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Relatório Cripto: Binance perde na justiça duas vezes; FTX pode voltar; Real Digital não funcionará na Blockchain e mais

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A terceira semana do ano foi baste complicada para várias empresas, principalmente para a Binance que teve duas perdas na justiça brasileira, além de ser investigada nos EUA por envolvimentos com uma exchange acusada de lavagem de dinheiro.

Aqui no Brasil, o Banco Central revelou que o Real Digital não funcionará em uma blockchan como o esperado e o Bradesco busca abrir uma corretora de criptomoedas.

Por fim, o mercado ficou empolgado com a possibilidade da FTX voltar a operar e o token da corretora disparou mais de 30% em um dia.

Se você não teve tempo de acompanhar o mercado de criptomoedas durante a semana, aqui está nosso relatório cripto com o resumo de tudo o que acontece.

Índice de conteúdo

Brasil

Bradesco tokeniza CCB de R$ 10 milhões em operação regulada pelo Banco Central

Bradesco realiza primeira transação de tokenização regulada pelo Banco Central do Brasil

O Bradesco tokenizou uma Cédula de Crédito Bancário (CCB) no valor de R$ 10 milhões, realizando a primeira transação de tokenização do mercado financeiro regulada pelo Banco Central (Bacen). 

A transação ocorreu por meio do sandbox regulatório do Bacen, onde empresas podem fazer testes com projetos inovadores na área financeira. 

O Bacen contou com o apoio da Bolsa OTC Brasil, que negocia ativos usando a tecnologia blockchain.

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Bradesco pode lançar exchange de criptomoedas

Ainda sobre o banco, o Bradesco também estaria estudando o lançamento de uma corretora de criptomoedas. 

O diretor de ações e custódia do banco, André Bernardino, confirmou a informação e ainda afirmou que o mercado de criptomoedas chegou para ficar e que confia no futuro dessa tecnologia. 

Além disso, ele afirmou que o banco já esperava esse momento legal para agir, pois possuía conhecimento sobre o assunto. 

Ainda não há uma data para o lançamento da novidade aos clientes, mas já é possível dizer que essa notícia é uma grande surpresa para o mercado financeiro.

B3 investe em empresa de soluções blockchain e web3 brasileira

A plataforma de criptomoedas, Web3 e blockchain, Parfin, recebeu um investimento surpreendente de 15 milhões de dólares, liderado pela Framework Ventures, com participação de outras empresas como B3 e L4 Venture Builder. 

O investimento ainda depende da aprovação de reguladores do Brasil. 

Com esse aporte financeiro, a Parfin pretende ampliar a adoção institucional de blockchain, oferecendo soluções end-to-end para custódia, negociação, tokenização e gestão de ativos digitais para grandes clientes. 

A empresa também oferece soluções web3 e sistemas para gestão de tesouraria segura, negociação em mais de 20 grandes exchanges e relatórios fiscais.

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Tribunal condena Binance por impedir saque de cliente

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) condenou a Binance, uma das principais exchanges de criptomoedas do mundo, por impedir que um cliente sacasse os fundos depositados em sua conta. 

Em setembro de 2022, a Justiça determinou que a exchange liberasse R$ 75 mil e pagasse R$ 10 mil adicionais por danos morais.

De acordo com a ação, um profissional liberal acionou o TJSP sobre a corretora B Fintech, filial da Binance no Brasil. 

Ele alegou que estava sofrendo de dor abdominal aguda e, ao tentar sacar o dinheiro de sua conta para pagar por exames médicos, não conseguiu. 

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A Binance alegou que havia suspendido os saques de Pix e Ted após o término de sua parceria com uma empresa prestadora do serviço, mas a restrição perdurou por meses.

Condenada a restituir cliente que teve 1,39 bitcoin roubados

Ainda sobre a Binance, a exchange também foi condenada a restituir um cliente que perdeu 1,39 bitcoin após ter sua conta hackeada na plataforma. 

De acordo com a decisão da justiça, a corretora vai ter que restituir ao cliente R$ 145 mil, equivalente à cotação do dia em que os 1,39 BTC foram roubados.

Além disso, o cliente também terá direito a correção monetária de 1% ao mês, desde o incidente ocorrido em outubro de 2022.

Real Digital

Banco Central volta atrás e Real Digital pode não funcionar em blockchain

Por fim, no fim de semana, descobrimos que o Real Digital pode não ser feito dentro de uma estrutura blockchain.

A moeda digital do Banco Central do Brasil (CBDC) seria baseada na tecnologia blockchain, ao menos era isso o que todo mundo imaginava, mas agora essa notícia foi desmentida pelo próprio Banco Central.

Segundo o que apurou o CoinTimes, a CBDC será criada em uma rede DLT (Tecnologia de Registro Distribuído) permissionada, mas não em um blockchain, ou seja, não será descentralizada e só será permitida para uso pelo Banco Central e instituições financeiras, segundo nota enviada ao portal.

Como as informações ainda são bem escassas, ainda não se sabe ao certo que o BC está planejando para esse ativo.

FTX

Ex-CEO acusado de ordenar a abertura de linha de crédito secreta de US$ 65 bilhões para empresa irmã

Falando um pouco sobre a FTX, o ex-CEO da exchange, Sam Bankman-Fried (SBF), teria dado ordens para que seu co-fundador, Gary Wang, abrisse uma linha de crédito secreta de US$ 65 bilhões para a Alameda Research.

As informações são do advogado da FTX, Andrew Dietderich, que afirmou tudo em uma audiência no tribunal de falências de Delaware. 

Dietderich alega que a linha de crédito foi financiada com fundos de clientes da FTX e que era uma maneira secreta de a Alameda conseguir empréstimos sem permissão dos clientes.

Empresa expressa interesse em adquirir a FTX Japan

A alguns dias a corretora recebeu autorização para vender parte de suas subsidiárias ao redor do mundo e no Japão, parece que a FTX Japan já teria interessados.

A Monex Group Inc., uma empresa de serviços financeiros com sede em Tóquio, Japão, estaria interessada em adquirir a FTX Japan. 

Segundo o diretor-executivo da corretora online, Oki Matsumoto, a empresa tem interesse em adquirir a subsidiária da FTX, embora ele não tenha especificado se a Monex estaria fazendo uma oferta pela exchange. 

FTX

Sofreu perdas de US$ 415 milhões em suposto ataque de hackers

Na terça-feira (17) a exchange falida informou que sofreu perdas potenciais de US$ 415 milhões devido a um ataque cibernético. 

De acordo com um relatório enviado pela empresa, os hackers teriam roubado criptomoedas tanto da divisão internacional quanto da FTX.US. 

A FTX estima que a divisão internacional tenha perdido cerca de US$ 323 milhões e a FTX.US, US$ 90 milhões. 

A empresa afirma estar trabalhando com autoridades e especialistas para investigar o incidente e recuperar as perdas.

Corretora pode voltar a operar

A semana também foi abalada com a informação dada por John J. Ray III, o novo CEO da FTX, que a empresa pode voltar a operar.

Segundo ele, “todas as opções estão sobre a mesa” em relação a um possível retorno da FTX à indústria.

Uma das estratégias de Ray para salvar a corretora é a venda de suas subsidiárias, como a FTX Japan, mencionado anteriormente.

FTT dispara 32% após CEO revelar possíveis planos de reativação

Com a notícia dada por Ray, era obvio que o mercado iria se animar e a FTT, token emitido pela corretora, teve um aumento de 32% em um dia.

Ele disse que ainda está tentando descobrir e recuperar ativos da FTX e designou um grupo para explorar a possibilidade de reiniciar a operação internacional da corretora, de acordo com o Wall Street Journal.

FTX Sam Bankman-Fried

Sam Bankman-Fried teria usado a exchange e a Alameda para impulsionar artificialmente projetos de criptomoedas

Falando um pouco sobre o ex-CEO da FTX, Sam Bankman-Fried (SBF) teria usado sua influência na indústria cripto para inflar os preços de algumas moedas por meio de uma estratégia coordenada com a empresa irmã da FTX, a Alameda Research. 

Segundo o New York Times, o ex-CEO teria abordado os desenvolvedores por trás dos projetos, pedindo que eles lançassem seus tokens na exchange e, depois, a Alameda Research teria comprado uma porção desses tokens recém-listados para aumentar artificialmente seu valor. 

Além disso, ainda conforme a reportagem, Bankman-Fried teria oferecido a um grupo seleto de investidores a oportunidade de adquirir as moedas a preços mais baixos, alertando que a segunda chance só estaria disponível a preços mais elevados.

Três homens tentam invadir casa de SBF

Por fim, depois que o mundo descobriu todos os problemas que a corretora enfrentava internamente devido à má gestão de seu CEO, diversas pessoas passaram a cultivar muita raiva contra ele.

Dessa maneira, essa semana também ficamos sabendo da notícia de que três homens tentam invadir casa de Bankman-Fried. O caso foi relatado pelos advogados de Bankman-Fried.

Antes de chegar na residência dos pais de SBF, lugar onde o ex-CEO está cumprindo prisão domiciliar, os homens derrubaram uma barricada de metal que bloqueava a entrada da rua. 

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Ao chegar na porta da residência, um deles saiu do carro e ameaçou um dos seguranças, dizendo que eles não seriam capazes de mantê-los afastados. 

Logo depois, o homem entrou no carro e deixou o local. A política ainda não sabe a identidade dos indivíduos.

Criptomoedas

Universidade nos EUA oferece curso sobre Bitcoin

Notícia boa para o mercado de criptomoedas, já que uma importante universidade dos EUA adicionará um curso sobre Bitcoin em sua grade.

A Texas A&M anunciou em 13 de janeiro que oferecerá um curso sobre Bitcoin para seus mais de 74.000 alunos.

O curso, chamado “Programming Bitcoin”, será ministrado pelo professor associado Korok Ray e abordará o protocolo Bitcoin, ensinando aos alunos como construir uma biblioteca Bitcoin do zero.

De acordo com Ray, a aprovação do curso não foi fácil e só foi possível após meses de trabalho árduo junto ao corpo do comitê curricular da universidade.

aura minerals

Dificuldade de mineração de bitcoin atinge recorde histórico

Falando sobre Bitcoin, essa semana, a dificuldade de mineração de bitcoin atingiu um recorde histórico, segundo dados do pool BTC.com. 

A dificuldade subiu 10,26% e atingiu 37,59 trilhões de hashes, superando o recorde anterior de 36,95 trilhões, alcançado em 20 de novembro. Este foi o maior aumento percentual de dificuldade registrado pela rede em três meses.

Índia pede banimento de ativos digitais no país

Na Índia, o governador do Reserve Bank of India (RBI), Shaktikanta Das, pediu durante um evento recente um banimento geral de ativos digitais no país. 

Das argumentou que as criptomoedas não possuem valor subjacente no mercado e são apenas uma forma de especulação. 

“As criptomoedas deveriam ser banidas, dado seu valor não subjacente no mercado. Assim como todo ativo, todo produto financeiro vem com algum valor subjacente. Portanto, o valor de cripto tem como base o fator ‘faz de conta’”, disse Das.

“Cripto é uma forma de jogo sem nenhum valor subjacente. Nada mais é do que um mundo 100% especulativo”

Completou.

Regulador japonês busca impor regras mais rígidas para as criptomoedas

No Japão, a Autoridade de Serviços Financeiros do Japão (FSA) está buscando impor regras mais rígidas para a indústria volátil das criptomoedas. 

A ideia é submeter a indústria à regulamentação semelhante às utilizadas para bancos e finanças tradicionais (TradFi).

De acordo com um relatório publicado pela Bloomberg, o diretor-geral adjunto da Strategy Development and Management Bureau da FSA, Mamoru Yanase, pediu aos reguladores em todo o mundo que implementem regulamentações mais duras no setor das criptomoedas. 

Yanase afirmou que “se você deseja implementar uma regulamentação eficaz, tem que fazer o mesmo que regulamenta e supervisiona instituições tradicionais”.

ethereum

Rede Ethereum supera marca de 500.000 validadores

A rede Ethereum atingiu um marco importante, superando a marca de 500.000 validadores, de acordo com dados do rastreador BeaconScan. 

Em apenas alguns dias no início de 2023, a rede incorporou quase 7.000 validadores, o que representa um aumento de 1,4% no ano.

Parte desse crescimento ocorreu devido à proximidade da atualização Shanghai, cujos testes devem ocorrer em fevereiro. A atualização permitirá que os validadores possam sacar seus ETH deixados em staking, algo que ainda não é permitido.

SEC bate recorde em ações contra empresas de criptomoedas em 2022

A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) está aumentando sua atuação contra as empresas de criptomoedas. 

Em 2022, o regulador apresentou 30 ações de execução contra companhias e pessoas do setor, o que representa quase dois e meio processos por mês. 

Segundo um relatório da Cornerstone Research, essa foi a maior quantidade de ações da SEC contra empresas de cripto em um único ano, superando 2021 em 50%.

A maioria das ações da SEC envolveu acusações de fraude e oferta de títulos não registrados. 

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Dogecoin lidera entre as criptomoedas ao reduzir sua pegada de carbono

A Dogecoin (DOGE) se destacou entre as criptomoedas no ano passado, ao ser a única moeda a proativamente reduzir sua pegada de carbono em 25%, de acordo com uma pesquisa do Forex Suggest. 

A Dogecoin, que foi criada como uma brincadeira, mas tem agora mostrado que é uma opção financeira viável, graças aos esforços dos desenvolvedores e do CEO da Tesla, Elon Musk.

Segundo a pesquisa, a Dogecoin liberou 1.423 toneladas de emissões em 2021 e em 2022 essa cifra caiu para 1.063 toneladas. Embora a Ethereum também tenha experimentado uma redução nas emissões de CO2, sua emissão anual superou a Dogecoin em 8,3 vezes. 

População de El Salvador tem opinião desfavorável sobre adoção do Bitcoin

De acordo com um estudo recente, apenas 5% da população de El Salvador nunca usou o Bitcoin (BTC). Contudo, 16,9% dos salvadorenhos acreditam que a economia salvadorenha piorou com a adoção do Bitcoin.

O estudo do Instituto Universitário de Opinião Pública da Universidade Centro-Americana (Iudop) revelou que a maior criptomoeda do mercado ainda desperta opiniões negativas entre a população.

Segundo o Iudop, a implementação do BTC na economia salvadorenha não significou mudanças para a economia familiar da população e seu uso foi quase nulo. 

De acordo com o levantamento, 16,9% dos salvadorenhos acreditam que a economia salvadorenha piorou com a adoção do Bitcoin como moeda legal. 

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Outros 65,1% indicaram que a economia permaneceu igual e os 11,7% restantes disseram que melhorou.

Minerador sozinho minera bloco de Bitcoin e lucra R$ 695 mil

Pro fim, o início de 2023 foi marcado por um evento raro no mundo das criptomoedas. Um minerador, de acordo com o administrador da Solo CkPool, Con Kolivas, conseguiu minerar um bloco sozinho da criptomoeda. 

Isso é algo que, segundo ele, é bastante incomum e equivale a uma espécie de sorte única.

Com a alta nos preços do bitcoin, a quantia minerada pelo usuário sortudo equivale a aproximadamente R$ 695 mil. Isso mostra que, mesmo com a competição acirrada, ainda é possível ter sucesso na mineração de criptomoedas, basta ter muita sorte.

Mercado

Autoridades dos EUA investigam Binance por supostamente trabalhar com exchange acusada de lavagem de dinheiro

A semana definitivamente não foi das melhores para a Binance, a corretora está sendo acusada pelas autoridades dos Estados Unidos de ter recebido a maior parte dos fundos que passaram pela exchange Bitzlato, acusada de lavagem de dinheiro e outros crimes financeiros.

De acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ), a Bitzlato ajudou entidades ligadas ao governo da Rússia, que enfrenta sanções dos EUA.

O DOJ afirma que a relação entre as duas exchanges começou em 2018 e que, durante o período de maio de 2018 a setembro de 2022, a Binance se manteve como a principal aliada receptora dos Bitcoins da Bitzlato.

O departamento do Tesouro também afirmou que dois terços dos aliados de recebimento e envio de Bitzlato estão conectados a negócios ilegais com a dark net e outros golpes.

A Binance negou qualquer envolvimento e afirmou estar colaborando com as investigações.

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Binance realiza 22ª queima de token nativo

Pelo menos uma notícia boa para quem é amante da BNB.

A corretora anunciou a conclusão da 22ª queima de seu token nativo Binance Coin (BNB). De acordo com um comunicado, a queima retirou 2,064 milhões de BNB de circulação, o que corresponde a cerca de R$ 3,1 bilhões com base no valor atual da criptomoeda.

Isso pode gerar um efeito de valorização no mercado da criptomoeda. Com menos oferta, sempre há valorização.

Indústria de criptomoedas acumula mais de 7 mil demissões

Devido à crise no mercado e o inverno cripto contínuo, a indústria de criptomoedas vem enfrentando uma onda de demissões, com mais de 7 mil funcionários perdendo seus empregos entre 2022 e 2023. 

De acordo com dados da Bloomberg, sete empresas do mercado de criptomoedas anunciaram cortes significativos de pessoal no início deste ano, incluindo as exchanges Coinbase, Blockchain.com, Crypto.com, Genesis e Huobi. Isso se soma às demissões já ocorridas em 2022.

Os dados da Bloomberg são baseados apenas em anúncios oficiais das empresas e não levam em conta demissões não anunciadas, como as da Binance e Bybit. Além disso, não estão incluídas as demissões regionais, como as anunciadas pela exchange Mercado Bitcoin. Portanto, é possível que o número de pessoas afetadas seja ainda maior.

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Evento de Davos destaca ausência de empresas de criptomoedas

Ainda sobre a crise no mercado e o inverno cripto. Este ano houve uma notável ausência de empresas de criptomoedas no Fórum Econômico Mundial, em Davos.

O vice-presidente da Ripple, Brooks Entwistle, comparou a presença de empresas de criptomoedas em 2022 e 2023 e ficou surpreso com a diminuição da presença.

“Que diferença faz oito meses. Você não poderia andar mais de um metro e meio ou três metros sem ver uma casa de criptomoedas [em 2022].”

Afirmou Entwistle para o CoinDesk.

Digital Currency Group suspende pagamento trimestral de dividendos

A crise da Digital Currency Group (DCG) só piora, com a empresa anunciando essa semana que suspendeu o pagamento trimestral de dividendos, de acordo com uma carta aos acionistas. 

A medida é uma resposta ao atual ambiente de mercado, onde a DCG tem se concentrado em fortalecer seu balanço, reduzindo despesas operacionais e preservando liquidez. 

“Como tal, tomamos a decisão de suspender a distribuição trimestral de dividendos da DCG até novo aviso”, disse o grupo.

Genesis Global Capital planeja entrar com pedido de falência

Falando sobre a Digital Currency Group, a empresa que faz parte do grupo, Genesis Global Capital, planeja entrar com pedido de falência, de acordo com a Bloomberg News. 

A notícia vem semanas após a empresa ter congelado os resgates de seus clientes em 16 de novembro de 2022, seguindo o declínio da exchange criptomoedas FTX.

A Genesis Global Capital foi criada para fornecer serviços de investimento em criptomoedas para clientes institucionais e de varejo. 

No entanto, com o declínio das criptomoedas e a instabilidade do mercado, a empresa tem enfrentado dificuldades financeiras e agora está buscando recuperação através de um pedido de falência.

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Coinbase encerra operações no Japão devido às condições do mercado

A exchange de criptomoedas Coinbase, uma das maiores do mundo, anunciou que está encerrando suas operações no Japão. 

Em uma nota, a empresa afirmou que esta foi uma “decisão muito difícil”, mas necessária devido às “condições do mercado”. Os clientes de sua plataforma no Japão foram instruídos a retirar seus ativos o mais rápido possível.

De acordo com a corretora americana, eles realizarão uma revisão completa de seus negócios no Japão. 

No entanto, eles afirmam estar comprometidos em tornar essa transição o mais suave possível para seus clientes.

Twitter expande recurso de monitoramento de criptomoedas

Mas nem tudo é notícia ruim.

De acordo com informações recentes, o Twitter expandiu seu recurso de monitoramento de criptomoedas, permitindo que os usuários pesquisem o preço de tokens individuais em tempo real através da plataforma de rede social. 

O recurso chamado “Cashtags” foi anunciado no ano passado, e inicialmente incluía apenas Bitcoin e Ether. 

Agora, a plataforma adicionou pelo menos 30 novas criptomoedas, incluindo Tether, XRP, Binance USD, Cardano, Solana, Polygon, Litecoin, Dai, Avalanche, Uniswap, Dogecoin, Shiba Inu, Wrapped Bitcoin, Bitcoin Cash, Ethereum Classic, Stellar, Internet Computer, Decentraland MANA e The Sandbox. 

OKX apresenta reservas totais de US$ 7,2 bilhões

Além disso, a Exchange OKX também publicou nesta quinta-feira (10) uma boa notícia.

Em seu terceiro relatório mensal de Prova de Reservas (PoR) a exchange mostra que possui reservas totais de US$ 7,2 bilhões em Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH) e USDT stablecoin, equivalente a R$ 3,1 bilhões em valores atuais. 

A OKX destaca que esses são os seus ativos “limpos”, ou seja, não incluindo seus próprios tokens no balanço da PoR.

Segundo dados da empresa de análise de blockchain CryptoQuant, a OKX possui a “maior reserva de ativos limpos entre as principais exchanges”. 

Além disso, a taxa de reserva de BTC e de ETH da OKX é de 105%, enquanto a de USDT chega aos 101%. 


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