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Dólar cai 1,52% em meio a otimismo global e fecha abaixo de R$ 5, influenciado por balanços corporativos e formação da Ptax de fim de mês.
O dólar registrou queda de 1,52% frente ao real nesta quinta-feira, fechando a R$ 4,980, impulsionado pelo otimismo nos mercados globais após divulgação de balanços corporativos positivos nos EUA, Europa e China.
A moeda norte-americana ficou abaixo dos R$ 5 pela primeira vez desde 18 de abril. Investidores que apostam na queda da moeda no mercado futuro também contribuíram para a baixa nas cotações. Além disso, o dólar reagiu aos dados mais fracos do que o esperado sobre o desempenho da economia norte-americana no primeiro trimestre.
Dólar encerra abaixo dos R$ 5 em meio a cenário global otimista e dados econômicos dos EUA
O dólar fechou a R$ 4,980, em queda de 1,52% frente ao real nesta quinta-feira, influenciado pelo otimismo nos mercados globais após divulgação de balanços corporativos positivos nos Estados Unidos, Europa e China. A moeda norte-americana encerrou a sessão abaixo dos R$ 5 pela primeira vez desde 18 de abril.
Investidores com apostas na queda da moeda no mercado futuro aproveitaram o cenário favorável para contribuir com a baixa nas cotações. Na sexta-feira, ocorre a disputa pela formação da Ptax de fim de mês, taxa de câmbio calculada pelo Banco Central que servirá de referência para a liquidação de derivativos no início de maio.
No cenário norte-americano, o crescimento econômico desacelerou mais do que o esperado no primeiro trimestre, com o PIB crescendo a uma taxa anualizada de 1,1%. A expectativa de economistas consultados pela Reuters era de um avanço a uma taxa de 2,0%. O dado mais fraco tende a sustentar esperanças de que o Federal Reserve seja mais brando na condução da política monetária.
No Brasil, o Senado promoveu sessão de debates temáticos, com a participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad; da ministra do Planejamento, Simone Tebet; e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. A expectativa é de que a taxa Selic seja mantida nos atuais 13,75% no encontro de política monetária da próxima semana. O nível elevado da taxa tem gerado críticas do governo, que alega restringir a atividade econômica e a oferta de crédito.
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