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Para deixar de ser “penny stock”, Oi aprova grupamento de ações

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O Conselho de Administração da Oi (OIBR3; OIBR4) aprovou na segunda-feira (17) a submissão de proposta de grupamento da totalidade das ações ordinários e preferencias de emissão da companhia à Assembleia Geral Extraordinária (AGE), a ser convocada para o dia 18 de novembro de 2022.

A administração da operadora de telefonia propõe aos seus acionistas o grupamento da totalidade de suas ações, ordinárias e preferenciais, na proporção de 50 para 1, de forma que cada lote de 50 ações de cada espécie seja grupado em uma única ação da mesma espécie.

Assim, as ações de emissão da Oi que lastreiam American Depositary Shares (ADSs) não serão objeto do grupamento de ações, de forma que as paridades dos ADSs com as ações locais sofrerão um ajuste, visando a manutenção do total de ADSs. Como consequência, cada ação ordinária passará a representar 10 ADSs ON (1 ON : 10 ADSs ON), enquanto uma ação preferencial será equivalente a 50 ADSs PN (1 PN : 50 ADSs PN).

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Se a AGE aprovar o grupamento, o capital social da Oi, de 6.603.037.459 de ações, passará a ser dividido em 132.060.748 ações, sendo 128.906.204 ordinárias, nominativas e sem valor nominal de emissão, e 3.154.544 preferenciais, nominativas e sem valor nominal de emissão.

Fim da Penny Stock

Além disso, segundo a nota, o objetivo principal da proposta de grupamento é o enquadramento da cotação das ações de emissão da empresa em valor igual ou superior a R$ 1,00 por unidade, para se adequar aos critérios de elegibilidade à composição de índices de mercado, como o Ibovespa.

Assim, a companhia deve deixar a lista de ações de “centavos”: as “penny stocks”.

A ação ON da Oi fechou esta terça-feira cotada a R$ 0,36, enquanto a PN valia R$ 0,81.

Em recuperação judicial desde 2016, a Oi se vê no meio de uma disputa com TIM (TIMS3), Claro e Telefônica Brasil (VIVT3) sobre os valores de ativos da Oi comprados pelas três em leilão no final de 2020 com uma proposta conjunta de R$ 16,5 bilhões.

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Vendedora e compradoras entraram em discordância nas últimas semanas sobre o valor final do negócio, com TIM, Claro e Telefônica Brasil pedindo para o valor da venda ser diminuído em R$ 3,2 bilhões devido a questões técnicas, com o assunto indo para a Câmara de Arbitragem da B3.


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