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Dólar abaixo dos R$ 5: até quando?

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Após oscilar ao longo do dia, o dólar à vista acelerou sua queda no final do pregão desta segunda-feira (15) e encerrou com uma desvalorização de 0,6% em relação ao real, cotado a R$ 4,88 para venda. Esse é o menor valor de fechamento da moeda norte-americana desde 7 de junho de 2022.

Nos últimos meses, o dólar vinha se mantendo em torno de R$ 5,00, mas agora está encontrando dificuldades em romper o patamar abaixo de R$ 4,90. Embora haja dias em que a moeda estrangeira sobe um pouco mais, é notável essa resistência em manter-se abaixo desse valor.

Dólar ‘seis e meia dúzia’

O economista André Perfeito avalia que o atual cenário é favorável para o real. Ele destaca que tanto um dólar a R$ 6,00 quanto a R$ 5,50 seriam benéficos para o Brasil, uma vez que o dólar está perdendo força devido à expectativa de estabilização dos juros no exterior, o que atrai menos recursos para os Estados Unidos. No cenário doméstico, uma dinâmica particular também favorece a moeda local.

4 motivos favoráveis ao dólar

No entanto, existem quatro motivos que têm gerado essa dinâmica favorável ao dólar no mercado interno, de acordo com Perfeito:

  1. Possibilidade de queda da taxa de juros (Selic) no Brasil, o que pode valorizar o real. Embora essa redução possa diminuir o diferencial de juros entre o Brasil e outros países, os ativos locais, como a bolsa brasileira, podem se beneficiar desse cenário.
  2. O Brasil está com ativos desvalorizados, o que sugere uma apreciação do real em relação ao dólar. A perspectiva de melhoria nessa situação é vista como uma boa notícia.
  3. O desempenho positivo da balança comercial brasileira, que apresenta um superávit de mais de US$ 26 bilhões no ano, contribui para fortalecer a moeda local.
  4. A expectativa de aprovação do novo arcabouço fiscal também influencia o dólar. Com essa aprovação, reforça-se a perspectiva de corte na taxa de juros, o que pode resultar em uma desvalorização do dólar em relação ao real.
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A resistência aos R$ 4,90?

Perfeito destaca que, caso o dólar se mantenha abaixo de R$ 4,90, a faixa de flutuação cambial deverá ficar entre R$ 4,80 e R$ 4,76. No entanto, ele observa que, caso a moeda ultrapasse esse intervalo, é provável que volte ao patamar de R$ 4,60, que não é visto desde abril de 2022.

O economista projeta que o dólar possa testar esse patamar mais baixo, especialmente se o novo arcabouço fiscal for aprovado. No entanto, ele ressalta que a expectativa de corte de juros é diferente do momento em que o Banco Central efetivamente realizará esses cortes, o que certamente ocorrerá no segundo semestre.

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Perfeito prevê que o dólar buscará níveis mais baixos, porém, quando os cortes de juros começarem, os investidores ponderarão mais intensamente a influência dos juros na moeda e é provável que o real se deprecie em relação ao dólar. Ele projeta que em outubro, a diferença entre “seis” e “meia dúzia” será mais evidente. Isso ocorre porque o diferencial de juros tende a ganhar mais relevância, principalmente devido à recuperação significativa da bolsa de valores local. Além disso, o dólar pode se recuperar em parte após a acomodação dos juros no exterior.

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Em resumo, o dólar abaixo dos R$ 5 tem se mantido devido a diversos fatores econômicos, como a expectativa de estabilização dos juros no exterior, o desempenho positivo da balança comercial brasileira e as perspectivas de aprovação do novo arcabouço fiscal. Embora a resistência em romper os R$ 4,90 seja observada, o patamar mais baixo do dólar pode ser testado, especialmente se ocorrerem cortes na taxa de juros. No entanto, a influência dos juros na moeda pode levar a uma depreciação do real em relação ao dólar no futuro. É importante estar atento a esses movimentos e acompanhar os desenvolvimentos econômicos para tomar decisões informadas.


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