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Hoje na bolsa, Marfrig sobe 4,07% com aumento de participação na BRF, enquanto Pão de Açúcar lidera perdas na Bolsa.
No pregão mais recente, o Ibovespa apresentou movimentos mistos, com a Marfrig (#MRFG3) se destacando com a maior valorização, avançando 4,07% e atingindo R$ 7,42. Essa alta foi impulsionada pela notícia de que a Marfrig aumentou sua participação na BRF (#BRFS3) de 33,3% para 35,7%.
Enquanto isso, a BRF também registrou ganhos, subindo 1,28% e atingindo R$ 9,47. A segunda maior valorização do dia ficou com a Via (Valeo Pharma) (#VIIA3), que teve um aumento de 2,74%, fechando a R$ 0,75. Já a Hapvida (#HAPV3) apresentou um crescimento de 1,81%, atingindo R$ 4,50.
Por outro lado, a maior queda do dia foi registrada pela Pão de Açúcar (#PCAR3), que sofreu uma redução de 6,90% e fechou a R$ 4,05. Essa queda foi influenciada pela redução do preço-alvo da ação pelo Bank of America (BofA). Outras empresas que apresentaram perdas notáveis incluem Lojas Renner (#LREN3), com queda de 5,38%, e Totvs (#TOTS3), com declínio de 4,91%.
Enquanto o setor de petróleo, representado por Petrobras (#PETR3) e (#PETR4), permaneceu relativamente estável, outras empresas do setor financeiro, como Banco do Brasil (#BBAS3) e Itaú (#ITUB4), registraram recuos na véspera das decisões de política monetária dos bancos centrais americano e brasileiro. O Banco do Brasil caiu 1,14%, enquanto o Itaú teve uma queda de 0,44%.
Investidores demonstram cautela pré-decisões do Fed e Copom, enquanto incertezas sobre o cenário fiscal no Brasil persistem
O mercado financeiro brasileiro e internacional viveu um dia de cautela nesta terça-feira (19), com o dólar encerrando sua sequência de quedas e fechando em alta em relação ao real. O motivo por trás dessa mudança de curso estava na proximidade das decisões do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, e do Comitê de Política Monetária (Copom) do Brasil.
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A expectativa em torno dessas reuniões era amplamente antecipada. No caso do Fed, os investidores esperavam que a instituição mantivesse as taxas de juros inalteradas, enquanto no Brasil, o Copom era esperado para cortar a Selic em 0,5 ponto percentual. No entanto, as incertezas surgiram em ambos os cenários.
Nos Estados Unidos, a dúvida pairava sobre por quanto tempo o Fed manteria as taxas de juros elevadas como uma medida para conter a inflação. Essa incerteza impactou o dólar, que registrou picos de alta no meio da tarde.
No cenário brasileiro, as preocupações se concentraram no aspecto fiscal. Uma entrevista do economista-chefe e sócio da Warren, Felipe Salto, gerou agitação nos mercados ao afirmar que a meta fiscal de 2024 só seria cumprida se o governo conseguisse elevar a arrecadação em pelo menos R$ 120 bilhões e contingenciar cerca de R$ 50 bilhões em despesas. O relator do Orçamento, deputado Danilo Forte, também levantou dúvidas sobre a capacidade do governo de atingir a meta de déficit zero.
Diante desses cenários incertos, o dólar à vista fechou o dia com uma alta de 0,35%, atingindo R$ 4,8730, enquanto o dólar futuro para outubro subiu 0,33%, chegando a R$ 4,8795. O mercado permanece atento às próximas decisões e aos desdobramentos que podem impactar as moedas e as economias globais.
Por fim, no fechamento, o contrato de DI para jan/24 subiu a 12,270% (de 12,268%, ontem); o jan/25, a 10,495% (de 10,426%); o jan/26, a 10,180% (de 10,090%). O jan/27 subiu a 10,445% (de 10,341%); jan/29 caiu a 10,980% (de 10,887%); e o jan/31 cedeu a 11,300% (de 11,194%).
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