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Oi (OIBR3): recuperação judicial é adiada, ações oscilam

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A empresa de Telecomunicações Oi (OIBR3) publicou novo comunicado ao mercado informando decisão sobre plano de recuperação judicial (PRJ).

Após nossa matéria na noite de ontem, a Oi (OIBR3) acabou por divulgar oficialmente a confirmação da aprovação ao seu aditamento do PRJ.

Conforme pontuamos, algumas flexibilizações se fizeram necessárias para a aprovação e consenso entre as partes envolvidas. Dentre elas, destacamos principalmente:

  1. Redução do desconto do pré-pagamento de 60 para 55%;
  2. Redução do desconto de pré-pagamento de 55% para 50%, aplicável a cada R$ 1 de créditos existentes para R$ 1 de linha de fiança bancária
  3. Exclusão da previsão de dois turnos para realização do leilão reverso;
  4. Possibilidade de constituição de mais de uma SPE Móvel para viabilizar a segregação e venda de ativos, obrigações e direitos.”
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Sobre o novo fato, a Diretoria da Oi (OIBR3), comentou:

“O Aditamento ao PRJ aprovado atende a todas as partes interessadas de forma equilibrada e garante a viabilidade operacional, maior flexibilidade e eficiência financeiras e a sustentabilidade das Recuperandas, com a execução do Plano de Recuperação Judicial e do Plano Estratégico de Transformação, o reposicionamento da Companhia e a criação de valor para todos os seus stakeholders”.

Após alterações, o plano de recuperação judicial irá aguardar homologação do Juízo da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro.

Assembleia ficou marcada por divergências

Até os termos da proposta serem definidos, instituições financeiras como Itaú Unibanco (ITUB4), Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil (BBAS3) fizeram críticas a respeito.

Sobretudo, ponto principal foi o fato de a nova versão do plano ter estabelecido um deságio entre 60% e 55% no valor da dívida a ser paga pela companhia na comparação com a versão original do plano, de 2017.

Nesse caso, a Oi (OIBR3) cedeu à pressão e ao fim da noite, anunciou concessão de leve diminuição do deságio para as faixas de 55% e 50%, respectivamente.

“Fizemos ajustes na Assembleia, inclusive com redução do deságio para buscar o máximo de aprovação” disse, Rodrigo Abreu, presidente da OI.

Após deliberações, foram registrados votos favoráveis de 99,8% da classe de credores trabalhistas. Além disso, 100% de credores com garantia real (em que figura apenas o BNDES) e 96,8% entre os credores sem garantia real (aí estão bancos e os bondholders). Ademais também houve aprovação de 99,2% de fornecedores e microempresas.

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Por fim, a votação aconteceu por meio de plataforma online, sendo a maior assembleia do gênero já realizada por via digital na América Latina. Nesse caso, a Oi (OIBR3) possui 25 mil credores, onde mais de 5 mil se cadastraram para participar do evento.

O alto número de acessos chegou a congestionar o sistema na hora da votação, cujo início foi por volta das 22h05 e término às 23h03. Inclusive, o congestionamento obrigou os representantes do BNDES a votarem depois de todos por não conseguirem acesso a plataforma.

Vale dizer que as ações da Oi (OIBR3) começaram o dia em alta valendo R$ 1,96, no entanto até meio-dia acumulou queda superior a 4% apresentando oscilações.

Para acessar comunicado na íntegra, acesse aqui.


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