Segundo a Telefônica Brasil, a transação expandirá o portfólio de produtos de TCloud e fortalecerá seus serviços profissionais e gerenciados.
Na segunda-feira (22), a Telefônica Brasil informou que, por meio de sua subsidiária TCloud, focada em serviços de nuvens, comprou a IPNet, empresa que atua como parceira do Google Cloud, o braço de computação em nuvem do Google.
A IPNet tem 20 anos no mercado e atualmente conta com 260 mil colaboradores para atendimento, com carteira de mais de 1400 mil clientes. Em 2023, a companhia gerou receita líquida de R$ 218 milhões, alta de 35% ante o ano anterior.
Segundo informações, a transação foi fechada em até R$ 230 milhões – o valor final está condicionado ao atingimento de métricas operacionais e financeiras, o que expandirá o portfólio de produtos de TCloud e fortalecerá seus serviços profissionais e gerenciados.
A operadora informou que o negócio está sujeito à obtenção de autorização antitruste e à reorganização societária da IPNet, envolvendo a incorporação da Metarj Soluções e Geotecnologia e Desenvolvimento de Sistemas e da XL Solutions.
Telefônica Brasil anunciou distribuição de R$ 175 mi em JCP
O conselho de administração da Telefônica Brasil (VIVT3) aprovou a distribuição de R$ 175 milhões em juros sobre capital próprio (JCP). Com isso, estima-se que o valor líquido por ação seja de R$ 0,09010533731.
Este anúncio, contudo, reflete a política de remuneração aos acionistas da empresa.
Considerando a posição acionária ao final do dia 26 de junho de 2024, a empresa efetuará o crédito dos JCP, e o pagamento será concluído até 30 de abril de 2025.
A empresa
A Telefônica é uma das maiores empresas de telecomunicações do mundo. Fundada na Espanha em 1924, a Telefónica, como é conhecida, tem presença em diversos países. Sendo assim, é uma das líderes mundiais no setor de telecomunicações.
A Companhia, portanto, oferece uma ampla gama de serviços de telecomunicações, incluindo telefonia fixa, telefonia móvel, internet e televisão por assinatura. A empresa, contudo, opera sob diversas marcas em diferentes países, sendo uma das mais conhecidas a Vivo no Brasil.
Além dos serviços de telecomunicações, a Telefónica também está envolvida em outros setores, dessa forma, como serviços de tecnologia da informação (TI), soluções digitais, serviços de cloud computing, entre outros.
A empresa tem sido uma figura importante no desenvolvimento e na expansão das telecomunicações em todo o mundo, assim, contribuindo para conectar pessoas e empresas por meio de uma infraestrutura de comunicação de alta qualidade.
GOVERNO ESPANHOL ADQUIRE 10% DA TELEFÔNICA
O governo espanhol, por meio da Sociedade Estatal de Participações Industriais (Sepi), finalizou a aquisição de 10% das ações da Telefónica, em uma operação autorizada pelo Conselho de Ministros. O comunicado divulgado nesta segunda-feira informou que a transação foi conduzida de maneira a minimizar qualquer impacto sobre o preço das ações, seguindo as regulamentações dos mercados em que a Telefónica atua.
A Telefónica, uma das principais empresas do país, é líder no setor de telecomunicações e desempenha um papel crucial em áreas estratégicas. A empresa contribui significativamente para a economia espanhola, incluindo atividades relacionadas à segurança e defesa, além de possuir sólidas capacidades industriais e conhecimento especializado.
A participação adquirida pela Sepi visa proporcionar estabilidade acionária à Telefónica, reforçando seus objetivos e protegendo, dessa forma, suas capacidades estratégicas. A Sepi, contudo, demonstra um compromisso de longo prazo ao investir na empresa, garantindo que ela possa continuar desempenhando seu papel vital no cenário econômico e produtivo do país.
Essa ação do governo espanhol reflete uma abordagem proativa para proteger empresas-chave e equilibrar interesses econômicos, estratégicos e políticos. A Sepi, portanto, assume um papel fundamental na garantia da competitividade e eficiência do mercado.
Movimentos da Telefonica Brasil
A Telefônica Brasil (VIVT3) anunciou no início do mês passado que realizou um investimento de R$ 10 milhões na startup Klubi. Ou seja, por meio do seu fundo de capital de risco corporativo Vivo Ventures.
De acordo com a empresa, o Klubi é uma fintech autorizada pelo Banco Central para operar como administradora de consórcios no Brasil. Isto é, que atualmente oferece consórcio de automóveis.
Desse modo, o objetivo do investimento é reforçar a presença da marca Vivo na área de soluções financeiras. Isto é, impulsionando a plataforma de crédito pessoal Vivo Money, a conta digital Vivo Pay e outros serviços.