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Quem é Ana Moser: Conheça a nova Ministra do Esporte

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A ex-jogadora de vôlei Ana Moser foi nomeada ministra do Esporte pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e tomou posse em solenidade na Esplanada dos Ministérios em Brasília.

Ela afirmou que a principal missão da pasta será diminuir a desigualdade no acesso à prática esportiva no País, invertendo o foco do setor no esporte de alto rendimento nos últimos anos e garantindo o direito constitucional.

Segundo Ana Moser, ela foi procurada pelo presidente para fazer uma “revolução” na área, atrelando o esporte à educação, saúde e assistência social, para que mais pessoas se beneficiem da prática esportiva em todos os sentidos possíveis. O desenvolvimento do esporte amador também está em pauta.

Ana Moser, que tem 54 anos, é uma ex-atleta de renome e comentou sobre a oportunidade de trabalhar com o presidente, que entende “na pele” o que é o esporte. Ela afirma que é preciso desenvolver a cultura da prática motora nas famílias e bairros para que mais pessoas tenham acesso ao esporte e seus benefícios para saúde, educação e assistência social.

“Quando conversamos houve muito entendimento. É uma pessoa que entende na pele o que é o esporte”, disse Ana. “Esse sempre foi um desafio: como sensibilizar as lideranças para entender o potencial do esporte. É preciso desenvolver a cultura da prática motora nas famílias e nos bairros.”

Quem é Ana Moser?

Ana Moser, jogadora de vôlei e medalhista olímpica em 1996, acaba de ser nomeada ministra do Esporte no Brasil.

Após sua carreira esportiva, ela fundou o Instituto Esporte e Educação, organização não-governamental dedicada a promover o esporte e a educação para crianças e adolescentes, treinando também profissionais de educação física.

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Com mais de 6 milhões de crianças atendidas, o instituto utiliza a prática esportiva como uma ferramenta para ensinar sobre diversidade, inclusão e coletividade.

Durante sua participação no governo de transição, Ana Moser foi responsável por diagnosticar problemas na área do esporte no país.

Agora, como ministra, ela afirmou que manterá diálogos abertos com órgãos e atletas, e que trabalhará para integrar o esporte com áreas como educação, saúde e ocupação de espaços públicos.

Ela também afirmou que abrirá diálogos com as torcidas organizadas, citando a função social destes grupos.

Infelizmente, o Ministério do Esporte tem sofrido com sucessivas perdas no orçamento ao longo dos últimos anos, com o programa carro-chefe do ministério, Bolsa Atleta, sem reajuste desde 2015 e sem edital lançado pela União em 2020.

A ministra contará com a Secretaria de Esporte e Rendimento, chefiada pela ex-jogadora de basquete Marta Sobral para manter diálogo e buscar soluções para estes problemas.

“O esporte tem condição de impactar positivamente na educação, na saúde, na ocupação dos espaços públicos, na diminuição da violência. A primeira luta é trazer o esporte integrado a essas áreas”, disse em entrevista ao UOL durante a transição.

Ministra diz que e-Sports não são esportes de verdade

A nova ministra dos Esportes, Ana Moser, iniciou sua jornada com declarações polêmicas envolvendo esportes eletrônicos, também conhecidos como e-Sports. Ela afirmou que o governo federal não irá investir no segmento competitivo de jogos eletrônicos, pois acredita que eles não são verdadeiros esportes.

De acordo com Moser, os e-Sports fazem parte da indústria de entretenimento. Ela comparou o seguimento dos atletas desse mercado ao da cantora Ivete Sangalo. “O jogo eletrônico não é imprevisível. Ele é desenhado por uma programação digital, cibernética. É uma programação, ela é fechada, ela não é aberta, como o esporte”, disse em entrevista para o UOL.

A ministra também mencionou a ONG “Atletas pelo Brasil” e a Lei Geral do Esporte, cuja proposta está em tramitação no Senado e não inclui as disputas virtuais. “O texto está lá protegendo o esporte raiz. Na definição de esporte, tinha sido dado uma abertura que poderia incluir esporte eletrônico, e a gente fechou essa definição para não correr esse risco”, comentou.

As declarações da ministra foram recebidas com críticas por parte da comunidade de e-Sports no Brasil. De acordo com dados da Newzoo, a indústria de e-Sports faturou mais de US$ 1 bilhão em 2021. Na final do Campeonato Mundial de League of Legends (Worlds) de 2019, o Brasil ficou em terceiro lugar no ranking de países com mais espectadores, atrás apenas da China e Estados Unidos.

Mesmo com a falta de investimento governamental, a indústria de e-Sports vem crescendo rapidamente no Brasil. Porém, sem o apoio do governo e sem regulamentação específica, ainda há incerteza sobre o futuro do setor. Entretanto, isso não desestimula os entusiastas e jogadores profissionais de continuarem a jogar e torcer pelo crescimento deste segmento no Brasil.

Reações a fala da ministra:

Ao UOL, Bruno ‘Nobru’ Goes, profissional de Free Fire e streamer, rebateu as falas das ministra afirmando “que e-sports é um esporte sim”. Ele criticou a comparação feita pela ministra, argumentando que a diferença está na imprevisibilidade dos jogos eletrônicos.

Já Gustavo ‘Sacy’ Rossi, campeão mundial de Valorant, afirmou que o esporte eletrônico mudou muito nos últimos 10 anos e que não se deve confundir esporte com entretenimento. Ele argumenta que o treinamento dos atletas de e-sports é focado em competição e não em entreter pessoas, e que a dinâmica de jogar contra outros atletas, com horários definidos, estratégias e treinos em equipe, faz dos e-sports um esporte.

Sacy também ressaltou que decisões de um jogador afetam toda a equipe, e isso não é programado, assim como um jogador de futebol não sabe previamente aonde vai chutar a bola na hora de bater um pênalti.

“Então os eSports são tão fantástico que também são considerados entretenimento, porque atraem multidões de fãs apaixonados que torcem pela gente nos games.”

Concluiu ele.

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