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Da bolsa para a sala de aula? Entenda por que XP Investimentos vai abrir uma faculdade

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  • A XP Inc, anunciou um novo e ambicioso projeto: a XP Faculdade;
  • A intenção da companhia é alinhar sua base operacional ao fomento de profissionais do setor de tecnologia, fomentando o setor e ajudando o deficit de profissionais no mercado que vem afetando a companhia.

Para quem está no mercado de capitais há algum tempo com certeza já se aventurou em algum serviço fornecido pela XP Investimentos (XPBR31). Seja através de sua corretora, suas análises ou até mesmo seus característicos agentes autônomos de investimento, a XP mora no imaginário dos investidores brasileiros. No entanto, a empresa parece estar decidida a levar seu negócio de volta “onde tudo começou”: o setor de educação.

A companhia tem papel essencial na recente explosão de disseminação e de criação de conteúdos financeiros, que ajudaram a trazer uma nova gama de perfis de pessoas físicas para a bolsa de valores, e a empresa está decida a voltar a ter laços fortes com a educação.

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Para isso, o grupo fundado por Guilherme Benchimol anuncia o lançamento oficial da faculdade XP. A iniciativa, que integra a XP Educação, amplia o olhar da empresa no setor ao ir além do DNA da XP em educação financeira.

O projeto nasce com um grande foco na formação de profissionais de tecnologia, por meio de MBAs e cursos livres, e da oferta inicial de cinco cursos de graduação, nas áreas de Sistemas de Informação, Ciência de Dados, Análise de Desenvolvimento de Sistemas, Banco de Dados e Defesa Cibernética.

“Nossa ideia é atender, basicamente, duas grandes dores”, diz Paulo de Tarso, CEO da XP Educação,

“A dificuldade das empresas em contratar e reter profissionais de tecnologia e, ao mesmo tempo, a qualidade da formação nessa área hoje no Brasil.”

Não faltam números para ilustrar o potencial do mercado a ser explorado pela XP Educação. Entre os dados mais recentes, um estudo da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) prevê um déficit no País de 530 mil profissionais na área até 2025. Mais que ajudar a preencher essa lacuna, um dos grandes interesses da XP é suprir sua própria demanda, diante da carência e, por consequência, da disputa cada vez mais acirrada por esse perfil no mercado brasileiro.

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Assim, a XP buscou inspiração no conceito de employer university, difundido por big techs como Amazon e Google, e, no País, por nomes como o Hospital Albert Einstein. Essas e outras empresas têm braços de educação para atender suas carências e formar profissionais já alinhados com suas culturas. Com essa orientação, a metodologia da graduação será baseada em projetos e desafios práticos e reais ligados à operação da XP. E, a partir de cursos 100% digitais, a ideia é apostar no formato adotado no dia a dia da empresa, com muitos profissionais trabalhando remotamente, de diferentes localidades.

“Nossa graduação vai beber muito desses modelos e vai emular, de verdade, um ambiente profissional”, diz Tarso. “Estamos olhando quatro, cinco anos à frente. A ideia é engajar esse profissional já durante a sua formação e isso inclui a possibilidade da oferta de estágios na XP.”


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