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Underwriting: entenda como ocorre o processo de listagem de ações na bolsa de valores

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O Underwriting é um importante processo existente dentro do mercado de capitais responsável por intermediar a oferta de títulos e valores mobiliários entre as companhias e os futuros acionistas.

O grande foco do Underwriting, portanto, é ofertar para o maior número possível de pessoas os papeis da empresa que está abrindo capital e que desejam fazer parte de sua composição acionaria.

O que é underwriting?

O underwriting é o processo de intermediação entre as empresas que desejam abrir capital em bolsa de valores, ou seja, que estão em processo de Initial Public Offering (IPO), e os futuros acionistas.

Dessa maneira, como seria complexo para cada empresa realizar a sua oferta e encontrar os interessados em comprar parte de seu capital, algumas instituições, normalmente bancos de investimento, se encarregam de realizar esse processo.

Para que seja possível realizar essa intermediação, os bancos de investimentos, bancos múltiplos ou sociedades corretoras firma um contrato com a companhia que irá ofertar seus títulos no mercado.

Importante lembrar que esse contrato pode ser de três formas, no que diz respeito as garantias e os riscos para cada uma das partes:

Imagine-se navegando em alto mar sem uma bússola. Cada onda representa uma decisão financeira, e sem orientação, é fácil se perder nas correntezas do mercado. É aí que entra a consultoria financeira. Como um farol na escuridão, ela oferece direção clara e segura para alcançar suas metas.

É por isso que o Guia do Investidor orgulhosamente lançou o GDI Finance, com a missão de ser o mapa para o seu sucesso financeiro, mas também para navegar junto ao seu lado. Com anos de experiência, nossos consultores são como capitães experientes, guiando-o pelas águas turbulentas da economia.

Desde a navegação para a aposentadoria tranquila até a jornada para aquisição de bens, o GDI Finance foi criado para simplificar sua trajetória. Com estratégias personalizadas e insights precisos, transformamos desafios em oportunidades e sonhos em realidade.

É hora de aprender a navegar tranquilo por águas turbulentas, alcançaremos horizontes que você nunca imaginou possíveis. Conheça a nossa consultoria financeira hoje mesmo.

  1. Underwriting firme;
  2. Underwriting stand-by;
  3. Underwriting melhor-esforço.
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Como funciona o underwriting?

O processo de subscrição de títulos e valores mobiliários funciona como uma forma de intermediação no momento de as companhias captarem recursos.

Dessa maneira, quando uma empresa se estrutura e decide abrir capital, como uma forma de angariar recursos para novos projetos, o que muitas vezes é mais barato do que realizar empréstimos ou financiamentos, existem alguns passos para que ocorra a subscrição.

Assim, o processo de underwriting segue o seguinte fluxo:

  • Empresa decide captar recursos;
  • Procura um agente underwriter;
  • Escolhe qual será o contrato para a subscrição;
  • O underwriter mensura quais são os potenciais riscos da oferta;
  • A oferta é realizada e os participantes compram os títulos emitidos.

Agora que já sabemos o que é e como funciona a subscrição de valores mobiliários, é momento de entender como funciona cada tipo de contrato.

Quais são os players que fazem parte do processo de subscrição?

Para que ocorra o underwriting, existem alguns participantes essenciais. Assim, para quem busca certificações para ingressar no mercado financeiro, entender o que cada um deles faz é primordial.

Desse modo, se você está se preparando para as certificações CPA-10, CPA-20, CEA e, principalmente para a Certificação Nacional do Profissional de Investimento (CNPI), da associação de Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec), é momento de saber quais são as atribuições de cada um dos participantes do underwriting.

Assim, além do ofertante e da instituição financeira que irá ofertar os títulos, existem:

  1. Banco coordenador: tem que avaliar se é ou não viável a subscrição dos ativos, responsável, ainda, por formar um consórcio de distribuição dos ativos e realiza todo o processo de assessoria enquanto durar a ofertar dos títulos e valores mobiliários;
  2. Banco liquidante: basicamente é a instituição na qual o custodiante dos ativos irá encaminhar os valores da compra das ações pelos investidores;
  3. Escriturador: é o agente que, de maneira eletrônica, será responsável pelo registro dos ativos. Ele deverá divulgar de forma mensal os extratos e, anualmente, mais especificamente em todo mês de fevereiro, a posição do ano anterior dos investidores.
  4. Custodiante: é quem movimenta as ações dos investidores, devendo, de forma periódica, enviar aos investidores qual é a sua posição na empresa;
  5. Market Maker: sua função é dar liquidez ao ativo, ou seja, ele tem que manter ofertas de compra e venda no book de negociações, com o foco em auxiliar os investidores no momento de realizar as suas operações;
  6. Agência de rating: quando se trata de títulos de renda fixa, é necessário que uma agência independente avalie todos os riscos da instituição divulgando, dessa forma, qual é a chance de inadimplência ao investir nos ativos dessa empresa.
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Quais são os tipos de underwriting que existem?

O underwriter, em conjunto com a companhia emissora, definem qual será a modalidade de contrato para a operação.

Cada um dos tipos apresenta custos e garantias diferentes, portanto é possível encontrar altas garantias com custos elevados e baixa garantia com custos baixos, ficando a cargo da empresa definir o que ela considera melhor, de acordo com suas necessidades.

A primeira forma de contrato é o Underwriting firme, que também pode ser encontrado com o nome de Underwriting straight.

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Nessa modalidade, o agente que vai realizar a subscrição assume o compromisso de subscrever a totalidade da emissão e, dessa forma, ele irá repassar aos investidores o ativo. Por essa razão, esse é o contrato que garante maior segurança a empresa que está abrindo capital.

No Underwriting stand-by, o underwriter estabelece um período em que irá ofertar os títulos e valores mobiliários. Quando esse prazo acaba, existem duas possibilidades: a devolução do que não foi negociado no mercado ou a compra por parte da instituição responsável pela subscrição.

O último caso, é o Underwriting melhor-esforço, no qual o risco para a instituição é o mais baixo, uma vez que ela se compromete a subscrever tudo o que puder, mas não garante que irá alcançar a venda de 100% dos títulos emitidos.

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Dessa forma, quando o processo terminar, em casa de existirem papeis que não foram negociados, eles voltam para a companhia que abriu o capital.

Quais são os fatores de sucesso de uma underwriting?

Os fatores que levam ao sucesso no momento da subscrição são variados, mas é possível destacar alguns pontos.

Como se trata de emissão de novos títulos, principalmente quando se fala em ações, para que a subscrição alcance sucesso é necessário um conjunto de fatores, principalmente econômicos, mas também crescimento do setor, a credibilidade da organização e as expectativas dos agentes para essa empresa.

Além disso, contratar instituições que apresentam experiência no processo também auxiliará para que o underwriting alcance sucesso.

Conseguiu esclarecer o funcionamento do processo de underwriting, suas principais características e players? Se ficou alguma dúvida, deixe nos comentários abaixo!


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