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Valor da Cesta Básica aumenta até 5,5% em 8 cidades pesquisadas

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O valor médio da cesta de consumo básica de alimentos de março/22 aumentou em relação ao mês anterior em todas as oito capitais analisadas mensalmente pela plataforma Cesta de Consumo HORUS & FGV IBRE, com aumentos que variam de 1,6 a 5,5%. 

As maiores altas foram registradas em Curitiba (5,5%), Manaus (4,1%) e Brasília (2,7%), em relação aos valores de fevereiro/22. As capitais Fortaleza e Salvador apresentaram as menores altas, com 1,6% e 1,9%, respectivamente, ainda assim significativas, considerando que a variação se refere ao período de apenas um mês. 

A cesta mais cara foi a do Rio de Janeiro (R$ 842,42), seguida pelas de São Paulo (R$ 804,58) e Fortaleza (R$ 722,41). Por outro lado, as capitais Belo Horizonte (R$ 561,88, Manaus (R$ 617,61) e Brasília (R$ 658,96) registraram os menores valores. 

Os grupos de produtos que apresentaram aumento de preço mais expressivo na cesta básica, em todas as capitais, foram os legumes (representados por batata, cebola e cenoura), seguidos de ovos, óleo de soja, arroz e feijão.

Os legumes, novamente, foram o grande vilão do mês, apresentando variação de preços de cerca de 18% em Salvador, Fortaleza e Belo Horizonte, pressionados, principalmente, pelo aumento de preço da cenoura, que tem sido impactado pelas fortes chuvas que prejudicaram a colheita nas principais cidades produtoras no início do ano.

O aumento do preço dos ovos é consequência, principalmente, de dois fatores. Um deles é a alta procura do produto, como uma alternativa de proteína mais econômica, em função do aumento de preço das carnes.

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Outro fator é o aumento dos custos de produção, em especial do milho, usado na ração para alimentar as galinhas, que tem apresentado alta de preços como reflexo de fatores climáticos, como as geadas e estiagem, que ainda prejudicam algumas regiões. 

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O preço do óleo de soja, por sua vez, ainda sofre impactos pela quebra de safra devido à estiagem no Sul do Brasil. Além disso, houve quebra de safra do óleo de palma na Ásia, reduzindo no Brasil a oferta de óleo de dendê, mais consumido por ser mais barato.

Por fim, a guerra resultou em menor oferta de óleo de girassol, dado que a Ucrânia e a Rússia respondem por 77% da exportação desse produto.

Com a redução de oferta dos óleos de palma e de girassol, houve aumento significativo da demanda mundial por óleo de soja, levando seu preço às alturas. Junta-se a isto o crescente interesse por biodiesel, que tem o óleo de soja como a principal matéria-prima, devido à alta no preço internacional do petróleo.

Os problemas climáticos também têm sido o principal motivo de aumento de preço do feijão, devido à quebra de safras e consequente redução da oferta no mercado. Já o aumento do preço do arroz deve-se, principalmente, ao aumento dos custos de produção, devido à alta de preços dos insumos utilizados na lavoura;

Outros alimentos também apresentaram alta de preços, na maior parte das capitais: frutas, verduras, leite UHT, pão, farinha de trigo.

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Preços de pão e farinha de trigo já começam a sentir os impactos do aumento internacional do preço do trigo, decorrente da guerra entre Ucrânia e Rússia, que são grandes exportadores do produto.

O aumento do preço de leite também é consequência da guerra, cujo preço no mercado internacional alcançou o maior patamar dos últimos anos, com oferta global limitada.

Além disso, o aumento do preço de insumos tem elevado o custo de produção do leite, especialmente do milho e da soja, que registraram forte valorização devido à quebra da safra brasileira. Junta-se a isso a elevada demanda mundial, por conta da guerra, o que tem mantido o preço dessas commodities em alta. 

O aumento de frutas e verduras, por sua vez, é reflexo das condições climáticas, especialmente das fortes chuvas que atingiram o Espírito Santo, Minas Gerais e o sul da Bahia desde o fim de 2021, atrapalhando a colheita desses produtos, seguindo a mesma tendência de alta de preços dos legumes.

Cabe destacar que, mesmo com a estabilidade dos fatores climáticos ao longo do ano, a guerra também deve contribuir para que os preços desses produtos, que vêm das lavouras do campo, se mantenham altos. 

“A Rússia é um dos principais exportadores de fertilizantes do mundo, e o Brasil depende fortemente daquele país para o fornecimento de matérias-primas para fertilizantes utilizados em lavouras do país, o que tende a aumentar os custos de produção e, consequentemente, Rio de Janeiro, 4 de abril de 2022. a pressionar os preços de legumes, frutas e verduras para cima”, diz Luiza Zacharias, Diretora de novos negócios da HORUS.

Alguns produtos também apresentaram tendência de queda nos preços. É o caso do açúcar, batata congelada, creme de leite, frango e requeijão, que tiveram redução no preço médio em diversas capitais.

A variação acumulada no valor da cesta básica, nos últimos 6 meses, foi diferente entre as capitais, variando de 6,3% no Rio de Janeiro e alcançando 17,2% em Curitiba. 

Quando se considera a cesta de consumo ampliada, que inclui bebidas e produtos de higiene e limpeza, além de alimentos, houve um aumento no valor médio em sete das oito capitais analisadas, em relação ao mês anterior.

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As capitais que apresentaram valores mais altos da cesta ampliada foram Rio de Janeiro (R$ 1716,97) e São Paulo (R$ 1674,28). As maiores altas no valor da cesta ampliada foram registradas em Curitiba (4,1%), Manaus (3,1%) e Belo Horizonte (1,6%). 

Na cesta ampliada, destaca-se a elevação de preços de produtos de higiene e limpeza em algumas das capitais pesquisadas, tais como água sanitária, amaciante para roupa, detergente líquido e sabonete.


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