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Em 2022, trabalhadores de aplicativos de serviços ganharam 5,4% a mais que os demais brasileiros

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Divulgado pelo IBGE, o número representa 1,7% da população ocupada no setor privado, que chegou a 87,2 milhões no período.

No 4º trimestre de 2022, o Brasil registrou cerca de 1,5 milhão de pessoas trabalhando em plataformas e aplicativos de serviços, segundo estudo inédito do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta quarta-feira (25). O número representa 1,7% da população ocupada no setor privado, que chegou a 87,2 milhões no período. Do total, 81,3% são homens e o maior percentual mora no Sudeste (57,9%).

O rendimento médio mensal dos profissionais foi de R$ 2.645, valor 5,4% maior que dos demais ocupados (R$ 2.510). De acordo com o estudo, um dos motivos é que os trabalhadores têm jornadas mais extensas, média de 46 horas semanais, 6,5 horas a mais do que os brasileiros costumam trabalhar (39,5 horas). 

Segundo o especialista Fernando Lamounier, educador financeiro e diretor da Multimarcas Consórcios: 

“Essa sobrecarga de trabalho traz diferentes riscos para o profissional. Olhando para o lado financeiro, se torna necessário um planejamento mensal, já que além da não garantia do valor exato a ser recebido, não há benefícios como vale refeição/alimentação e plano de saúde”

Lamounier pontua que é importante acompanhar de perto as receitas e as despesas para poder se manter sempre no azul. “Identificar os pontos de melhoria, analisar o mercado e traçar os seus objetivos é o básico para o planejamento mensal, assim você estará preparado para longos períodos e evitará endividamentos”, explica.

O número dos profissionais plataformizados (70,1%) foi superior à do total de ocupados no setor privado (44,2%). Destes, apenas 35,7% contribuíram para a previdência, enquanto 60,8% dos ocupados no setor privado eram contribuintes. 

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“É de extrema importância que o brasileiro contribua para a Previdência Social ainda mais em trabalhos informais. Através dela é possível ter aposentadoria, pensão e auxílio se necessário, como proteção da renda salarial em caso de doença, acidente de trabalho, velhice, maternidade ou morte”, destaca Lamounier.

No recorte por tipo de aplicativo, 52,2% exerciam o trabalho principal por meio de aplicativos de transporte de passageiros em ao menos um dos dois tipos listados (de táxi ou excluindo táxi). Já 39,5% eram trabalhadores de aplicativos de entrega de comida e produtos, enquanto os trabalhadores de aplicativos de prestação de serviços gerais ou profissionais somavam 13,2%. 

Alex Araujo, CEO da 4Life Prime – líder no segmento de saúde e segurança do trabalho, explica que a precarização do trabalho em conjunto com a busca por renda extra, concentrou colaboradores em subempregos, como serviços de entrega e transportes no decorrer da pandemia. 

“É interessante ver essa mudança no mercado de trabalho. Hoje, a maioria das vagas disponíveis são voltadas para o setor de serviços, sem, muitas vezes, a necessidade de um diploma. A pandemia mudou a relação entre empregador e funcionário, sendo necessária uma atualização”, diz.

Quanto à escolaridade, os plataformizados contravam-se nos níveis médio completo ou superior incompleto (61,3%). É a mesma faixa que lidera no total de ocupados (43,4%). Já a população sem instrução e com fundamental incompleto era a menor entre os plataformizados (8,1%), mas correspondia a 22,8% do total de ocupados. Cerca de 77,1% dos plataformizados eram trabalhadores por conta própria, contra 29,2% para os não plataformizados (29,2%). 

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Para os grupos menos escolarizados, o rendimento mensal ultrapassa mais de 30% dos que não fazem uso das ferramentas digitais. Em contrapartida, entre as pessoas com o nível superior completo, o valor (R$ 4.319) era 19,2% inferior ao daqueles que não trabalhavam por meio de aplicativos de serviços (R$ 5.348).  

Um levantamento realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostra que 96% das vagas formais criadas no país foram para trabalhadores com ensino médio incompleto ou completo. Apurado nos 12 meses até agosto, o estudo aponta que foram criadas 1,5 milhão de vagas de trabalho. Desse total, trabalhadores com ensino médio incompleto preencheram 123,6 mil postos e os com médio completo responderam por 1,3 milhão. Já no topo das vagas, houve fechamento de postos para profissionais com mestrado e doutorado, de 511 e 655, respectivamente.

Araujo complementa que a diferenciação salarial pode ser explicada pelo fato de trabalhadores com nível superior completo exercerem ocupações com exigências e qualificações inferiores. 

“Vemos uma dificuldade na empregabilidade de funcionários com ensino superior completo e um currículo diferenciado. É uma mão de obra mais encarecida em um momento econômico ainda muito defasado. Hoje, a grande maioria desses trabalhadores está se direcionando para novas áreas de atuação, muito voltadas para o setor de serviços e vendas, com o intuito de fechar as contas do mês. É uma situação triste. Vemos grandes assets longe de seus respectivos trabalhos, os deixando a margens de subempregos, o que pode, até em certos casos, levar ao desencadeamento de doenças mentais”.

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