investimentos mantém uma posição neutra para as ações da MGLU3, com um preço-alvo estabelecido em R$ 4,20.

EmpresaRecomendaçãoPreço-AlvoObservações
Magazine LuizaNeutraR$ 4,20Ativa Investimentos: Desafios financeiros e operacionais no curto prazo

O desempenho no 2T23

A Magazine Luiza (MGLU3) apresentou resultados do segundo trimestre de 2023 que foram considerados “fracos” por analistas do mercado. A varejista registrou sua sexta queda consecutiva no lucro e reportou o segundo pior prejuízo desde a sua abertura de capital na Bolsa, totalizando R$ 198 milhões. As ações da empresa recuaram 8,45%, chegando a R$ 2,60 às 11h40 desta terça-feira (15).

Os números, segundo o analista da Ativa Investimentos, Pedro Serra, continuam sendo impactados pela forte concorrência no segmento de e-commerce. Além disso, a Magazine Luiza enfrenta desafios para repassar os preços devido ao diferencial de alíquota (DIFAL) e está lidando com despesas operacionais em crescimento.

Serra destaca que, no curto prazo, a empresa enfrenta dificuldades financeiras e operacionais que podem ser difíceis de superar. Ele expressa um sentimento pessimista em relação à empresa nesse cenário.

Fernando Ferrer, analista da Empiricus Research, também observa que o resultado financeiro da varejista foi afetado pelo aumento da taxa de juros, o que contribuiu para a pressão sobre seus resultados.

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No entanto, a companhia conseguiu sustentar seus quatro pilares estratégicos – commerce, logística, Magalu Pay e Magalu Ads – que foram responsáveis por um faturamento de R$ 8,6 bilhões no período. Apesar de abaixo das expectativas, esse montante permaneceu estável em comparação com o mesmo período de 2022.

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Ferrer ressalta que houve pontos positivos no resultado, incluindo a geração de caixa e a renovação da parceria de seguros com a Cardif por um período de dez anos. Isso resultou em um aumento significativo na posição de caixa da empresa, de mais de R$ 1 bilhão.

Em termos de recomendações e perspectivas futuras, a Ativa Investimentos mantém uma posição neutra para as ações da MGLU3, com um preço-alvo estabelecido em R$ 4,20. Por sua vez, a Empiricus inclui uma pequena posição nas ações da Magazine Luiza em sua carteira recomendada para o mês de agosto. Quanto ao valuation, a Magazine Luiza está sendo negociada a um múltiplo de oito vezes o valor da empresa em relação ao Ebitda projetado para 2024.

Apesar dos desafios enfrentados no último trimestre, a Magazine Luiza permanece focada em seus pilares estratégicos e nas iniciativas para melhorar seu desempenho financeiro. A dinâmica competitiva e as condições econômicas continuam a moldar seu percurso, enquanto a empresa busca soluções para recuperar seu crescimento e fortalecer sua posição no mercado.

O desempenho no 1T23

O desempenho recente da companhia Magazine Luiza (MGLU3) tem apresentado resultados mistos. No primeiro trimestre de 2023 (1T23), a empresa registrou um prejuízo líquido de R$ 391,2 milhões, um aumento de 142,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Por outro lado, o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) foi de R$ 324,1 milhões, uma queda de 4,5% na comparação anual. A margem Ebitda também teve uma redução de 0,3 ponto percentual, passando de 3,9% para 3,6%.

No entanto, em termos ajustados, o lucro líquido apresentou um avanço significativo de 213% em relação ao 1T22, alcançando R$ 309,4 milhões. O Ebitda também teve um aumento de 3,2%, totalizando R$ 448 milhões, enquanto a margem Ebitda teve uma ligeira queda de 0,1 ponto percentual, chegando a 4,9%. Nessa análise ajustada, a empresa excluiu despesas não recorrentes relacionadas ao fechamento de quiosques nas lojas da varejista de moda Marisa e a um centro de distribuição.

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Fonte: RI Magalu

As projeções compiladas pela Refinitiv indicavam um prejuízo líquido de R$ 175,1 milhões, Ebitda de R$ 497,72 milhões e receita de R$ 9,2 bilhões para o período. A receita líquida da Magazine Luiza teve um aumento de 3,5%, atingindo R$ 9,067 bilhões, enquanto a receita bruta alcançou R$ 11,3 bilhões, um crescimento de 6,9% em relação ao mesmo período de 2022.

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No segmento de vendas, a empresa registrou um crescimento de 10,1% no faturamento total, incluindo o marketplace, chegando a R$ 15,55 bilhões. As vendas do comércio eletrônico, também considerando o marketplace, cresceram 11,1% no trimestre, totalizando R$ 11 bilhões. Houve um aumento de 7,5% nas lojas físicas, enquanto no ambiente digital, o crescimento foi impulsionado pelo aumento de 19,4% no marketplace e vendas de R$ 4,4 bilhões.

A queda das ações

A relação entre a alta dos juros e a queda das ações da Magazine Luiza está ligada aos impactos que essa política monetária exerce sobre a economia como um todo. Quando o Banco Central indica um ciclo de alta na taxa Selic, como ocorreu recentemente, isso significa que os juros cobrados pelos empréstimos e financiamentos ficam mais elevados.

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Essa elevação dos juros afeta diretamente o comportamento dos investidores e das empresas. No caso da Magazine Luiza, uma varejista com ações listadas na bolsa de valores, a alta dos juros pode resultar em uma desaceleração do consumo e uma redução na demanda por produtos e serviços oferecidos pela empresa.

Com juros mais altos, os consumidores tendem a ter uma menor capacidade de compra, pois o custo dos financiamentos e empréstimos se torna mais oneroso. Isso impacta negativamente as vendas da Magazine Luiza, afetando seu desempenho financeiro e, consequentemente, o valor de suas ações no mercado.

Além disso, a alta dos juros também pode influenciar o custo de capital das empresas, tornando mais caro o financiamento de projetos e investimentos. Isso pode levar a uma redução nos investimentos das empresas, incluindo aquelas listadas na bolsa de valores, como a Magazine Luiza.

Dessa forma, a combinação de uma desaceleração do consumo e uma redução nos investimentos pode gerar preocupações no mercado em relação ao desempenho futuro da empresa, levando os investidores a venderem suas ações e, consequentemente, provocando uma queda no preço das ações da Magazine Luiza.

É importante ressaltar que a relação entre os juros altos e a queda das ações da empresa não é uma regra absoluta, pois outros fatores econômicos e financeiros também podem influenciar nesse cenário. No entanto, é comum observar uma correlação entre a alta dos juros e a desvalorização das ações de empresas que dependem do consumo e do acesso ao crédito por parte dos consumidores.

Qual o preço-alvo de MGLU3?

O preço-alvo é uma estimativa do valor que se espera que uma ação alcance em um determinado período de tempo. No caso da Magazine Luiza, o preço-alvo para 2023 é um indicador importante para investidores que desejam avaliar se comprar ações da empresa é uma decisão inteligente.

Diversos especialistas financeiros têm conduzido análises sobre o preço-alvo das ações da Magazine Luiza para o próximo ano. Essas previsões são baseadas em fatores como o desempenho financeiro da empresa, as tendências do mercado, a concorrência e as perspectivas futuras. Considerando uma média das principais recomendações, o preço alvo estimado para as ações da MGLU3 é de R$ R$ 4,83

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Análise do Preço-Alvo para 2023

BancoRecomendaçãoPreço-alvo (R$)
SantanderNeutra2,80
BB InvestimentosCompra3,50
BTGCompra7,00
Itaú BBANeutra3,20
SafraOutperform7,30
XPNeutra5,00
CitiCompra5,00

O Santander mantém uma recomendação neutra para as ações da Magazine Luiza (MGLU3), com um preço-alvo de R$ 2,80. O banco destaca que o grupo apresentou resultados mistos no primeiro trimestre, com uma melhora no volume bruto de mercadorias (GMV), mas uma perda de lucratividade.

Já o BB Investimentos elevou a recomendação de neutra para compra, com um preço-alvo de R$ 3,50. O banco reconhece que a Magazine Luiza teve resultados superiores às expectativas no quarto trimestre, apresentando boas tendências operacionais. No entanto, ressalta que notícias sobre irregularidades podem gerar volatilidade nas ações.

O BTG reitera a recomendação de compra para as ações da Magazine Luiza, com um preço-alvo de R$ 7. O banco destaca a capacidade da empresa de gerar caixa operacional de R$ 2,2 bilhões no quarto trimestre, mesmo em um cenário desafiador com juros altos.

O Itaú BBA reitera a recomendação neutra, com um preço-alvo de R$ 3,20. O banco também menciona que os resultados do quarto trimestre estiveram em linha com as expectativas, mas destaca que o anúncio de investigação de possíveis irregularidades sobre operações comerciais pode ofuscar os números.

O Safra reforça sua avaliação de outperform (equivalente a compra), com um preço-alvo de R$ 7,30. O banco destaca que a Magazine Luiza se destacou no segmento varejista no quarto trimestre, mesmo diante de um cenário difícil com juros altos.

A XP mantém a recomendação neutra, com um preço-alvo de R$ 5. Os resultados do quarto trimestre estiveram em linha com as expectativas, porém, o anúncio de investigação de possíveis irregularidades sobre operações comerciais pode afetar os números.

O Citi elevou a recomendação de neutra para compra, com um fator de alto risco, e ajustou o preço-alvo de R$ 4,80 para R$ 5. O banco destaca que a companhia aumentou as taxas de take de 3P (marketplace) para lidar com o avanço dos custos, além de mencionar uma melhora marginal no ambiente de consumo.

É importante ressaltar que as recomendações e análises apresentadas pelos bancos são baseadas em suas avaliações específicas e percepções de risco. Cada investidor deve considerar seus próprios objetivos e realizar uma análise criteriosa antes de tomar qualquer decisão de investimento.

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