Guia do Investidor
fintech
Colunistas

Em busca de maior rentabilidade, startups de tecnologia estão se convertendo em fintechs

Nos siga no Google News

Continua após o anúncio

Palavras como Edtech, Legaltech, Medtech, Insurtech, Construtech, Fintech, entre outras com a mesma terminologia, se tornaram comuns em conversas e reuniões de negócios. Todo mundo já deve ter ouvido pelo menos uma delas em algum momento. Para quem ainda não está habituado com esses termos, basta saber que eles se referem a startups de tecnologia de diferentes segmentos. Quem empreende no ramo da educação funda uma Edutech. Na área jurídica, Legaltech, e assim por diante. Existem mais de 20 termos para designar qual o segmento de atuação de cada uma delas.

Essas empresas são criadas com o intuito de trazerem soluções para problemas comuns aos seus segmentos de atuação. As Fintechs são as mais conhecidas e a boa aceitação por parte da população se deve à simplicidade com que elas possibilitam o uso de produtos financeiros. Pessoas de baixo poder aquisitivo, historicamente menos priorizadas pelo sistema bancário pelos grandes bancos, passaram a ter acesso a empréstimos, cartões de crédito, contas bancárias digitais e muito mais. Tudo isso sem comprovação de renda, sem pegar fila em uma agência, bastando ter em mãos um smartphone conectado à internet.

Leia mais  IPO do Nubank sairá nos Estados Unidos; veja como comprar ações

Curiosamente, boa parte das Fintechs surgiram para prestar outros tipos de serviços e não necessariamente para atuar como bancos. É o caso do Banco Inter, que já existia nos moldes tradicionais como financeira especializada em financiamentos imobiliários e se converteu em Fintech.

Há também startups que surgiram para atuar no ramo de pagamentos, oferecendo maquininhas de cartão sem cobrança de aluguel, opções diferenciadas de cartão de crédito como os pré-pagos e que foram ampliando o leque de atuação. PagSeguro, Pag Bank, Mercado Pago e Stone, entre outras, passaram a oferecer também empréstimos, contas digitais, seguros, etc. Até redes de varejo entraram nessa onda. O Magazine Luiza criou há algum tempo o aplicativo MagaluPay e as Casas Bahia oferece conta digital por meio do app banQi, para ficar nesses dois exemplos.

Na verdade, a tendência é que todas virem Fintechs. E por uma simples razão. Elas alcançam um público maior e mais diversificado e geram lucro extra com a cobrança de juros e oferta de uma variedade de produtos e serviços financeiros. Então, uma Edutech, depois de se consolidar no mercado de educação pode muito bem começar a oferecer produtos financeiros para sua clientela. Quem sabe um financiamento com taxas bem competitivas para quem já é aluno? Ou um seguro?

O mesmo vale para as Legaltechs, Insurtechs e para todas as outras startups de tecnologia que existem. Entrar no mercado financeiro com uma clientela cativa, bem definida e cujo perfil é conhecido facilita muito e serve para a empresa adquirir mais experiência na oferta e operação desses serviços. Depois é só atrair outros públicos.

Leia mais  BS2 Conta Internacional vale a pena? Veja análise completa

Imagine-se navegando em alto mar sem uma bússola. Cada onda representa uma decisão financeira, e sem orientação, é fácil se perder nas correntezas do mercado. É aí que entra a consultoria financeira. Como um farol na escuridão, ela oferece direção clara e segura para alcançar suas metas.

É por isso que o Guia do Investidor orgulhosamente lançou o GDI Finance, com a missão de ser o mapa para o seu sucesso financeiro, mas também para navegar junto ao seu lado. Com anos de experiência, nossos consultores são como capitães experientes, guiando-o pelas águas turbulentas da economia.

Desde a navegação para a aposentadoria tranquila até a jornada para aquisição de bens, o GDI Finance foi criado para simplificar sua trajetória. Com estratégias personalizadas e insights precisos, transformamos desafios em oportunidades e sonhos em realidade.

É hora de aprender a navegar tranquilo por águas turbulentas, alcançaremos horizontes que você nunca imaginou possíveis. Conheça a nossa consultoria financeira hoje mesmo.

Não é por acaso que o Brasil se tornou uma fábrica de Fintechs. O Relatório da Goldman Sachs já apontava para essa realidade em 2017, mostrando aos investidores que o país caminhava para se transformar em potência nessa área. Na época havia cerca de 200 delas em operação. Hoje são mais de 770. A estrutura oligopolista do sistema bancário nacional ajudou a impulsionar esse mercado. Há cinco anos os cinco maiores bancos brasileiros dominavam 84% do mercado bancário, enquanto nos Estados Unidos o percentual era de 20%.

Leia mais  Carros híbridos e elétricos estão em alta, veja como funciona o seguro para esses veículos

Em linhas gerais, podemos observar uma tendência em que no final muitas startups poderão se converter em Fintechs. E ao contrário do que alguns possam imaginar, isso não significa abandonar seu foco inicial e sim se adaptar a uma nova possibilidade de rentabilidade e facilitar a jornada do cliente que consumirá todos os serviços necessários dentro de um só local.

Autor: Igor Romeiro

Igor Romeiro é sócio da Efund Investimentos, plataforma de Equity Crowdfunding.


Nos siga no Google News

DICA: Siga o nosso canal do Telegram para receber rapidamente notícias que impactam o mercado.

Leia mais

DUCZ Cartão: O que é? Como fazer o cadastro?

Lara Donnola

Matera Financeira é confiável? Veja CNPJ e Reclame Aqui

Karine Freitas

The Economist: Brasil está se tornando um centro de crimes financeiros

Guia do Investidor

Nubank supera preço do IPO na Bolsa de NY

Guia do Investidor

Bee Benefícios Flexíveis é seguro? Conheça a nova fintech

Anna Oliveira

Fintech Conta Simples alcança R$ 202 milhões; entenda o motivo

Miguel Gonçalves

Deixe seu comentário