Continua após o anúncio
- As ações da Stone voltaram a estabelecer novas mínimas nesta tarde;
- A companhia vem enfrentando a desconfiança do mercado desde a liberação do resultado do segundo trimestre de 2021;
- o movimento ainda é ampliado pelas quedas do mercado internacional.
A Stone é um dos grandes nomes do setor de pagamento brasileiro. No entanto, apenas seu nome não está sendo mais o suficiente para sustentar a cotação das ações na bolsa de valores americana. As ações estão em queda de 7,43% nesta tarde em Wall Street e renovou sua mínima histórica. Desse modo “superou” o recorde antigo da tarde de ontem, quando fechou a US$ 12,32.
As BDRs também vão na mesma direção de seus pares americanos e desabaram 83,42% desde sua listagem.
O volume negociado está 30% abaixo da média de 20 dias, e a volatilidade implícita em três meses é de 94% No lado da dívida, a situação parece mais tranquila. A Stone tem um bond de US$ 500 milhões no mercado com vencimento em 2028 que hoje negocia a US$ 82,25, um yield to maturity de 7,5%.
Quando foi emitido em junho de 2021, o yield era de 3,95% – mas a abertura de taxa parece em linha com o aumento de spreads para nomes de emerging markets. A ação da Stone vem perdendo valor desde a divulgação dos resultados do segundo trimestre de 2021, quando a empresa revelou que perdeu dinheiro com o crédito. O resultado do 3TRI21 não mostrou reação do negócio, muito afetado pelas despesas financeiras.
Além disso, no passado, a empresa perdeu 80% de seu valor de mercado. A Stone deve divulgar o balanço de 2021 no início de março, mas ainda não há data marcada.
Follow @oguiainvestidor
DICA: Siga o nosso canal do Telegram para receber rapidamente notícias que impactam o mercado.