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Ibovespa sobe 0,25%; Aéreas se destacam

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Ibovespa fecha com leve alta; companhias aéreas ganham impulso com possível ajuda do governo.

O Ibovespa teve um dia de volatilidade, com influência do mercado de opções sobre ações, mas conseguiu encerrar em território positivo, registrando um aumento moderado de 0,25%, atingindo 127.635,65 pontos. No entanto, na semana, o índice sofreu uma queda de 2,56%. O volume financeiro movimentado atingiu R$ 27,4 bilhões.

Um dos destaques do dia foram as ações de companhias aéreas, que tiveram um desempenho positivo devido às notícias de que o governo está preparando um pacote de medidas para apoiar o setor em colaboração com o BNDES. GOLL4 liderou os ganhos do Ibovespa, subindo 6,02% para R$ 7,04, seguida de perto por AZUL4, que teve um aumento de 3,88% a R$ 13,11. Além disso, BRFS3 também figurou entre as maiores altas, com uma valorização de 4,75% a R$ 13,00.

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No entanto, os principais bancos não tiveram uma direção única, com algumas ações fechando em alta e outras em baixa. BBAS3 teve um ganho de 1,05%, SANB11 subiu 1,00%, enquanto ITUB4 teve um aumento de 0,24%. Por outro lado, BBDC3 caiu 0,93% e BBDC4 baixou 0,19%.

Entre as ações de blue chips, PETR3 teve uma leve queda de -0,08%, enquanto PETR4 registrou uma baixa de -0,53%. VALE3 recuou 1,30%, e BRAP4, acionista da mineradora, também teve uma perda de -1,34%.

As principais baixas ficaram por conta de LWSA3, com -2,04%, RADL3, que teve uma queda de -1,82%, e SLCE3, com uma redução de -1,46%.

Mudança nas perspectivas sobre o Fed e impasse fiscal afetam o mercado de câmbio brasileiro

O mercado de câmbio brasileiro fechou a semana com um cenário de relativa estabilidade, mas não sem sua dose de volatilidade. O dólar encerrou as negociações desta sexta-feira com uma leve baixa de 0,09%, cotado a R$ 4,9268, porém, acumulou um aumento de 1,43% ao longo da semana. O que explica essa oscilação? A resposta está nas mudanças nas expectativas em relação às políticas do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, e em questões fiscais domésticas.

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No cenário internacional, o dólar havia ganhado força anteriormente, mas os investidores reavaliaram suas posições ao longo da semana. Agora, a visão predominante é de que o início do afrouxamento monetário pelo Fed, anteriormente previsto para março, foi adiado para maio. Isso levou a uma correção nos mercados, com os investidores voltando a comprar ativos de risco.

Enquanto isso, no Brasil, a questão fiscal permanece uma preocupação. As negociações em torno da Medida Provisória (MP) da reoneração da folha de pagamento geraram incertezas. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, anunciou a revogação da MP e a manutenção do projeto de desoneração aprovado pelo Congresso, adicionando mais um elemento de volatilidade ao mercado.

Além disso, a fuga de capital estrangeiro da bolsa brasileira também impactou o câmbio. Os investidores retiraram R$ 735 milhões na quarta-feira, revertendo o saldo positivo de janeiro para um resultado negativo de R$ 60 milhões. Esse movimento reflete as incertezas em relação ao corte de juros pelo Fed, o que reduz o atrativo dos mercados emergentes.

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No fechamento, o DI para Jan25 subiu a 10,100%, (de 10,088%, ontem). O DI Jan26 caiu a 9,745% (de 9,755%). O Jan27, a 9,880% (de 9,927%); o Jan29, a 10,300% (10,361%); Jan31, a 10,550% (10,615%); e Jan33, a 10,660% (10,733%).


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