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Ganhadores e perdedores diretos da guerra: Rússia, Ucrânia, EUA e UE

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Nas condições atuais em que se encontra a guerra entre Rússia e Ucrânia algumas percepções podem ser vistas, ainda que a cena seja bastante complexa para quem a vê de longe.

Apesar de o Brasil estar longe militarmente do conflito, sua sociedade não está incólume às influências e a danos econômicos e humanos advindos daquela beligerância.

A importação de produtos relevantes para o agronegócio nacional — a exportação de carnes (frango e boi), e o drama vivido por grande parte de refugiados são preocupantes.

A partir disso gostaríamos de expor algumas questões sobre o andamento da guerra. Sabemos que os itens expostos abaixo são de conhecimento geral, sem novidades. Tencionamos somente alimentar o debate, em vista de avanços sobre questão que mais nos sensibiliza por razões próprias.

São ganhadores, em diferentes graus: Estados Unidos e China. O primeiro, pelo fato de incentivar enormemente sua indústria nacional de defesa (conta paga pelo contribuinte norte-americano) e poder exportar seu excedente de gás natural para a Europa, região dependente do energético russo.

Pequim também pode adquirir vantagens econômicas pelo fato de poder comprar hidrocarbonetos russos em quantidade razoável e a valores abaixo da cotação da bolsa de Londres.

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A China poderá obter ganhos políticos, caso se aproxime de Índia, Paquistão e Arábia Saudita, em apoio à Rússia, contribuindo para diminuir o peso político-econômico norte-americano. Em parte, seria a transferência de poder do Ocidente para a Ásia, fenômeno vislumbrado há quarenta anos.

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Na atualidade, perdedora será a Ucrânia porque será destruída em todos os parâmetros. Sua economia e vida social demandarão tempo e recursos que estão fora de cálculo neste momento.

Quem se encarregará de reconstruir a Ucrânia? O Ocidente poderá fazê-lo ao levar em conta a oportunidade econômica para as empresas norte-americanas e europeias.

Mas, se a Rússia ganhar a guerra, a situação ucraniana poderá ser caótica, uma vez que Moscou não tem riqueza suficiente para reconstruir o vizinho no tempo necessário.

A Europa também será prejudicada. Isso ocorrerá porque seus países terão de acelerar gastos econômicos enormes para sobressair à dependência energética em face da Rússia.

A região não apresenta infraestrutura suficiente para fazer rápida substituição do gás russo por exportações transportadas por navios com gás liquefeito de petróleo, mais custoso. Isso porque parte importante do continente entrou em certo modismo green power e ignorou o fato estratégico da energia: o poder.

Também poderá haver dano político para a Europa, pelo motivo de ela não poder projetar poder, independente da OTAN e da liderança dos Estados Unidos.

A Rússia poderá não se sair tão bem como se imagina. Essa guerra possui três dimensões: militar, econômica e de propaganda. A primeira guerra a Rússia pode ganhar, apesar dos esforços incomensuráveis que emprega para dobrar a Ucrânia.

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Na versão econômica do conflito Moscou pode sofrer relativos danos. Sua relação financeira e comercial com o Ocidente está praticamente fechada, bem como a retirada de empresas internacionais do território russo. Estamos falando das variadas sanções, de comerciais até culturais.

Mesmo com desses danos, Moscou poderá receber da China e da Arábia Saudita ajuda para sobressair aos boicotes. Como essa ajuda vai ser apresentada é algo que deve ficar mais bem explicada no longo prazo.

Na guerra de propaganda, de opinião, a Rússia perde, pois não tem agentes e instituições bem posicionadas no Ocidente, a ponto de defendê-la de versões, verdadeiras ou não, da máquina informativa dos Estados Unidos e Europa.

No lado ocidental, as agências russas Sputnik e Russia Tuday foram bloqueadas para que as pessoas não pudessem ter visão alternativa a das grandes redes de comunicação.

A possível resolução dessa guerra depende, em grande parte, das iniciativas de líderes para abrirem sofisticado canal de comunicação e diálogo com o Kremlin.

Porém, temos a opinião de que a qualidade dos líderes ocidentais não está à altura da missão esperada, pois até agora eles não procuraram dialogar com o presidente Vladmir Putin, mas transformaram sua contraparte, Volodymyr Zelensky, em showman da política internacional.

Ao mesmo tempo, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, prefere ir à Polônia para maximizar o azedume com a Rússia, uma vez que o território polonês tem servido para escoamento de material militar promovido pela indústria norte-americana e pela OTAN.

Eis alguns pontos que gostaríamos de apresentar, ainda que a realidade dessa guerra seja ultradinâmica e nos force a fazer atualizações de tempo em tempo.

Embora seja inconveniente, sob o aspecto humanitário, nosso acompanhamento do conflito europeu tem imagem de disputa esportiva ou de apuração de carnaval. Adiantamos que não é nossa intenção.

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(*) José Alexandre Altahyde Hage é professor do Departamento de Relações Internacionais da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).


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