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Casos de dengue explodem no país: poder público falha

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Número recorde de casos de dengue no Distrito Federal em 2024. Especialistas apontam causas e criticam falta de ações preventivas.

O Distrito Federal enfrenta uma explosão de casos de dengue em 2024, com a maior incidência proporcional do país. Com 551 registros da doença a cada 100 mil habitantes, o DF supera em muito o segundo estado mais afetado, o Acre, com 212 casos por 100 mil habitantes.

A questão levanta a preocupação sobre os motivos dessa alta taxa de infecção. Especialistas citam as chuvas intensas como um fator que favoreceu a proliferação dos mosquitos transmissores. No entanto, eles também apontam para a falta de ações preventivas por parte do poder público e da população como contribuintes para esse cenário preocupante.

Chuvas intensas e falta de ações preventivas contribuem para o aumento dos casos de dengue no Distrito Federal

O Distrito Federal enfrenta uma preocupante explosão de casos de dengue em 2024, com a maior incidência proporcional do país. Os números alarmantes mostram 551 registros da doença a cada 100 mil habitantes, mais que o dobro da segunda maior incidência, no Acre, com 212 casos por 100 mil habitantes. O aumento significativo nos casos de dengue levanta questões sobre as causas dessa situação preocupante.

Especialistas apontam que as chuvas intensas que ocorreram no início de 2024 podem ter contribuído para o surto. O professor Bergmann Morais Ribeiro, do Departamento de Biologia Celular da Universidade de Brasília (UnB), explicou que as chuvas favorecem o aumento do número de mosquitos vetores, essenciais para a propagação da doença. A umidade e o acúmulo de água em recipientes propícios à reprodução dos mosquitos tornam-se um ambiente ideal para o surto.

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No entanto, especialistas também apontam para a falta de ações preventivas por parte do poder público e da população como um fator significativo para a alta incidência da dengue. Sérgio dos Santos Bocalini, vice-presidente da Associação dos Controladores de Vetores e Pragas Urbanas, destacou a importância de ações como educação ambiental para reduzir os criadouros do mosquito, além do combate efetivo ao mosquito adulto. Ele também ressaltou a necessidade de monitoramento eficaz dos locais com presença da doença.

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Diante desse cenário alarmante, medidas de prevenção e controle da dengue tornam-se imperativas para proteger a população do Distrito Federal e conter a propagação da doença. A falta de ações efetivas pode resultar em consequências ainda mais graves para a saúde pública na região.

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Redução nos investimentos

Enquanto as chuvas são eventos naturais incontroláveis pelo governo, as ações de prevenção e combate à dengue são de sua responsabilidade. Nos últimos 10 anos, o Distrito Federal viu uma preocupante queda nos investimentos destinados à prevenção de arboviroses, somando uma redução de R$ 241 milhões.

De 2022 para 2023, os investimentos diminuíram em aproximadamente R$ 10 milhões, caindo de R$ 38,1 milhões para R$ 29,5 milhões. Como resultado, o DF registrou quase 30 mil casos prováveis e seis mortes causadas pela dengue até segunda-feira (29/1), entre 1º de janeiro e o último fim de semana. São exatamente 29.492 casos prováveis da doença, com investigações em curso para determinar se outras 24 mortes estão relacionadas à dengue.

Além disso, a falta de investimentos afetou a disponibilidade de agentes de saúde e vigilância. O Distrito Federal não contratava novos profissionais para essas áreas há 11 anos, e os contratos temporários que foram firmados no segundo semestre de 2023 não foram renovados.

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De acordo com dados do Portal da Transparência do DF, em setembro de 2023, a rede pública contava com 3.434 agentes Comunitários de Saúde (ACSs) e agentes de Vigilância Ambiental (AVAs), sendo 776 deles temporários, que foram dispensados com o término dos contratos.

No período de 2013 a 2023, o DF tinha um orçamento total de R$ 492,46 milhões para a prevenção de arboviroses, mas apenas R$ 251,40 milhões foram gastos. Isso significa que, ao longo dos últimos 10 anos, deixaram de ser investidos R$ 241,46 milhões na luta contra a dengue.


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