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Só 30% dos brasileiros se prepararam para as despesas de 2024

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A pesquisa ainda revelou que 17% dos entrevistados assumiram que não se planejaram para o período.

O ano começou e muitos brasileiros já estão com a cabeça quente pensando como liquidar as contas de janeiro, como o IPVA, IPTU, matrículas, material escolar, uniformes, além das despesas extras no cartão de crédito e as fixas como contas básicas de água, luz, telefone, aluguel e alimentação. De acordo com a pesquisa da fintech Koin, somente 3 em cada 10 brasileiros afirmaram que guardaram dinheiro ao longo de 2023 para aliviar o baque das despesas do início do ano, enquanto 17% assumiram que não planejaram. 

Quando se entende quais são os gastos fixos ao longo do ano, mesmo sendo uma estimativa, consegue-se planejar e buscar a melhor forma de saná-los. Ao criar um plano, o brasileiro pode usar fontes extras como décimo terceiro salário, ou ainda dividir quantias menores ao longo do ano. 

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Para o especialista Fernando Lamounier, educador financeiro e diretor de novos negócios da Multimarcas Consórcios, a educação financeira é o caminho.  “É necessário que a educação financeira seja cada vez mais incentivada. A consciência de gastos e o planejamento para realização de grandes projetos beneficia não apenas o detentor do dinheiro, mas todos ao seu redor”.

O uso da regra 50, 30, 20, ajuda na organização das finanças e prioriza as despesas mais importantes, evitando o endividamento. A regra financeira é simples e separa o orçamento em três partes: 50% para gastos fixos e essenciais, 30% gastos variáveis e que podem ser cortados caso necessário e 20% para investimentos ou criação de um fundo de reserva. 

Para entender melhor a regra, o especialista fez uma simulação com um salário de R$ 2 mil. “Com essa renda por mês você consegue separar R$ 1 mil para gastos fixos, R$ 600,00 com gastos variáveis e R$ 400,00 para investimentos ou reserva de emergencia”

O levantamento da Koin trouxe, ainda, quais são as principais formas de pagamento utilizadas pelos consumidores: 45,8% das pessoas pretendem parcelar as contas para reduzir os impactos, outros 39,5% vão pagar à vista. Já 10,8% vão usar reservas como poupança e investimentos para quitar os boletos.

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A pesquisa também revelou o quanto as pessoas esperam desembolsar no período. Quase a metade (45%) acredita que serão gastos mais de R$ 3 mil. Outros 19,8% devem investir entre R$ 2 mil e R$ 3 mil. Os que vão gastar entre mil e R$ 2 mil são 17,5% e outros 8,8% devem desembolsar entre R$ 501 e mil reais. 

Lamounier também alerta para a importância de acompanhar de perto as receitas e as despesas para poder se manter sempre no azul. “Identificar os pontos de melhoria,  analisar o mercado e traçar os seus objetivos é o básico para o planejamento anual, assim você estará preparado para longos períodos e evitará endividamentos”, analisa o especialista.

Para quem não se planejou, mas pretende quitar as contas em dia, vale lembrar que os pagamentos à vista geralmente oferecem descontos razoáveis, vale negociar e efetuar o pagamento. 


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