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O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro homologou o plano de recuperação judicial da Oi.
Na terça-feira (28), o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro homologou o plano de recuperação judicial da Oi. A companhia, que está com R$ 44,3 bilhões em dívidas, confirmou a homologação com o apoio de 79,87% dos credores.
A juíza Caroline Rossy Brandão Fonseca, em exercício na 7ª Vara Empresarial do RJ, aproveitou para fazer uma ressalva em relação a três cláusulas do plano que tratam, entre outras questões, da “novação dos créditos e do compromisso de não litigar”.
“Esses pontos somente surtirão efeito para os credores que aprovaram o plano de recuperação judicial, sem nenhuma ressalva”, acrescentou a juíza.
De acordo com analista do mercado financeiro, mesmo com a notícia positiva, o investidor deve se prevenir e tomar cuidado com o ativo.
Em Abril, a Oi obteve aprovação dos credores no seu plano de recuperação judicial, que foi o segundo processo consecutivo enfrentado pela companhia desde que um primeiro pedido foi feito em 2016.
A companhia informou que os credores terão de 20 a 30 dias, conforme a opção de pagamento, contados da data da homologação, para analisar o aspecto econômico-financeiro de seu crédito e optar pela melhor opção de pagamento.
Ainda em seu comunicado, a Oi informou que desembolsou a quarta parcela de um empréstimo-ponte acertado pela empresa no âmbito do seu segundo plano de recuperação judicial.
Oi reportou prejuízo no 1T24
A Oi (OIBR3) registra prejuízo líquido de R$ 2,788 bilhões no primeiro trimestre de 2024 (1T24). Um aumento de 120% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o prejuízo foi de R$ 1,267 bilhão.
De acordo com o novo balanço de resultados da empresa, o Ebitda da Oi no 1T24 foi negativo em R$ 204 milhões. Revertendo, assim, o resultado positivo de R$ 216 milhões registrado um ano antes.
O balanço da Oi destaca que a forte queda no faturamento proveniente de serviços não essenciais é a principal razão para o desempenho negativo do Ebitda relacionado às operações brasileiras no 1T24, que registrou um resultado negativo de R$ 201 milhões. Essa situação se destaca principalmente na dinâmica dos serviços baseados na tecnologia de cobre, devido às restrições regulatórias que impactam diretamente a rentabilidade.
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