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Comércio Brasil-EUA alcança USS$ 67 bilhões e Amcham projeta recorde histórico em 2022

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Os primeiros nove meses de 2022 registraram US$ 67,3 bilhões em trocas de bens entre Brasil e EUA — valor recorde para o período e aumento de 36% (ou US$ 17,8 bilhões) em relação ao mesmo intervalo de 2021, aponta levantamento da Amcham Brasil.

Os dados são do Monitor do Comércio Brasil-EUA. O documento, publicado trimestralmente pela Câmara Americana de Comércio, aponta também que a corrente de comércio entre os dois países deve ultrapassar a marca inédita de US$ 80 bilhões em 2022.

Na avaliação da Amcham, o ano de 2022 registrará recorde no comércio bilateral, com valores inéditos de importações e exportações. Essa projeção se ancora no aumento da demanda e na elevação dos preços internacionais de itens importantes da pauta bilateral. Em um cenário externo mais turbulento, Brasil e Estados Unidos tem contribuído para a segurança mútua no fornecimento de energia e de insumos estratégicos”, aponta Abrão Neto, vice-presidente Executivo da Amcham Brasil. Os dados do Monitor da Amcham Brasil estão disponíveis gratuitamente, clicando aqui.

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Importações ainda em ritmo acelerado

As importações do Brasil vindas dos EUA seguem crescendo em ritmo forte e superior ao das exportações (44,1% contra 26%). Em valores absolutos, as compras brasileiras dos EUA foram recorde de US$ 39,4 bilhões. Embora ainda esteja em nível muito elevado, o crescimento tem se reduzido ligeiramente na comparação com o 1º semestre.

Exportações têm alta menor, mas mais diversificada

O valor das exportações do Brasil para os EUA de US$ 27,9 bilhões estabeleceu novo recorde no acumulado do ano. Embora seu crescimento (+26%) se dê em ritmo menos intenso que o das importações, ele ocorre de forma mais disseminada, com destaque para petróleo bruto, ferro gusa, café, madeira e equipamentos de engenharia. O último recorde havia sido no mesmo período de 2021.

Comércio contribui para a segurança do Brasil e dos EUA

Em um contexto de incertezas no cenário externo e de choques de cadeias de produção, o comércio entre Brasil e EUA tem ajudado ambos os países a fortalecerem a sua segurança. Nota-se crescente participação no comércio bilateral de produtos do setor de energia, insumos e bens essenciais para a produção de alimentos.

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