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Fusões e aquisições de Consumo e Varejo sobem 33,7%

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O Brasil registrou 139 fusões e aquisições de empresas de Consumo e Varejo no ano de 2023, uma alta de 33% na comparação com 2022, quando 104 transações desse tipo foram realizadas nesse setor. Dentro deste setor, a segmentação da quantidade de operações, em 2023, foi a seguinte: alimentos, bebidas e fumo (47); vestuário e calçados (5); hotéis e restaurantes (22); lojas de varejo (21); supermercados (12); shoppings centers (17); e embalagens (15). Os dados constam na tradicional pesquisa da KPMG sobre o assunto, realizada com empresas de 43 setores da economia brasileira.

“O número de fusões e aquisições em Consumo e Varejo teve mais um período de alta. Interessante observar que o segmento de alimentos, bebidas e fumo registrou 47 transações nesse período, sendo a maior performance do setor, e representando 33,8% das operações desse grupo. A alta do setor também contrasta com os números nacionais, que registraram queda na comparação de um ano com outro”, afirma Fernando Gambôa, sócio-líder de Consumo e Varejo da KPMG no Brasil e na América do Sul.

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Consumo e Varejo

2022

2023

Alimentos, bebidas e fumo

37

47

Vestuário e calçados

1

5

Hotéis e restaurantes

12

22

Lojas de varejo

23

21

Supermercados

19

12

Shoppings centers

8

17

Embalagens

4

15

Total Consumo e Varejo

104

139

Total Brasil

1.728

1.505

 

Segundo a pesquisa da KPMG, o Brasil registrou 1.505 fusões e aquisições de empresas em 2023, uma queda de 13% na comparação com 2022, quando foram realizadas 1.728 operações desse tipo. Apesar de 2023 ter registrado menos operações que 2022, e menos também que 2021 (1.963 transações), os números atuais são superiores a períodos anteriores: 1.117 em 2020, 1.231 em 2019, 967 em 2018, 830 em 2017, e 740 em 2016.

“Os dados evidenciam que, apesar da retomada de muitas fusões e aquisições, o ano passado foi, conforme previsto, menos aquecido que o anterior. As razões estão no aumento global de taxas de juros, que afetou a liquidez e a redução do número de transações global, e, também, em função de instabilidades geopolíticas globais. Ainda assim, devemos recuperar o número de transações em breve com a melhoria de indicadores econômicos nacionais”, afirma Marco André, sócio-líder de Fusões e Aquisições da KPMG no Brasil.

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