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Restituição do Imposto de Renda: pagar dívidas ou investir; especialistas explicam

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O pagamento das restituições do Imposto de Renda 2023 começa a ser liberado no dia 31 de maio. Aqueles que enviaram suas declarações até o dia 10 de maio terão a oportunidade de receber no primeiro lote. O pagamento dos demais lotes vai até o dia 29 de setembro.

Com esse dinheiro extra, fica uma dúvida: pagar as dívidas ou investir? A educadora financeira, Aline Soaper ressalta que o nível de endividamento e inadimplência dos brasileiros é alto, e quem tiver dívidas, deve usar esse dinheiro para saná-las. Já o especialista em investimentos, Renan Diego acredita que é possível começar a investir com o valor da restituição, mesmo sendo pouco e que investir te dá liberdade financeira.

“O número de cidadãos endividados no Brasil deve encerrar 2023 em uma nova máxima histórica, como revelou recentemente a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. Em março e abril, 78,3% dos brasileiros estavam endividados, e 29,4% estavam inadimplentes. A população está enfrentando dificuldade de sair da inadimplência em função dos juros elevados, que pioram as despesas financeiras”, comenta Aline Soaper.

Em fevereiro de 2023 a B3 (a Bolsa de Valores do Brasil) informou que 6 milhões de pessoas investem em algum tipo de ativo, isso se deve ao valor que os investimentos proporcionam, eles são maiores que a poupança. Para Renan Diego, as pessoas estão buscando entender mais sobre os investimentos mais ainda possuem muitas dúvidas.

“Para quem ainda não sabe como investir, usar o dinheiro da restituição é uma boa alternativa para começar, mesmo que seja pouca quantia”.

No ano passado, um levantamento revelou que 2 em cada 3 brasileiros iriam usar o dinheiro da restituição de 2022, para quitar dívidas. Os dados da fintech de recuperação de crédito Acordo Certo, ligada ao Grupo Boa Vista, mostraram que pagar as contas da casa era prioridade para 31% dos entrevistados, e aplicar em investimentos, era a alternativa para 19% dos que receberam restituição.

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Endividados e inadimplentes: restituição deve ser usada para pagar dívidas:

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“O dinheiro da restituição pode ser usado para quitar dívidas específicas, adiantar alguma parcela ou para abater valores de alguma despesa que está consumindo a renda mensal. Com os juros elevados, quem tem dívidas, e não dá prioridade por pagá-las, acaba entrando em uma bola de neve. Se o contribuinte estiver sem dívidas, dá também para usar esses valores recebidos com uma reserva de emergência, que é um dinheiro que você vai guardar para bancar as despesas mensais fixas por um certo período de tempo.

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Aline Soaper explica que se o valor for usado para pagar dívidas as prioridades devem ser, por exemplo: conta de luz e água atrasadas, parcelas vencidas do condomínio, mensalidades atrasadas da escola dos (as) filhos (as) e todas aquelas contas básicas. Todas essas entram na lista de prioridade. Segundo a educadora financeira em seguida vem as contas de consumo, que estão acumuladas no cartão de crédito – que tem os juros muito altos, e o cheque especial. Por último, se sobrar algum valor, aí sim, em terceiro lugar, vem o planejamento para fazer uma reserva de emergência ou investir.

Quem está livre das dívidas, pode investir:

O especialista Renan Diego indica investimentos com a restituição do Imposto de Renda para quem não tem dívidas a pagar: “comece pelo Tesouro Selic ou pelo CDB com liquidez diária, que são aqueles que você pode resgatar a qualquer momento. Isso porque, alguns bancos têm opções de rentabilidade de até 200% do CDB, se você investir por meio de uma corretora de investimentos. Esse tipo de investimento possui além da liquidez diária diferentes tipos de liquidez, de acordo com o seu objetivo, sem contar que é muito mais rentável que a poupança. Para quem já tem uma reserva financeira, eu recomendo ir para a bolsa de valores que é onde você vai conseguir multiplicar o seu dinheiro da restituição, começando por dois ativos diferentes para deixar a sua carteira de investimentos mais atrativa. Fundos Imobiliários que geram uma renda mensal e Ações de empresas que pagam bons dividendos, que são os lucros que as empresas distribuem, que te gera uma renda que dependendo da empresa pode ser, mensal, trimestral, semestralmente ou anualmente, e também é possível vendê-las. Ou seja, a regra é colocar o dinheiro para trabalhar para você, e verá a sua renda multiplicar”, finaliza o especialista.

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