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Dólar recua e fecha em baixa após discursos de Powell e Lagarde

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Dólar fecha em baixa após falas de Powell e Lagarde no simpósio de Jackson Hole; moeda americana recua 1,9% na semana.

O dólar encerrou o dia em queda em relação ao real, após uma sessão de volatilidade impulsionada pelas declarações do presidente do Fed, Jerome Powell, no simpósio de Jackson Hole. Powell indicou que os juros nos EUA podem aumentar mais se necessário para conter a inflação.

Apesar de uma reação inicial negativa, os mercados se acalmaram, percebendo que as palavras de Powell reforçavam sua posição anterior. A presidente do BCE, Christine Lagarde, também enfatizou a abordagem restritiva em relação à inflação na zona do euro. No cenário doméstico, os números do IPCA-15 acima das expectativas afastaram a possibilidade de medidas mais agressivas de afrouxamento da taxa Selic. Investidores estrangeiros continuam retirando capital do mercado de ações brasileiro.

Discursos de Powell e Lagarde impactam mercados; Dólar recua 1,9% na semana

O dólar registrou um fechamento em queda frente ao real nesta sexta-feira, refletindo a volatilidade causada pelas declarações proferidas por Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed), no simpósio anual de Jackson Hole.

O mercado cambial observou atentamente enquanto Powell afirmava que a possibilidade de mais aumentos nas taxas de juros nos Estados Unidos ainda estava em consideração, caso fosse necessário para conter a inflação e alinhar-se à meta estabelecida. Inicialmente, a moeda norte-americana testou patamares próximos a R$ 4,90 logo após as declarações de Powell, porém, ao longo da sessão, a reação negativa inicial se dissipou, com os investidores interpretando as palavras do presidente do Fed como uma continuação de sua postura anterior.

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O mercado também esteve atento à fala de Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE), que enfatizou uma abordagem igualmente restritiva em relação à inflação na zona do euro, durante o mesmo simpósio. No entanto, ao contrário do esperado, a fala de Lagarde não teve um efeito significativo no euro em relação ao dólar.

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No cenário doméstico, o dado de inflação medido pelo IPCA-15 mereceu destaque, pois superou as expectativas dos economistas. Esse resultado afasta a possibilidade de um ritmo mais acelerado de afrouxamento da taxa básica de juros, a Selic, pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Além disso, o mercado de câmbio acompanhou o fluxo de Investimento Direto no País (IDP), que atingiu US$ 4,244 bilhões em julho, número considerado abaixo do ideal.

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Os investidores estrangeiros continuaram mostrando cautela em relação ao mercado de ações brasileiro, conforme indicado pelos dados da B3, que demonstram uma tendência de saída de posições, com uma retirada de R$ 1,06 bilhão na última quarta-feira. No acumulado do mês, o fluxo de capital estrangeiro apresenta um saldo negativo de R$ 11,868 bilhões.

O dólar à vista encerrou o dia com uma redução de 0,09%, cotado a R$ 4,8756, após oscilar entre R$ 4,8581 e R$ 4,9009. Ao longo da semana, a moeda norte-americana registrou uma queda de 1,86%. Enquanto isso, no mercado futuro, o contrato de dólar para setembro apresentou uma queda de 0,15%, sendo negociado a R$ 4,8815. No cenário internacional, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar em relação a outras moedas de destaque, apresentou um aumento de 0,16%, atingindo 104,150 pontos. O euro, por sua vez, registrou uma queda de 0,14%, cotado a US$ 1,0800, e a libra esterlina também apresentou uma redução de 0,14%, sendo negociada a US$ 1,2588.

Wall Street responde a discurso de Powell; Ibovespa reage ao IPCA-15 acima das expectativas

Os principais índices de ações de Nova York registraram ganhos após o discurso de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, no qual reforçou a postura “hawkish” do banco central norte-americano. As palavras de Powell, embora tenham sido consideradas menos surpreendentes do que se esperava, ainda tiveram impacto nos mercados.

O Dow Jones Industrial Average fechou com alta de 0,73%, alcançando os 34.346,96 pontos, enquanto o S&P500 avançou 0,67% para 4.405,73 pontos e o Nasdaq Composite ganhou 0,94%, encerrando o dia a 13.590,65 pontos. Esses ganhos contrastaram com o temor inicial de que Powell pudesse provocar uma reação mais negativa nos mercados, como ocorreu no ano anterior.

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Os mercados de câmbio e juros, no entanto, apresentaram movimentos menos bruscos em resposta ao discurso de Powell. O dólar e as taxas de juros subiram, porém, sem os saltos que poderiam ser esperados em circunstâncias semelhantes. Ryan Detrick, estrategista-chefe de mercado do Carson Group, observou que, embora a fala de Powell tenha sido agressiva em certa medida, ela foi mais equilibrada em comparação com o recente aumento nos retornos dos Treasuries.

Enquanto isso, no Brasil, o Ibovespa enfrentou um dia de queda do início ao fim. A pressão inicial veio do índice de inflação IPCA-15 de agosto, que superou as expectativas ao registrar uma variação de 0,28%. O resultado acima do esperado dobrou as perdas do Ibovespa após o discurso de Powell.

O índice fechou o dia com uma queda de 1,02%, encerrando o pregão a 115.837,20 pontos. Apesar disso, o Ibovespa registrou sua primeira semana positiva após quatro semanas consecutivas de perdas, com um ganho de 0,37%. O volume de negociações, no entanto, foi consideravelmente fraco, totalizando R$ 18,7 bilhões no dia.


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