Guia do Investidor
reforma tributaria bolsa
Notícias

Reforma tributária: 5 passos para que empresas estejam preparadas

Nos siga no Google News

Continua após o anúncio

No final do ano passado, a Reforma Tributária foi finalmente aprovada após uma série de discussões. Segundo o Governo Federal, ela visa a simplificação e maior transparência da complexa tributação do consumo de bens e serviços, tendo como objetivo o crescimento da economia brasileira.

Do lado das empresas, elas devem se organizar para que consigam tanto acompanhar as novidades e detalhes que virão a partir da regulamentação da reforma, quanto se prepararem para a transição de modelo.

“Chegou a hora dos empresários se organizarem para enfrentar este momento tão aguardado, focando nas alterações futuras, mas tendo os dados do passado como o seu maior aliado. Focar os esforços no futuro, sem esquecer de olhar o retrovisor será imprescindível”, avalia Tricia Braga, Diretora Sênior de Tributos e Estratégia da Avalara.

A proposta substitui cinco tributos – PIS, Cofins, ICMS, ISS e IPI – por um IVA (imposto sobre valor agregado) Dual, composto pela Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), federal, e pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), subnacional (de estados e municípios).

Após essa promulgação, que aconteceu em dezembro de 2023, o Congresso tem até 180 dias para aprovar as leis complementares. Segundo Tricia, “através dessa regulamentação é que o cenário tributário brasileiro ficará mais claro para os contribuintes, porém muitas empresas já podem se antecipar para que possam estar preparadas em meio a tantas mudanças importantes que ocorrerão”. Confira

1.“Arrumar a casa”

Leia mais  PEC 110 é a mais avançada para destravar a Reforma Tributária

Ter ciência e confiança em todos os dados fiscais da empresa será mandatório para uma transição assertiva. A gestão fiscal começa na composição dos dados, para que a origem das informações seja confiável. “Considero este o passo mais importante quando estamos nos preparando para o novo momento tributário, afinal, a base tem que ser sólida e robusta para o que está por vir. Caso contrário, todas as avaliações de cenários futuros estarão comprometidas e podem levar à tomada de decisões totalmente equivocadas. Agora é o momento pertinente para as empresas avaliarem seus dados mestres e fiscais”, explica Tricia;

Imagine-se navegando em alto mar sem uma bússola. Cada onda representa uma decisão financeira, e sem orientação, é fácil se perder nas correntezas do mercado. É aí que entra a consultoria financeira. Como um farol na escuridão, ela oferece direção clara e segura para alcançar suas metas.

É por isso que o Guia do Investidor orgulhosamente lançou o GDI Finance, com a missão de ser o mapa para o seu sucesso financeiro, mas também para navegar junto ao seu lado. Com anos de experiência, nossos consultores são como capitães experientes, guiando-o pelas águas turbulentas da economia.

Desde a navegação para a aposentadoria tranquila até a jornada para aquisição de bens, o GDI Finance foi criado para simplificar sua trajetória. Com estratégias personalizadas e insights precisos, transformamos desafios em oportunidades e sonhos em realidade.

É hora de aprender a navegar tranquilo por águas turbulentas, alcançaremos horizontes que você nunca imaginou possíveis. Conheça a nossa consultoria financeira hoje mesmo.

2. Compliance Fiscal

Leia mais  Como a Reforma tributária impactará no setor varejista

Evitar possíveis penalidades e multas por descumprimento da lei é o principal propósito do compliance tributário. Não apenas estar em linha com as novas normas implementadas, a empresa deve também pensar em manter uma gestão eficiente de dados para mitigação de riscos futuros. “Não basta ter todos os dados fiscais compilados”, acrescenta a executiva. “Eles devem estar corretos e refletir com fidelidade toda a legislação vigente na data da ocorrência da operação. Eles serão essenciais para a mensuração adequada do novo modelo”.

3.Retificar, caso necessário

Corrigir os erros do passado para poder seguir em conformidade com as novas leis é fundamental neste processo. “Este passo é relevante, pois ele vai auxiliar no gerenciamento real dos tributos futuros. E para quem tem receio de pagar um valor alto na retificação, é importante saber que ele poderá ser muito menor do que a incorreta mensuração do novo padrão tributário para a realidade da empresa, sinaliza a Diretora de Tributos da Avalara.

4.Cálculo diário atualizado

Trabalhar com informações diárias atualizadas. O gestor da empresa tem que estar atento às alterações realizadas ao longo do ano, ou seja, confirmar se está levando em consideração o aumento de alíquotas que já foi aplicado neste ano de 2024 e qual será a correlação deste cenário para o novo modelo na correta precificação.

Leia mais  Energisa oferece até 75% de desconto nas dívidas dentro do programa Desenrola Brasil

5.Atenção ao cronograma

Os novos tributos devem entrar em vigor a partir de 2026, embora exista um período de transição para a completa implantação. O prazo total é de sete anos, finalizando em 2032. A partir de 2033, os tributos atuais serão extintos e passará a valer a unificação.

Portanto, o prazo é extremamente curto para todas as empresas e deve ser utilizado da melhor maneira possível.

Vale ressaltar que estes 5 passos podem ser implementados independentemente de qualquer regulamentação dos textos da Reforma Tributária e funcionam como preparação para o que está por vir. Falar em revisão de processos, criação de novas equipes, mudanças de ERPs ou soluções fiscais e até mesmo de cálculo dos impactos do novo cenário fiscal, será totalmente em vão se estes passos não tiverem sido concluídos.


Nos siga no Google News

DICA: Siga o nosso canal do Telegram para receber rapidamente notícias que impactam o mercado.

Leia mais

Alckmin fala sobre gradualismo e comemora Reforma Tributária

Paola Rocha Schwartz

Pedidos de Recuperação Judicial disparam 94,7% em Março

Márcia Alves

Meta: números batem estimativas, mas mercado não gostou

Autor Convidado

Reforma tributária: cashback dá 50% do imposto na conta de luz

Paola Rocha Schwartz

Governo avalia cerimônia para segunda fase da reforma tributária

Paola Rocha Schwartz

Mudanças no ITCMD impulsionam planejamento sucessório

Rodrigo Mahbub Santana

Deixe seu comentário