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Insider Trader? CVM segue “na cola” da Americanas

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A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) informou na sexta que abriu mais dois processos para investigar eventos ligados à Americanas (AMER3), que pediu recuperação judicial após ter detectado um rombo contábil de R$ 20 bilhões em 11 de janeiro.

Um deles é para investigar possível uso de informação privilegiada (insider trading), em meio a relatos de operações suspeitas às vésperas do anúncio da inconsistência contábil. O outro é para apurar eventuais irregularidades envolvendo informações contábeis.

A cada dia novas informações surgem sobre a grande polêmica fiscal da Americanas, e os únicos investidores que pareciam não saber que o desastre estava por vir eram os minoritários.

Segundo reportagem do portal O Globo, diretores da Americanas venderam ações meses antes da revelação do rombo de R$ 20 bilhões.

Documentos publicados pela própria empresa em seu portal de relacionamento com investidores mostram venda de mais de R$ 210 milhões em papéis da empresa pela diretoria no segundo semestre de 2022.

O ex-CEO da Americanas, Sergio Rial, que renunciou após nove dias no cargo e revelou a discrepância de R$ 20 bilhões no balanço da companhia, informou a investidores que a empresa terá que republicar resultados financeiros de trimestres anteriores. E que a prática contábil que originou o problema de R$ 20 bilhões, conhecida no mercado como “risco sacado”, era usada há muito tempo, remontando talvez a até 10 anos.

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Nesse tipo de transação, o banco compra com deságio a dívida da empresa com o fornecedor. Depois de um prazo estipulado, a companhia tem que pagar o banco (e não mais o fornecedor).

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Essas transações deveriam ter sido contabilizadas como dívida bancária, uma vez que a Americanas tinha que pagar ao banco, mas, segundo Rial, a dívida era contabilizada como “conta de fornecedores”.

“É como você pagar um produto de R$ 10 à vista por R$ 9 utilizando o dinheiro do banco, pagar o banco a prazo por R$ 9,50 e contabilizar apenas R$ 9. Isso é computado como se fosse uma dívida com o dono da loja do produto, e não com o banco — o que incorre em despesas de juros ao longo do tempo”,

Explica a analista de ações da Nord Research, Danielle Lopes.

Rial estima que os impactos dessas inconsistências sejam de R$ 20 bilhões, mas o mercado teme que a auditoria externa confirme uma alavancagem ainda maior.

O BTG também sabia?

 Segundo informações que estão circulando nas redes sociais, em especial em um perfil de um dos sócios da CarteiraZ, Rafael Zattar, o envolvimento do BTG Pactual com a Americanas vai além do que aparenta para a grande massa.

Em uma lista de fundos de investimentos que estão shorteados na Americanas, os fundos do BTG Pactual lideram as maiores posições vendidas.

Os famosos “shorts selling”, (ou vendas em descoberto como conhecido no Brasil) são uma das opções mais interessantes do mercado de ativos.

Esse método de investimento busca priorizar desvalorização de ações. Pode parecer confuso então vou explicar um pouco mais. 

Em resumo, a venda em descoberto consiste em “emprestar” ações e depois vende-las. 

Para entender como essa venda aposta na desvalorização das ações é preciso entender como funciona esse “empréstimo”. Um investidor “aluga” uma ação que ele não possui em sua carteira, e a vende. 

Pessoalmente, gosto de visualizar essas informações em números para entender melhor, então segue um exemplo: 

Um investidor “aluga” um ativo de 10 dólares e o vende por esse valor, contudo, o pagamento desse “aluguel” é realizado posteriormente, quando o investidor é obrigado a comprar novamente a ação e devolvê-la ao credor original. Neste momento, se o preço da ação for menor que os 10 dólares iniciais, digamos que 6 dólares, o investidor que vendeu em descoberto lucrou 4 dólares. 

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Mas o que realmente chama atenção, é a lista ser chefiada pelos fundos de investimentos do banco de André Esteves.

BTG recomendou a compra mas estava vendido?

O que deixa uma pulga atrás da orelha do mercado é que a mais recente análise do banco para os ativos da Americanas era uma recomendação de compra, com um preço-alvo estipulado em R$ 29.

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O BTG participou diretamente na conferência com o ex-CEO da companhia, Sergio Rial, na qual ele prestou esclarecimentos sobre as inconsistências contábeis averiguadas, e que mostra uma relação ainda mais direta do Banco com a Americanas.

Investidor pessoa física ganhou 5 milhões com queda

Engana-se quem pensa que só os grandes players do mercado aproveitaram a queda para lucrar (ou evitar prejuízo). Um pouco antes do comunicado ao mercado que revelou a bomba da Americanas para investidores, uma movimentação atípica chamou a atenção do mercado.

A suspeita ganhou mais força porque a operação aconteceu no apagar das luzes do pregão, pouco após às 17h: a ordem de uma put (venda à descoberto do papel) de 917.100 ações usando a plataforma da XP. Em poucos minutos, uma única ordem com um volume nove vezes superior à media negociada no mesmo dia.

Esse foi o volume conseguido na contraparte, pois o pedido era de 1,2 milhão de ações. Até às 18h32, quando a central de sistemas da CVM disponibilizou publicamente o documento oficial da empresa, não havia motivos para essa movimentação atípica com a ação da Americanas. Ou não deveria existir. O valor da operação de R$ 331.922 jogava a ação para a casa dos R$ 2,77.

Para um papel que fechou o dia cotado a R$ 12, a desvalorização passava dos 75%. “A expectativa é um lucro de 15 vezes esse valor”, diz uma fonte de mercado, citando a possibilidade de um retorno de mais de R$ 5 milhões em uma noite. Para os tubarões de mercado, alguns milhões a mais na carteira podem não fazer muita diferença.

Mas no caso de um investidor pessoa física, esse retorno é condizente com qualquer vídeo distribuído nas redes sociais que vende o sonho da riqueza instantânea no mercado de capitais. “Foi tudo muito atípico, o horário… É difícil julgar, mas tem indícios de uso de informação privilegiada”, diz um operador de mercado.

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Ação da Americanas sobe mais de 10%

Os papéis da Americanas SA (AMER3) estão mais uma vez entre as maiores valorizações da bolsa, subindo 10,83% (R$ 1,33). Analistas afirmam que não há muitas novidades a respeito da varejista e que a procura pelas ações é mais um movimento especulativo do que fundamentalista.

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Sobre a Americanas 

Em 87 anos de vida, a empresa conta com mais de 1.127 lojas com presença em todo o território nacional e com 4 centros de distribuição, em São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Uberlândia, atuando também no comércio eletrônico, representado pela B2W – Companhia Digital. A rede comercializa mais de 60.000 itens de 2.000 fornecedores diferentes, o que faz com que a Lojas Americanas detenha uma grande participação do comércio brasileiro de brinquedos, bombonière, lingerie, CDs e DVDs, jogos, higiene e beleza e utilidades domésticas. 
 
Recentemente, a Americanas protagonizou uma das maiores polêmicas da década na bolsa de valores brasileira, ao anunciar um rombo estimado de R$ 40 bilhões devido a erros de operações em uma estratégia conhecida como risco sacado. A empresa luta contra a falência em um processo de recuperação judicial. 


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