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Nos EUA não existe “renda fixa”: 65% investem em Ações

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Os títulos de renda fixa até existem nos EUA, como por exemplo os Treasury Bond. Mas os americanos preferem mesmo investir em ações.

Os títulos públicos nos EUA possuem uma rentabilidade que não supera os 3% ao ano, com tal rendimento, renda fixa nem pensar. E este é somente um, entre os vários motivos que levam 65% dos americanos a investir em ações.

Motivos para não investir em renda fixa nos EUA

O interesse de 65%, ou seja, toda a população americana em ações é devido à pouca variedade de renda fixa para investir. Além do mais entre os tipos de títulos disponíveis, a rentabilidade é quase equivalente a poupança.

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No caso dos Treasure Bond, a maior rentabilidade anual é de 2,83% e isso para um título com vencimento de 30 anos. Ainda pior é o Treasure Direct que rende anualmente 0,10%.

Outro motivo que leva os americanos a não investir em renda fixa é a tributação do IR. Pois nos EUA não há regressão dos valores, independente do prazo de investimento, como acontece com a maioria dos títulos

No caso dos títulos Municipal Bond, que são emitidos por cidades e estados, eles são isentos de IR. Mas o rendimento consegue ser ainda menor que os outros investimentos em renda fixa.

A inflação não é mais um vilão para os americanos, pois é de 1,73% até este momento do ano. Mas a taxa básica de juros é tão baixa que não pode indexar os títulos de renda fixa, como se faz no Brasil com a Selic.

Essas informações são de domínio público como aqui, mas a linguagem de finanças é compreendida pelos americanos. Sendo assim eles optam por alocar seu capital em Wall Street, entenda o porquê.

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A importância da educação financeira nos EUA

Nos EUA a educação financeira é inserida na vida da população, quando eles ainda são bem jovens. Enquanto no Brasil, ela só começa a fazer parte da vida de uma pessoa na fase adulta.

Investir em ações por lá, é o meio mais usado para garantir a faculdade dos filhos e até a aposentadoria. Então é normal que conhecimentos de finanças, sejam passados de geração para geração.

Além disso nas escolas, os alunos são direcionados desde cedo para cuidar de suas finanças pessoais, com aulas de economia. E nem é preciso falar das faculdades de negócios americanas, pois são as melhores do mundo.

Não é à toa que os maiores CEOs da atualidade sejam estadunidenses ou estrangeiros, formados em Harvard, Stanford e Yale.


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