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A Oi, informou que credores aprovaram estender para 31 de dezembro a data-limite do fechamento da segunda rodada do processo de alienação da Unidade Produtiva Isolada (UPI) ClientCo.
Na quarta-feira (04), a Oi, empresa em recuperação judicial, informou que credores aprovaram estender para 31 de dezembro a data-limite do fechamento da segunda rodada do processo de alienação da Unidade Produtiva Isolada (UPI) ClientCo (carteira de clientes de banda larga fixa via fibra óptica).
“Os credores opção de reestruturação I e os credores da dívida ToP sem Garantia 2024/2025 Reinstated – Opção I deliberaram e aprovaram a extensão da Data Limite Fechamento Segunda Rodada Alienação UPI ClientCo para 31 de dezembro de 2024”, afirmou a empresa em um comunicado.
Oi (OIBR3) finaliza de forma eficaz a reestruturação de dívida
A Oi (OIBR3), no entanto, avançou em suarecuperação judicial ao firmar novos instrumentos para financiamento e reestruturação de dívida. A empresa anunciou a conversão das Notas do DIP Emergencial Original Atualizado em um novo financiamento. Este, subscrito pelos Credores Opção Reestruturação I. Assim, totalizando um valor principal agregado de aproximadamente US$ 601 milhões por meio da emissão de notes.
Além disso, a companhia recebeu um novo financiamento integralmente subscrito pela BGC Fibra Participações S.A., uma afiliada da V.tal. Assim, os acionistas da V.tal controlam a empresa. Esse acordo, estabelecido em 19 de abril de 2024, soma R$ 902,6 milhões e proporciona um reforço significativo na liquidez da empresa, com R$ 758,5 milhões provenientes da subscrição e integralização de debêntures emitidas pela Oi.
Por fim, a reestruturação dos créditos dos Credores Opção Reestruturação I resultou na subscrição de Notas Roll-Up, totalizando um valor principal agregado de aproximadamente US$ 1,334 bilhões. Essa etapa foi crucial para a empresa, pois não apenas permitiu a reorganização de sua dívida. Mas também contribuiu para a melhoria significativa de seu perfil de endividamento.
Com essas operações, a Oi finalizou o processo de reestruturação de sua dívida. O que não apenas fortalece sua posição financeira, mas também proporciona liquidez adicional, alinhando-se aos objetivos delineados em seu Plano de Recuperação Judicial.
A empresa
A Oi é uma empresa brasileira de telecomunicações, fundada em 1998, que oferece uma ampla gama de serviços, incluindo telefonia fixa, telefonia móvel, internet banda larga, TV por assinatura e soluções corporativas. Ela se destaca como uma das principais operadoras do país, com uma atuação que cobre praticamente todo o território nacional.
O A empresa passou por diversos desafios financeiros ao longo dos anos, incluindo um processo de recuperação judicial iniciado em 2016, que foi um dos maiores já registrados no Brasil. Oi está em um processo contínuo de reestruturação para estabilizar suas operações e melhorar sua situação financeira.
Além disso, a Oi possui participação significativa na infraestrutura de telecomunicações do Brasil, incluindo redes de fibra óptica que são essenciais para a expansão da internet de alta velocidade no país. A empresa também é conhecida por sua participação no desenvolvimento de novas tecnologias e na oferta de serviços de conectividade para clientes residenciais e empresariais.
OIBR3: JUSTIÇA DOS EUA APROVA PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL
- A Oi anunciou a aprovação que confere plena eficácia ao seu plano de recuperação judicial
- A decisão, além disso, autoriza a realização das etapas necessárias para implementação do plano
- Os credores aprovaram o plano em uma assembleia em abril e o Juízo da RJ homologou-o em maio
A Oi (OIBR3) anunciou que a Corte de Falências dos EUA do Distrito Sul de Nova York aprovou na última segunda-feira (17) uma medida que confere plena eficácia ao seu plano de recuperação judicial. A decisão também autoriza a realização das etapas necessárias para a implementação do plano.
A Corte enquadrou o processo no Chapter 15. Que abrange empresas devedoras nos EUA, afetando subsidiárias como Portugal Telecom Finance BV e Oi Brasil Holdings Coöperatief.
Os credores aprovaram o plano em uma assembleia geral em abril, e o Juízo da Recuperação Judicial homologou-o em maio.
“A decisão e ordem da Corte de Falência dos Estados Unidos dispensa, ainda, a oferta e venda de valores mobiliários distribuídos no contexto do plano de RJ de requisitos de registro dos Estados Unidos que seriam aplicáveis”, aponta a nota.
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