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Você lucrou ou perdeu? Descubra as 5 melhores e as 5 piores ações da Bolsa em Setembro

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O mês de setembro foi marcado por altos e baixos no mercado financeiro brasileiro, com desafios que afetaram tanto o IBOV quanto o SMLL. A Nord Research divulgou recentemente ao mercado seu parecer com um levantamento geral as ações que mais subiram e que mais caíram durante o último mês.

Desempenho do IBOV e SMLL em Setembro

O pregão de sexta-feira, 29 de setembro, foi crucial para evitar que o IBOV encerrasse mais um mês em território negativo. O índice fechou o mês com um ganho de +0,71%, enquanto o SMLL, apesar de apresentar um desempenho positivo na última sessão, registrou uma queda de -2,84% no mês.

Embora setembro tenha sido desafiador, vale destacar que o IBOV acumula um ganho de +6,22% no ano, enquanto o SMLL avança +5,06%. Esses números sugerem que, apesar das turbulências recentes, o mercado financeiro brasileiro ainda apresenta oportunidades de crescimento.

Fluxo de Investimento Estrangeiro e suas Implicações

Um dos principais fatores que têm impactado o mercado brasileiro desde junho é o fluxo de investimento estrangeiro. Observa-se que os investidores locais ainda não demonstraram um interesse significativo em ingressar na bolsa de valores, por diversos motivos, como aversão ao risco e preferência por instrumentos de renda fixa.

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Além disso, os investidores estrangeiros, que haviam entrado no mercado brasileiro há alguns meses, começaram a retirar seus investimentos, principalmente devido a preocupações com o aumento do risco fiscal no país. Essa saída de capital estrangeiro teve um impacto negativo no desempenho do IBOV.

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Copom e a Política Monetária Brasileira

Em setembro, houve mais uma reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil. Apesar de um novo corte na taxa Selic ter sido anunciado, o mercado já havia precificado essa decisão. O que surpreendeu foi o tom mais rígido adotado pelo Banco Central em relação às perspectivas de novos cortes na taxa de juros.

O Banco Central expressou preocupações sobre os gastos do governo e o controle da inflação no país, o que levou a um aumento nas taxas de juros futuros. Essa mudança na política monetária afetou negativamente o desempenho da bolsa, já que juros mais altos tendem a atrair investidores para títulos de renda fixa em detrimento de ações.

Cenário Internacional e Impacto nos Juros Futuros

Além dos fatores locais, o cenário internacional desempenhou um papel importante nas movimentações do mercado financeiro brasileiro em setembro. Nos Estados Unidos, o Federal Reserve (Fed) indicou a intenção de manter as taxas de juros em níveis elevados por mais tempo e não descartou a possibilidade de aumentos adicionais.

Essa postura do Fed fez com que os juros futuros nos Estados Unidos continuassem subindo, atingindo os maiores níveis dos últimos 15 anos. A correlação inversa entre os juros americanos e o desempenho da bolsa brasileira significa que a alta dos juros nos EUA pressionou a bolsa brasileira.

Perspectivas para o Mercado Financeiro Brasileiro

Apesar dos desafios enfrentados em setembro, o IBOV conseguiu encerrar o mês com ganhos, ainda que modestos. O mercado permanece otimista em relação às perspectivas de recuperação, mas muitas incertezas persistem.

A retomada do fluxo de investimento estrangeiro é essencial para impulsionar o mercado brasileiro. Além disso, uma melhor percepção em relação aos juros, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, pode influenciar positivamente as ações.

A alta dos preços das commodities, como o petróleo e o açúcar, beneficia empresas do setor, como a Petrobras e a São Martinho. Essas altas de preços também têm o potencial de melhorar os resultados dessas empresas e, consequentemente, suas ações.

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Destaques de Alta e Baixa

No mês de setembro, algumas ações se destacaram tanto pelo lado positivo quanto pelo negativo:

Maiores Altas:

  1. CSN Mineração (CMIN3): As ações da CSN Mineração registraram um ganho de +13,32% no mês, impulsionadas pela recomendação de compra por parte do Morgan Stanley e pelo potencial de descontos em relação ao preço do minério de ferro.
  2. BRF (BRFS3): Com um aumento de +12,72%, a BRF viu suas ações se valorizarem após uma nova investida da Marfrig, que adquiriu 40% de participação na empresa.
  3. Hapvida (HAPV3): A Hapvida apresentou um ganho de +10,33% no mês, beneficiada por revisões positivas de mercado e reajustes de preços.
  4. Petrobras (PETR4): As ações da Petrobras subiram +9,70% devido aos cortes de produção da Opep+ e ao aumento dos preços do petróleo.
  5. São Martinho (SMTO3): A empresa do setor sucroenergético São Martinho teve suas ações valorizadas em +8,66%, impulsionadas pelo aumento dos preços do açúcar devido ao fenômeno do El Niño.

Maiores Baixas:

  1. Grupo Casas Bahia (BHIA3): A empresa, anteriormente conhecida como Via, passou por mudanças em sua estrutura e captou menos capital do que o esperado em um follow-on, resultando em uma queda de -50,39% nas ações.
  2. GPA (PCAR3): O GPA registrou uma queda de -29,15% devido a incertezas relacionadas à empresa após a cisão do Grupo Éxito.
  3. Magazine Luiza (MGLU3): O Magalu teve suas ações desvalorizadas em -23,19% devido à alta dos juros futuros.
  4. Vamos (VAMO3): A Vamos, estreante na composição do Ibovespa, sofreu revisões desafiadoras em suas perspectivas, resultando em uma queda de -16,82%.
  5. Lojas Renner (LREN3): As ações da Lojas Renner caíram -15,44% devido às novas regras de taxação de compras no exterior.

Setembro foi um mês desafiador para o mercado financeiro brasileiro, com diversos fatores impactando o desempenho do IBOV e do SMLL. A recuperação econômica do Brasil continua em foco, e o retorno do fluxo de investimento estrangeiro e uma melhor percepção dos juros podem impulsionar o mercado nos próximos meses.

Os destaques de alta e baixa mostram que há oportunidades e desafios em diferentes setores da economia brasileira. Os investidores precisam estar atentos a essas dinâmicas e buscar uma diversificação adequada de seus portfólios para enfrentar a volatilidade do mercado.

À medida que outubro se inicia, resta aguardar como o mercado se comportará e quais eventos influenciarão as decisões de investimento. O cenário internacional também desempenhará um papel importante, especialmente no que diz respeito às taxas de juros nos Estados Unidos e às commodities.

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