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Em um comunicado recente, o PicPay anunciou que irá temporariamente pausar suas operações envolvendo criptomoedas. Os usuários foram notificados dessa interrupção na última sexta-feira (20), e o comunicado detalha os próximos passos nesse processo. A partir de agora, os usuários não podem mais adquirir criptomoedas por meio do aplicativo PicPay. No entanto, aqueles que ainda possuem saldo em suas contas de cripto terão a oportunidade de liquidar seus ativos sem a incidência de taxas até o dia 11 de dezembro.
Para aqueles que desejam manter seus criptoativos, o PicPay oferecerá uma solução chamada “portabilidade”. Assim, os usuários que desejam realizar essa transferência poderão fazê-lo a partir do dia 30 de outubro diretamente pelo aplicativo PicPay, na seção dedicada às criptomoedas.
A empresa afirmou que a decisão de pausar temporariamente suas operações se deve ao desejo de obter maior clareza e segurança no cenário regulatório atual. A empresa acredita que é importante avaliar cuidadosamente o ambiente regulatório e retornar à atuação no mercado quando os regulamentos estiverem mais bem definidos.
Essa decisão do PicPay ressalta a importância de uma abordagem cautelosa e em conformidade com as regulamentações governamentais no setor de criptomoedas. A empresa optou por tomar essa medida temporária a fim de garantir que suas operações futuras com criptomoedas sejam em total conformidade com as normas e regulamentações vigentes.
Índice de conteúdo
Posicionamento da marca
Esse é um exemplo da maturidade do mercado, em que empresas que atuam nesse setor buscam proteger os interesses dos usuários. Portanto, a decisão de pausar as operações pode ser vista como um passo em direção a um futuro mais seguro para o uso de ativos digitais.
Os usuários do PicPay devem ficar atentos às orientações da empresa sobre como proceder com seus ativos, seja optando por liquidá-los ou realizando a portabilidade. Em qualquer caso, a empresa está buscando garantir que essa transição ocorra de maneira clara, tendo respeito pelos interesses dos usuários.
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Embora essa pausa seja vista como uma precaução, ela também será necessária para que as empresas criem um ambiente de negócios mais seguro. Afinal, espera-se que as operações com criptomoedas do PicPay possam retomar, beneficiando seus usuários e o ecossistema de criptomoedas.
Magalu (MGLU3) entra no mercado de criptomoedas
Na quinta-feira, 19 de outubro, a Magazine Luiza (MGLU3), uma das maiores empresas de varejo do Brasil, por meio de sua fintech MagaluPay, anunciou sua entrada no mercado de criptomoedas. Essa novidade é fruto de uma parceria com a exchange brasileira Mercado Bitcoin, uma das principais exchanges de criptomoedas do país.
De acordo com o anúncio, a plataforma da Magalu agora permite que os usuários comprem e vendam criptomoedas, incluindo o Bitcoin (BTC), o Ether (ETH) e o USD Coin (USDC). É importante notar que a empresa adiou seu projeto de lançar sua própria criptomoeda, a “Lucoin”.
O acesso a essas criptomoedas começa a partir de R$ 1, tornando a oportunidade de investir em moedas digitais acessível a um amplo público. Assim, mais de 10 milhões de usuários da Magalu terão acesso ao serviço, e para muitos deles, essa será a primeira experiência com ativos criptográficos.
A MagaluPay
Posteriormente, o diretor de produtos do MagaluPay, Fábio Murakami, comentou sobre a iniciativa: “Para muitos desses clientes, será o primeiro contato com criptoativos. Vamos mostrar que transações com criptomoedas não são um bicho de sete cabeças.”
Além de disponibilizar a compra e venda de criptomoedas, a plataforma da Magalu também oferecerá conteúdo educacional sobre criptomoedas. Isso é uma tentativa de ajudar os usuários a tomar decisões informadas e seguras ao investir em criptomoedas.
No contexto dessa empreitada, o Mercado Bitcoin assume a responsabilidade pela tecnologia e segurança dos processos na plataforma. O diretor de Produtos do MB, Guilherme Pimentel, destacou o papel da empresa: “Disponibilizamos ao Magalu e ao MagaluPay a infraestrutura do MB Cloud, um serviço do tipo crypto as a service, possibilitando que ofereçam aos seus clientes a opção de comprar e vender criptoativos diretamente no aplicativo. Estamos entusiasmados em fornecer a tecnologia para que esse gigante do varejo possa explorar o potencial da economia tokenizada, conectando milhões de pessoas com o mundo da tecnologia blockchain.”
Para negociar criptoativos na plataforma, os clientes precisarão fornecer dados pessoais, incluindo uma identificação facial, validação do documento, endereço, profissão e informações sobre a renda.
Novo cartão pré-pago
Por outro lado, a Magalu e o Mercado Bitcoin também planejam lançar um novo cartão pré-pago, que, posteriormente, terá a opção de crédito. No momento, esse produto está em fase de desenvolvimento.
Dessa forma, a entrada da Magazine Luiza no mercado de criptomoedas é um passo para a popularização das moedas digitais no Brasil. Essa parceria com o Mercado Bitcoin tem o potencial de democratizar o acesso a ativos criptográficos, tornando-os mais acessíveis e compreensíveis para um público amplo. Afinal, essa iniciativa tem o potencial de transformar o mercado de criptomoedas no Brasil.
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