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Investimentos via plataformas em fundos de varejo cresce 100 vezes em uma década

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O volume total de dinheiro investido em fundos de investimento no varejo (sejam eles de renda fixa, variável ou multimercados) aumentou de R$ 470 bilhões em 2013 para R$ 1,6 trilhão em 2023. Neste mesmo período de dez anos o montante investido por meio das plataformas digitais, que ganharam bastante visibilidade desde então, cresceu dez vezes, chegando a R$ 222 bilhões em julho de 2023. Atualmente, esses fundos acessados pelas plataformas representam 15% do total investido neste tipo de produto. Há dez anos, esse volume era de apenas 0,5%.

O executivo Filipe Ferreira, diretor de Nelogica para Comdinheiro, avalia que a expansão das plataformas digitais de investimento também levou a uma grande diversificação de produtos, mudando a dinâmica do mercado.

“Os novos canais de distribuição de fundos serviram como um grande pulmão para oxigenar essa indústria. Antes dessa modernização e pulverização, basicamente os investidores de fundos tinham como opção os fundos dos próprios bancos dos quais eram clientes”, diz Ferreira.

Uma distinção fundamental entre plataformas de investimento e instituições bancárias tradicionais é a variedade de opções oferecidas ao investidor. Enquanto bancos geralmente limitam suas ofertas aos produtos próprios ou de parceiros específicos, as plataformas de investimento proporcionam acesso a uma ampla diversidade de fundos, geridos por diversas assets do mercado. Isso permite que o investidor tenha liberdade para escolher as opções que melhor atendem ao seu perfil e objetivos, sem ficar restrito às opções de um único banco ou instituição.

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Posteriormente, a própria diversificação de plataformas digitais de investimentos estimulou o setor a oferecer uma gama maior e mais atrativa de produtos, de acordo com o diretor de Nelogica. Em julho de 2013, acrescenta Ferreira, o Brasil contava com menos de 50 mil os cotistas destes fundos de varejo – ante 9,5 milhões de fundos em geral. Atualmente, são quase 8 milhões de um total de 23,3 milhões de cotistas.

“A maior competição e granularidade de alternativas de investimentos em fundos foi muito benéfica para os investidores pessoa física, especialmente, pois gerou fundos melhores e mais simples de serem buscados”, finaliza Ferreira.


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