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O fim? BB e Bradesco fazem oferta para “tirar” Cielo (CIEL3) da Bolsa

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A Cielo (CIEL3) está prestes a passar por uma transformação significativa no mercado de ações, pois seus controladores, o Banco do Brasil e o Bradesco, lançaram uma oferta de compra para adquirir todas as ações em circulação da empresa por R$ 5,35 por ação. Esse movimento, se bem-sucedido, resultará na saída da Cielo do Novo Mercado da B3 e na conversão de seu registro de companhia aberta da categoria “A” para “B”, com implicações nas negociações de suas ações.

A oferta, anunciada em um fato relevante divulgado nesta segunda-feira (5), representa um ágio de apenas 6,36% sobre o preço de fechamento das ações da Cielo, que encerraram o dia a R$ 5,03. Atualmente, o Banco do Brasil e o Bradesco detêm 58,71% do capital da Cielo, que é composto por um total de 2,717 bilhões de ações ordinárias. No entanto, apenas 40,57% dessas ações estavam em circulação em 30 de setembro de 2023, o que corresponde a 1,102 bilhão de papéis.

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Se os controladores conseguirem a adesão de 100% dos detentores dessas ações em circulação, a operação para retirar a Cielo da Bolsa custará aos bancos um total de R$ 5,9 bilhões. Uma vez concluída essa etapa, a Cielo verá seu registro de companhia aberta convertido para a categoria “B”.

No entanto, essa mudança de categoria tem implicações significativas nas negociações de ações da Cielo. Conforme as normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), as empresas da categoria “B” não podem negociar títulos relacionados ao seu capital social, como ações, units, certificações de ações ou títulos conversíveis em ações, como debêntures. Sua classificação as limita a negociar apenas títulos de dívida, como debêntures não conversíveis.

Além disso, a oferta de compra também se estenderá às ADRs (American Depositary Receipts) da Cielo, que são listadas nos Estados Unidos com o código CIOXY.

Outro aspecto importante a ser destacado é que a Elo Participações, que também faz parte do grupo de ofertantes para recomprar as ações, contratou o Bank of America Merrill Lynch como empresa avaliadora independente. O objetivo é elaborar um laudo da Cielo, seguindo as regulamentações da CVM e da Lei das Sociedades Anônimas. A data-base para o laudo será 31 de dezembro de 2023. A Cielo não especifica o prazo concedido ao Bank of America Merrill Lynch para apresentar sua avaliação, mas explica que o pedido que os controladores devem apresentar à empresa para convocar uma assembleia extraordinária ocorrerá em até 15 dias após a divulgação do parecer do avaliador independente.

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