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Furada ou precinho? Descubra se é hora de comprar ações da Magalu após queda de 22%

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As ações do Magazine Luiza (MGLU3) despencaram mais de 18% após a empresa divulgar um EBITDA abaixo das projeções do mercado e registrar prejuízo pelo quinto trimestre consecutivo.

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A varejista teve um prejuízo de R$ 309 milhões, impactado principalmente pelo aumento das despesas financeiras, que totalizaram R$ 750 milhões. Embora os analistas já esperassem um resultado negativo, o valor reportado superou as estimativas, que eram de aproximadamente R$ 170 milhões. O EBITDA de R$ 448 milhões também decepcionou, ficando cerca de 12% abaixo do consenso.

Um analista do mercado ressaltou que as ações do Magalu já haviam apresentado uma valorização significativa nas últimas semanas, impulsionadas pela melhora do mercado de ações como um todo. A crise enfrentada pela Americanas gerou expectativas de que outras empresas do setor se beneficiariam tanto no crescimento da receita quanto na melhora da rentabilidade. O Magalu conseguiu superar suas concorrentes no aumento de market share, ficando atrás apenas do Mercado Livre. No entanto, a rentabilidade apresentou números preocupantes.

Os destaques operacionais da Magalu

O volume bruto de mercadorias (GMV) do Magalu cresceu 11% em comparação ao ano anterior, alcançando R$ 11,3 bilhões. Nesse mesmo período, o mercado de e-commerce brasileiro teve uma queda de 14%, enquanto a Via Varejo registrou uma queda de 1,5%. Como resultado, o Magalu ganhou 6,2 pontos percentuais de market share. As vendas nas lojas físicas também apresentaram um aumento, com as vendas nas mesmas lojas crescendo 6,7%. No consolidado, as vendas do Magalu cresceram 3,5%, totalizando R$ 9,1 bilhões.

A piora na rentabilidade está diretamente relacionada ao retorno do DIFAL (diferencial de alíquota do ICMS) em janeiro, o que resultou em tributação tanto na origem quanto no destino das mercadorias vendidas, aumentando os impostos pagos pelas empresas de e-commerce. Esse aumento de carga tributária impactou negativamente a margem bruta, que contraiu 0,4 ponto percentual, chegando a 27,3%. O CFO do Magalu, Roberto Bellissimo, afirmou que a empresa decidiu repassar gradualmente o aumento de impostos para os preços, com repasses de 0% em janeiro, 25% em fevereiro e 50% em março. A expectativa é continuar com os repasses nos próximos trimestres até compensar completamente o aumento.

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Embora o aumento dos impostos tenha prejudicado a margem bruta, o Magalu conseguiu compensar parcialmente com a diluição das despesas e dos custos fixos, o que evitou uma queda ainda maior na margem EBITDA. No entanto, a queima de caixa ainda se mostrou elevada, mesmo considerando seu componente sazonal. O Magalu saiu de uma posição de caixa líquido ajustado de R$ 3,5 bilhões no final de dezembro para um saldo negativo de R$ 145 milhões atualmente. Grande parte dessa queima de caixa, cerca de R$ 2,5 bilhões, se deve à redução da conta de fornecedores. No primeiro trimestre, o Magalu e outras varejistas têm um consumo significativo de caixa para pagar os fornecedores dos produtos adquiridos no último trimestre para as datas festivas, como Natal e Black Friday. O restante da queima de caixa foi resultado do pagamento de uma parcela da aquisição da Kabum, dos investimentos em expansão e do prejuízo trimestral.

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Roberto Bellissimo, CFO do Magalu, afirmou que o capital de giro teve uma melhora em relação ao ano anterior. Neste trimestre, o Magalu consumiu R$ 2,2 bilhões em capital de giro, comparado a R$ 2,9 bilhões no mesmo período do ano passado. No final de março, a empresa apresentava um equilíbrio no capital de giro, com um saldo de R$ 100 milhões, em comparação com a necessidade de capital de giro de R$ 1,2 bilhão em março do ano anterior. Bellissimo ressaltou também que o Magalu reduziu o estoque em R$ 500 milhões, melhorando o giro em 12 dias em comparação ao ano anterior.

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O aumento das despesas financeiras teve um componente sazonal, elevando o montante total em R$ 100 milhões. Bellissimo explicou que a redução na conta de fornecedores em R$ 2,5 bilhões, proveniente das compras do final do ano passado, demandou um gasto de R$ 100 milhões em despesas de antecipação de recebíveis de cartões.

Apesar dos desafios enfrentados pelo Magalu, Bellissimo destacou que o ambiente competitivo está mais racional, com todas as empresas buscando repassar os aumentos de impostos. Ele ressaltou ainda que o Magalu continuará focado em aumentar as comissões médias e explorar oportunidades de monetização relacionadas ao marketplace, como logística, publicidade e fintech.

O atual cenário macroeconômico ainda é desafiador, o que levanta preocupações sobre a capacidade de repassar os preços aos consumidores. No entanto, o Magalu permanece otimista em relação ao futuro, apostando no crescimento do marketplace e nos serviços adicionais como fontes de receita. Com uma visão de longo prazo, a empresa espera que a dinâmica de geração de caixa melhore nos próximos trimestres. Apesar da queda no valor das ações, o Magalu continua sendo uma importante player do varejo brasileiro, com um valor de mercado de R$ 24 bilhões na Bolsa.

Hora de comprar?

O cenário econômico desafiador continua a ser um obstáculo para a varejista Magazine Luiza, de acordo com analistas do mercado. Fernando Ferrer, da Empiricus, destaca que o crescimento do segmento online e das lojas físicas continuará sob pressão, devido à alta exposição a categorias cíclicas, como eletrodomésticos e eletroeletrônicos.

Além disso, os juros elevados ainda impactarão os resultados do LuizaCred, com aumento na inadimplência e nas provisões de crédito, afirma o analista. Embora a empresa esteja aproveitando a migração de clientes da Americanas, como ocorreu nos primeiros meses deste ano, Ferrer acredita que os pontos negativos superarão o ganho de market share.

A Genial Investimentos destaca em seu relatório o menor crescimento da receita e a maior pressão na margem EBITDA em comparação ao ano anterior. No entanto, Iago Souza e sua equipe de analistas da corretora optaram por manter a recomendação de “manter” os ativos do Magazine Luiza, com um preço-alvo de R$ 5.

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Pedro Serra, analista da Ativa Investimentos, observa que, embora a varejista tenha apresentado crescimento nas receitas, no lucro bruto e no EBITDA, havia uma expectativa maior em relação a esse avanço. A corretora também mantém uma recomendação “neutra” para as ações, considerando as dificuldades enfrentadas pelo setor e a perspectiva de que a conjuntura macroeconômica não melhore no curto prazo.

Diante dos desafios econômicos e das incertezas do mercado, as recomendações para o Magazine Luiza permanecem cautelosas. Os analistas ressaltam a importância de monitorar de perto a evolução do setor e aguardar por melhorias no cenário macroeconômico antes de tomar decisões de investimento.


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