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Wall Street chegou ao Futebol e XP e BTG já estão de olho no mercado brasileiro

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Que o mundo do futebol rende cifras milionárias já é de conhecimento geral, mas nem somente os jogadores estão aptos a lucrarem verdadeiras fortunas nas movimentações que rondam as quatro linhas do gramado.

Os bancos de investimento de Wall Street estão lucrando com o futebol europeu, que é uma fonte lucrativa de receita em um momento em que a atividade de fusões e aquisições desacelera, de acordo com uma reportagem vinculada no Bloomberg. O Goldman Sachs e o JPMorgan Chase estão fornecendo serviços de assessoria em aquisições de clubes históricos e financiamento para as principais ligas. Esse fluxo de capital mostra a influência americana em um jogo tradicionalmente dominado por clubes europeus ricos e seus conselheiros.

Entre as movimentações que estão atraindo os grandes tubarões, estão as especulações da venda do clube Manchester United, um dos mais tradicionais da Inglaterra, e um financiamento de um novo estádio em Barcelona, focado no clube com o mesmo nome da cidade espanhola.

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O dinheiro não está somente na Europa

Apesar de ser o ambiente mais tradicional das movimentações bilionárias, o futebol Europeu não é o único que está chamando a atenção dos grandes conglomerados financeiros.

No Brasil, os bancos de investimentos BTG Pactual (BPAC11) e XP (XP) estão de olho nas oportunidades de receita provenientes do futebol, impulsionados pela mudança na lei que permitiu a criação da SAF (Sociedade Anônima de Futebol) e pelo aumento de investidores e dirigentes em clubes. O primeiro dos “bilionários” a entrar no mercado de SAF por aqui foi Ronaldo Nazário, com experiência prévia em gestão ao adquirir o clube espanhol Real Valladolid, p ex-jogador atualmente é investidor majoritário do Cruzeiro Esporte Clube, time da capital de Minas Gerais.

Ex-atacante Ronaldo compra o Real Valladolid | Esportes | EL PAÍS Brasil

Uma das principais metas das instituições financeiras é estruturar uma liga profissional nos moldes das europeias. “Wall Street chegou ao mundo do futebol”, afirmou David Bick, presidente da Square1 Consulting e consultor especializado em aquisições de clubes de futebol.

“Os principais bancos de investimento perceberam que é uma oportunidade grande demais para ser ignorada.”

Isso representa uma mudança significativa dos primeiros anos de ascensão do futebol, quando um pequeno número de empresas de consultoria ajudou os clubes a abrir seu capital, segundo Bick.

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A situação começou a mudar nos anos 2000, com a aquisição do Chelsea pelo oligarca russo Roman Abramovich e do Manchester United pela família americana Glazer. Os Glazers agora estão vendendo o Manchester United, em uma transação que pode se tornar o maior negócio envolvendo um clube esportivo profissional já registrado, com uma disputa de ofertas bilionárias, proporcionando aos bancos a oportunidade de ganhar taxas tanto de consultoria quanto de financiamento de fusões e aquisições.

Sheikh Jassim bin Hamad bin Jaber Al Thani, presidente do Qatar Islamic Bank e filho do ex-primeiro ministro do país, está trabalhando com o Bank of America (BAC) em sua oferta pelo Manchester, clube que conta atualmente com os brasileiros convocados para defender nossa seleção na copa do Mundo do Catar: Casemiro, Anthony e Fred .

Enquanto isso, o bilionário britânico Jim Ratcliffe está recebendo conselhos dos banqueiros Colin Ryan, Elis Jones e Michael Marsh, do Goldman Sachs, e de outros do JPMorgan, para uma oferta rival. Ratcliffe já obteve financiamento de bancos, incluindo o Goldman Sachs. Na falta de mesas de assessoria dedicadas, os bancos americanos têm alocado profissionais de suas equipes de banqueiros de tecnologia, mídia e telecomunicações para trabalhar em mandatos de futebol.

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