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Relatório Cripto: Exchanges estrangeiras em baixa, Metaverso e NFTs em alta, Banco da Rússia querendo proibir mineradores em meio a maior baixa na dificuldade de mineração

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Mais uma semana agitada no mercado de criptomoedas. As notícias não param e aqui no Guia do Investidor, tentamos cobrir tudo o que é mais importante para você se informar sobre o mercado de cripto ativos.

Essa semana tivemos mais informações sendo disparadas na internet sobre o ex-CEO da falida exchange FTX, além da queda histórica no nível de dificuldade de mineração do Bitcoin.

Apesar do inverno cripto está rolando em seu auge, vemos que as empresas estão a todo vapor investindo pesado no metaverso e em NFTs.

Contudo, apesar do interesse corporativo nesses ativos financeiros, o volume de vendas dos NFTs caíram 20% no mês passado.

Veja tudo detalhado nesse relatório.

Em outubro, volume de criptomoedas negociadas em exchanges estrangeiras cai 40% em outubro

O mercado de criptomoedas no Brasil teve um aumento de 2,1% referente ao mês de setembro, movimentando R$ 12,1 bilhões em outubro, segundo dados repassados por pessoas físicas e jurídicas à Receita Federal.

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Os dados divulgados essa semana, revelam também que a participação de mercado das exchanges brasileiras está em alta, ao passo que o volume de criptomoedas negociado em exchanges estrangeiras registrou uma queda substancial.

As exchanges brasileiras reportaram à Receita R$ 10,5 bilhões em volume negociado em outubro, um aumento de 12,5% em relação a setembro. Já as exchanges estrangeiras reportaram à Receita R$ 382,5 milhões em transações envolvendo criptomoedas, queda de 40,8% em relação a setembro.

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Goldman Sachs planeja investir em empresas de cripto após colapso da FTX

A Goldman Sachs está considerando a possibilidade de investir ou até mesmo comprar empresas do setor de criptomoedas enquanto os preços estão em quedas.

O momento não poderia ser mais oportuno, tendo em vista o inverno cripto e o colapso da exchange FTX que fez mercado mergulhar em uma onda vermelha afetando toda a indústria.

Com isso, as empresas de criptomoedas estão sendo afetadas, vendo seus valores desabarem em meio a tanto caos.

Mathew McDermott, o atual executivo do Goldman Sachs, disse à Reuters, que os grandes bancos estão vendo oportunidades no espaço.

A Goldman Sachs, segundo Para McDermott, estaria de olho em oportunidades de investimento com “preços mais sensatos”.

Além disso, o executo afirmou que o banco já está fazendo as devidas diligências em algumas empresas de criptomoedas.

Mineração de Bitcoin: Dificuldade tem maior queda desde banimento da China

A dificuldade de minerar um Bitcoin caiu para o seu menor nível desde julho do ano passado, quando os mineradores foram expulsos da China pelo governo do país.

Com muitos mineradores simplesmente desistindo de manter suas operações, muitas máquinas foram desligadas, causando uma queda no poder computacional da rede.

Quem notou a queda foi a Glassnode, a maior provedora de dados de blockchain no mercado, que fez uma publicação afirmando que “o protocolo do Bitcoin acaba de diminuir a dificuldade de mineração em -7,3%, o maior ajuste negativo desde julho de 2021”.

“Dados os preços deprimidos da moeda, o aumento dos custos de energia e os encargos da dívida, a indústria de mineração está sob estresse extremo.”

Comunicou a Glassnode.

Binance Smart Chain DeFi

BTC dos usuários na Binance estão totalmente garantidos diz empresa de auditoria

A empresa de auditoria Mazars confirmou no dia (7) que a Binance possuía controle sobre 575.742,42 Bitcoins de seus clientes, no valor de US$ 9,7 bilhões.

A Mazars, que é uma empresa sul-africana, afirmou que exchange estaria “101% garantida”. Além da rede Bitcoin, o BTC hospedado na Ethereum (wBTC), o BNB Chain e o BNB Smart Chain também foram incluídos na investigação.

A auditoria foi solicitada pela exchange claramente devido ao colapso da FTX e tem como objetivo trazer mais transparência ao mercado, mostrando a todos os usuários que a maior exchange do mundo tem o dinheiro de seus clientes muito bem guardado.

Para testar se os endereços eram realmente de posse da exchange, eram enviados ativos para os endereços e depois tais ativos eram devolvidos pelo mesmo endereço.

“Cumprimos os requisitos éticos relevantes. Para o propósito deste compromisso, não há requisitos de independência que devamos cumprir.”

Sam Bankman-Fried SBF

Sam Bankman-Fried tinha mais de US$ 5,4 bi em investimentos espalhados por quase 500 empresas

Alameda Research, irmã da falida exchange de criptomoedas FTX, e que supostamente também era controlada por Sam Bankman-Fried (SBF), tinha investimentos ilíquidos no valor de mais de US$ 5,4 bilhões espalhados por quase 500 empresas, revelaram documentos recém-publicados.

Os investimentos feitos por Bankman-Fried com o dinheiro dos usuários de suas falidas empresas, parecem ter coberto todo tipo de mercado, desde empresas de jogos de metaverso, até empresas de mineração de criptomoedas, empresas de empréstimos e de desenvolvimento de wallets, bem como setores não relacionados diretamente a criptos, como empresas de apostas, inteligência artificial (IA), notícias e serviços bancários online.

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Os investimentos nas 500 empresas eram detidos por 10 holdings diferentes, todas afiliadas à Alameda Research e FTX, e controladas por Sam Bankman-Fried, mostraram documentos publicados pelo Financial Times em um artigo na terça-feira.

Investimentos na SpaceX, Sequoia Capital e outros

Entre as empresas mencionadas nos documentos estavam a gigante de capital de risco Sequoia Capital, a empresa de Anthony Scaramucci, SkyBridge Capital, a empresa de exploração espacial de Elon Musk, SpaceX, e a Anthropic focada em inteligência artificial.

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Mais de 90% dos usuários estão curiosos sobre o Metaverso

Apesar das condições turbulentas do mercado no ano passado, o metaverso ainda permanece na mente dos usuarios.

De acordo com dados de uma pesquisa da Capgemini, consultora de estratégia de negócios e tecnologia, mais de três quartos dos consumidores esperam que suas interações com marcas e indivíduos sejam impactadas pelo metaverso.

Isso também vale para as organizações, pois 7 em cada 10 acreditam que as experiências no metaverso serão diferenciais de mercado.

O relatório pesquisou 8.000 consumidores, juntamente com 1.000 organizações em 12 países em diferentes setores.

Banco da Rússia quer proibir mineradores de vender criptomoedas para russos

O banco central russo continua mantendo uma postura extremamente negativa em relação às criptomoedas, propondo proibir os mineradores locais de vender moedas para a população local.

Apesar de ser a favor da mineração no país, o banco central russo quer permitir que mineradores vendam suas criptomoedas apenas em bolsas estrangeiras e para não residentes na Rússia, informou a agência de notícias local Interfax em 7 de dezembro.

“Acreditamos que a criptomoeda obtida como resultado da mineração pode ser vendida exclusivamente usando infraestrutura estrangeira e apenas para não residentes”,

Disse a assessoria de imprensa do Banco da Rússia, acrescentando:

O Banco da Rússia há muito defende que os residentes negociem apenas por meio de plataformas de negociação estrangeiras.

Genesis precisa de semanas, não dias, para encontrar solução para retomada dos saques em sua plataforma

A Genesis, de propriedade da empresa de capital de risco Digital Currency Group (DCG), disse na semana passada que estava tentando evitar um pedido de falência, “trabalhando com consultores altamente experientes e em estreita colaboração com nosso proprietário, DCG”.

“Estamos avaliando o caminho mais eficaz para preservar os ativos do cliente, fortalecer nossa liquidez e, finalmente, levar nossos negócios adiante”.

Disse a Genesis na carta.

Todas as outras partes dos negócios da Genesis estão “totalmente operacionais”, acrescentou.

Uma das clientes da Genesis é a exchange Gemini que informou por meio de um comunicado em seu site em 16 de novembro que fez parceria com a Genesis para seu programa “Earn” de geração de rendimento, deixando os clientes deste produto incapazes de resgatar seus fundos quando a Genesis congelou as retiradas.

A Genesis e o Digital Currency Group devem aos clientes da exchange cerca de US$ 900 milhões, informou o Financial Times no sábado.

“Prevemos que levará semanas adicionais, em vez de dias, para chegarmos a um caminho a seguir”

Disse Derar Islim, CEO interino da Genesis em uma carta vista pela Bloomberg News.

Ele ainda acrescentou que a empresa atualizará os clientes sobre o cronograma à medida que avança.

Taylor Swift

Por US $100 milhões, FTX queria patrocinar a cantora Taylor Swift

Conhecida por seus inúmeros acordos de parceria de alto nível com celebridades e estrelas do esporte, a agora falida exchange de criptomoedas FTX chegou aos estágios finais da negociação de um acordo de patrocínio de mais de US$ 100 milhões com Taylor Swift.

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De acordo com um relatório do Financial Times citando pessoas familiarizadas com o assunto, o acordo abortado supostamente girava em torno de um possível patrocínio de turnê e incluía um acordo de emissão de bilhetes com certificados digitais na forma NFTs.

Um ex-funcionário da FTX teria dito que a exchange havia buscado um “leve grau de endosso” de Swift nas redes sociais – embora a própria Swift, de acordo com uma pessoa próxima às discussões, nunca tenha pensado em concordar com isso.

As discussões, que começaram ainda em 2021, não tinha o apoio de muitos membros da exchange, pois, quando as coisas não caminhavam bem, se tornava um alívio para os executivos mais experientes da FTX que entraram em conflito com Bankman-Fried e seu círculo íntimo quando este último favoreceu o acordo.

“Ninguém gostou muito do negócio. Era muito caro desde o início”

Disse a pessoa familiarizada com o assunto ao Financial Times.

Segundo eles, o preço do negócio era “muito alto . . . realmente f#&@! alto”.

Se finalizado, o acordo teria sido um dos patrocínios de celebridades mais caros para a FTX.

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NFT: Volume de vendas cai 20% em novembro

Mesmo com tantos projetos sendo lançados em NFT, o mercado das coleções digitais não anda em bom momento.

Seguindo a onde de queda do mercado de criptomoedas como um todo, segundo dados do DappRadar e da plataforma de jogos NFT Balthazar DAO, o volume de negociações de NFTs nas plataformas OpenSea, Magic Eden, X2Y2, LooksRare e Solanart caiu mais de 20% em comparação com o mês de outubro.

A Magic Eden, foi a única plataforma que não seguiu a tendência, registrando um aumento de 60,9% no volume de vendas mês a mês segundo o que reportou o portal CriptoFácil.

A queda do mercado de NFTs faz parte de uma tendência seguida por todo o mercado de cripto ativos, que desde o colapso da exchange FTX, vem caindo em uma onda vermelha sem fim.

MetaMask reduz o tempo que dados de clientes são guardados na carteira para 7 dias após reações negativas

A ConsenSys, desenvolvedora da popular carteira de criptomoedas MetaMask, reduziu a retenção dos dados do usuário MetaMask para 7 dias após uma reação massiva da comunidade.

Em uma postagem recente no blog, a empresa anunciou sua atualização de retenção de dados, reduzindo a quantidade de tempo que manterá os dados do usuário – como endereços de carteira e endereços IP – para sete dias.

A empresa acrescentou que, depois de passar a última semana analisando alguns dos problemas levantados como resultado de sua atualização recente, eles estão planejando algumas atualizações.

“Estamos trabalhando para reduzir a retenção para 7 dias e anexaremos essas políticas de retenção à nossa política de privacidade em uma próxima atualização.”

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