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Para onde vai a Selic? Confira as apostas para o Copom

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Nesta quarta-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) volta a se reunir para decidir sobre a taxa básica de juros (Selic), em meio a um cenário de expectativas divididas nos mercados financeiros. Economistas mantêm a expectativa majoritária de um corte de 25 pontos-base (pb), para 13,50%, enquanto a curva dos juros futuros ainda precifica a possibilidade de um corte maior, com 60% de chance. O resultado será divulgado após as 18h30.

Essa reunião do Copom é marcada pela presença dos dois novos diretores, Gabriel Galípolo e Ailton de Aquino, que foram indicados com o objetivo de “arejar” o debate, segundo declarações de autoridades. Esse fato pode estar contribuindo para as incertezas sobre o resultado, com economistas reconhecendo a probabilidade de um corte maior na taxa de juros nesta ocasião. No entanto, também há o alerta para o perigo de o mercado pressionar por um corte ainda mais expressivo, de 75pb, em setembro.

Um consenso entre os membros do Copom seria ideal para evitar ruídos e especulações nos mercados. No entanto, como há pelo menos três membros com posicionamento mais conservador (conhecidos como “falcões”) em um colegiado de nove votos, é provável que ocorram divergências de opiniões, o que torna o resultado ainda mais incerto e o placar poderá ser utilizado como projeção para o ciclo de afrouxamento da política monetária.

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Diante desse cenário, é crucial que o Banco Central redija um comunicado claro e inequívoco, destacando os votos dissidentes e a posição majoritária do Comitê. O espaço para iniciar a redução da Selic é amplamente reconhecido, baseado no recuo das expectativas futuras de inflação e na desaceleração dos núcleos de preços. No entanto, a melhora no balanço de riscos não recomendaria uma largada mais agressiva no processo de corte da taxa básica de juros.

A incerteza sobre a decisão do Copom levou a um ajuste em alta das taxas projetadas pelos contratos de curto e médio prazos do DI. Embora as taxas tenham fechado longe das máximas, o mercado reagiu com pessimismo devido ao cenário externo, com o fortalecimento do dólar, que quase alcançou a marca de R$ 4,80, diante de indicadores fracos nos índices PMI da China, Europa e EUA. Essa pressão na curva de juros afetou também o desempenho do Ibovespa, que foi penalizado pelas quedas das ações de empresas como Petrobras e Vale.

Com a expectativa em torno do resultado do Copom, os investidores aguardam ansiosamente o comunicado oficial para entender as diretrizes da política monetária e as projeções futuras. O mercado financeiro busca clareza sobre as intenções do Banco Central para guiar suas estratégias de investimento e proteção contra possíveis volatilidades.

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Diante das divergências presentes no Copom, o desafio da instituição é encontrar o equilíbrio entre a necessidade de impulsionar a atividade econômica e conter a inflação, garantindo assim a estabilidade financeira do país. A decisão tomada hoje trará impactos não apenas no curto prazo, mas também na trajetória da economia brasileira nos próximos meses.

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A opinião do Guia do Investidor

A decisão dos juros possui um forte impacto na economia brasileira, e a grande comoção deve ditar os ritmos da decisão do Copom. A pressão gerada pelos nomes do governo para queda no ciclo também fala sobre a autonomia do Banco Central e sua capacidade de manter resiliente mesmo em um ambiente contrário.

O BC manteve seu discurso de repressão a inflação na última ata, contudo, com a melhora dos indicadores inflacionários e projeções, a aversão a queda nos juros perde força nos bastidores. O Ministro da Fazenda Fernando Haddad iniciou o dia apostando suas fichas em uma queda da Selic, e citou as expectativas gerais do mercado:

“Estamos num dia decisivo; tem gente do mercado apostando em uma queda de 75 pontos [da taxa Selic]. Ninguém espera a manutenção da taxa, nenhum economista com reputação espera. Políticos esperam um corte de 1 ponto, como aconteceu no Chile semana passada.

Haddad volta a dizer que todos os poderes estão trabalhando na mesma direção para ‘arrumar a casa’. Tudo isso aponta na direção de um corte mais consistente; o mercado tende mais para meio [ponto] do que qualquer outro. Tem fundos milionários apostando em corte de 75 pontos.”

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Por aqui, esperamos que o Copom indique o início da queda da curva de juros, mas ainda manterá o discurso cauteloso e moderado no ritmo da queda com uma diminuição de apenas 0,25%.

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