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A Pague Menos (PGMN3) tomou uma decisão significativa na última segunda-feira (4), ao aprovar o início do processo de transição para a posição de diretor presidente da companhia. O escolhido para suceder Mário Queirós, que ocupou o cargo por 8 anos, é Jonas Marques. A transição terá início em 4 de janeiro de 2024 e será concluída em 4 de abril do mesmo ano.
A notícia foi bem recebida pelo mercado, com os ativos da Pague Menos registrando um aumento de 5,67%, chegando a R$ 3,54. A equipe de pesquisa do Bradesco BBI avaliou o anúncio como positivo, destacando que essa mudança representa a continuação do processo de profissionalização da empresa, que teve início antes de seu IPO em 2021.
Segundo o Bradesco BBI, a escolha de Jonas Marques como novo CEO é vista como adequada para liderar um novo ciclo focado na rentabilidade e no atendimento ao cliente. Marques também possui um profundo conhecimento do setor farmacêutico, o que o torna uma escolha sólida para a liderança da empresa. Além disso, ele contará com o apoio de Mário Queirós, o atual CEO, que permanecerá como membro do Conselho.
O foco de curto prazo da Pague Menos continua o mesmo, com ênfase em desbloquear sinergias da Extrafarma e reduzir sua atual alavancagem financeira, como apontado pelo Bradesco BBI.
Por outro lado, o JPMorgan observou que a mudança na liderança não é surpreendente, considerando as tendências operacionais desafiadoras, a alta alavancagem e a complexa reestruturação das operações da Extrafarma, que têm limitado os planos de crescimento e expansão da empresa. Embora a profissionalização da gestão seja vista como positiva, o JPMorgan acredita que, no cenário atual, a mudança de liderança pode impactar negativamente as ações da empresa.
Em termos de recomendações, o JPMorgan optou por manter uma classificação neutra, levando em consideração fatores como valuation (com um potencial de valorização de 19% em relação ao preço-alvo de R$ 4,00), alta alavancagem (com uma relação Dívida Líquida/Ebitda de 3,1x para 2023) e risco de execução relacionado à expansão da margem Ebitda (de 4,1% em 2023 para 5,4% em 2026), conforme mencionado pelo Bradesco BBI.
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A transição na presidência da Pague Menos é um marco importante para a empresa e será acompanhada de perto pelos investidores. O mercado estará atento às ações que serão tomadas sob a liderança de Jonas Marques e como a empresa planeja enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades em seu setor altamente competitivo.
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