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Dólar recua com sinais de desaceleração da inflação

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O dólar caiu hoje devido a sinais de desaceleração da inflação, mas ainda acumula alta de 1,5% no mês.

Nesta sexta-feira, o mercado financeiro observou uma queda no valor do dólar, impulsionada por dados de inflação abaixo das expectativas tanto nos Estados Unidos quanto na Europa. Esses números aliviaram momentaneamente as preocupações em relação a novos aumentos nas taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed) e pelo Banco Central Europeu (BCE).

Entretanto, a tarde trouxe um clima de cautela após a notícia de que a Câmara dos Estados Unidos rejeitou a proposta do Partido Republicano para evitar um possível “shutdown” do governo, levando o dólar a se afastar das mínimas do dia.

No cenário doméstico, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, reiterou sua postura cautelosa, destacando que a “barra para aumentar o ritmo de corte da Selic está ligeiramente mais alta.” A taxa Ptax de setembro fechou em R$ 5,0076, com uma queda de 0,79% no dia, porém, acumulando um aumento de 1,74% no mês e uma queda de 4,03% no ano.

O dólar à vista fechou em baixa de 0,26%, a R$ 5,0268, após oscilar entre R$ 4,9884 e R$ 5,0355. Na semana, a moeda subiu 1,91%, enquanto em setembro, a alta foi de 1,53%. No entanto, no acumulado do ano, a divisa cai 4,80%. Às 17h04, o dólar futuro para novembro caía 0,24%, atingindo R$ 5,0470.

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No cenário internacional, o índice DXY teve uma leve baixa de 0,03%, alcançando 106,192 pontos, após registrar aumentos de 2,47% em setembro e 2,60% no ano. O euro teve um pequeno aumento de 0,07% no dia, atingindo US$ 1,0572, mas acumulou uma queda de 2,49% em setembro e uma redução de 1,23% no ano.

A libra esterlina teve uma leve queda de 0,03% no dia, chegando a US$ 1,2202, acumulando uma baixa de 3,71% em setembro, porém, apresentando um aumento de 0,88% no ano. Este cenário revela uma complexa dinâmica dos mercados globais, influenciada por fatores econômicos e políticos tanto no Brasil quanto no exterior.

NY encerra setembro em impasse e Ibovespa sobe

O mercado financeiro em Nova York encerrou o mês de setembro em um estado de incerteza, com as bolsas registrando uma sessão volátil.

As ações tiveram um início positivo, impulsionadas pelo índice de Preços ao Consumidor (PCE) abaixo das expectativas, mas o dia terminou sem uma direção clara, já que os investidores mantiveram um olhar atento ao impasse nas negociações entre os partidos democrata e republicano no Congresso dos Estados Unidos. Este impasse envolve medidas para evitar um possível “shutdown” do governo a partir de domingo.

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O Dow Jones caiu 0,47%, encerrando o dia aos 33.507,50 pontos, enquanto o S&P500 recuou 0,27%, atingindo 4.288,05 pontos. O Nasdaq, por outro lado, teve um ganho de 0,14%, fechando aos 13.219,32 pontos.

Na semana, o Dow Jones registrou uma queda de 1,34%, o S&P500 baixou 0,74% e o Nasdaq ganhou 0,06%. No acumulado do mês, esses índices apresentaram quedas significativas, com 3,50%, 4,87% e 5,81%, respectivamente.

Enquanto isso, no Brasil, o Ibovespa manteve seu desempenho positivo pelo terceiro dia consecutivo, encerrando com um aumento de 0,72%, alcançando 116.565,17 pontos. Na semana, o índice registrou um ganho de 0,48%, e no mês, o avanço foi de 0,71%. No acumulado do ano, o Ibovespa apresenta uma alta de 6,22%.

O volume financeiro do dia atingiu R$ 19,9 bilhões, ficando abaixo da média diária de agosto, que foi de R$ 25,424 bilhões.


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