Guia do Investidor
banco central 6.jpg
Notícias

Mercado se preocupa com Mantega ou Mercadante no comando do BC

Nos siga no Google News

Continua após o anúncio

Intensificando o crescente atrito com o mercado de capitais, a cúpula petista cogita uma indicação ao BC completamente contrária as expectativas construídas pelo setor financeiro.

O presidente do PT, Gleisi Hoffmann, protocolou uma ação popular na Justiça do DF contra Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central.

De acordo com informações, a cúpula petista está cogitando uma indicação ao BC completamente contrária as expectativas construídas pelo setor financeiro.

“Se abstenha de fazer novos pronunciamentos de natureza político-partidárias, e se obrigue à total abstenção de realização de pronunciamentos que denotem possível interferência na independência e imparcialidade impostas ao presidente do Banco Central”, pediu Gleisi Hoffmann para Roberto Campos Neto.

Em informações, foi divulgado que o PT está fazendo pressão para criar um clima insuportável para o presidente do Banco Central e, assim, antecipar a sua saída do cargo, prevista para ocorrer em dezembro. Isso, para que Lula, faça uma possível indicação de um companheiro da ‘velha guarda’, em um cenário extremamente insatisfatório para o mercado.

 “Na hora que eu tiver que escolher o presidente do Banco Central, vai ser uma pessoa madura, calejada, responsável, alguém que tenha respeito pelo cargo que exerce e alguém que não se submeta a pressões de mercado, e que faça aquilo que for de interesse de 213 milhões de brasileiros”, disse o presidente da República.

Guido Mantega e Aloizio Mercadante são os nomes mais citados e polêmicos em pauta, acompanhados pelo ex-diretor do BC, Luiz Awazu.

Leia mais  Banco Central recebe propostas para limitar prazo do rotativo e reparcelar dívida

BC se tornou a ‘única âncora’ do mercado, diz Goldman Sachs

De acordo com Alberto Ramos, economista-chefe para a América Latina do Goldman Sachs, em entrevista a Bloomberg, o Banco Central (BC) do Brasil se tornou a principal âncora de confiança do mercado diante do agravamento da situação fiscal do país. Os riscos de alta na taxa Selic estão aumentando, embora ainda sejam baixos. Ramos na entrevista, que há uma possibilidade crescente de que o desequilíbrio econômico force o BC a elevar a taxa básica de juros.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgado recentemente ficou acima do esperado, aumentando a pressão sobre o BC. Combinado aos riscos fiscais, isso torna improvável um corte na taxa Selic na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Atualmente, a taxa está em 10,50% ao ano, e deve permanecer nesse nível até que os riscos econômicos diminuam e a inflação se alinhe com a meta de 3%.

O mercado de juros, que antes esperava uma redução na Selic, agora prevê a possibilidade de um aumento, podendo chegar a 11% até o final do ano. Essa mudança nas expectativas reflete a crescente preocupação com a estabilidade fiscal do país.

Leia mais  Banco Central vai acabar com TED e DOC

A situação se intensificou após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressar suas preocupações sobre as perspectivas fiscais em uma reunião fechada com investidores. Apesar de uma recente declaração do ministro sobre a apresentação de opções para cortes de despesas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter trazido algum alívio ao mercado, os contratos de juros futuros para janeiro de 2029 permanecem próximos dos níveis mais altos desde maio de 2023.


Nos siga no Google News

DICA: Siga o nosso canal do Telegram para receber rapidamente notícias que impactam o mercado.

Leia mais  BC da Argentina opta por manter taxa de juros em 133%

Leia mais

Drex será mais inovador que o Pix, afirma Roberto Campos Neto

Fernando Américo

Credibilidade do Governo cai: BC revela déficit R$ 40 bi acima das expectativas

Paola Rocha Schwartz

Economistas alertam: Crescimento acelerado no Brasil pode exigir alta de juros

Paola Rocha Schwartz

Ex-diretora do BC defende alta da Selic para 12,25%

Paola Rocha Schwartz

Banco Central quer integrar IA e monetização de dados ao Pix

Guia do Investidor

Dólar dispara para R$ 5,69 em meio à alta da dívida pública

Paola Rocha Schwartz

Deixe seu comentário