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Lula agrotóxicos: Governo bate recorde na liberação

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Em seis meses, o governo Lula aprovou 231 registros de agrotóxicos, ritmo semelhante ao início da gestão Bolsonaro, superando marcas anteriores do PT.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) sob a gestão do governo de Luiz Inácio Lula da Silva aprovou o registro de 231 agrotóxicos até meados de julho. Esse número é comparável ao do primeiro ano do governo Jair Bolsonaro e supera o total anual de qualquer outro mandato do PT.

A maior quantidade de registros sob o governo Lula ocorreu em 2008, com 202 aprovações. As liberações atuais seguem um decreto controverso de Bolsonaro de 2021, que acelera o processo. Especialistas alertam para os riscos à saúde e ao meio ambiente, enquanto produtores defendem a medida.

Ritmo de aprovação de agrotóxicos no governo Lula gera preocupações e debates

O ritmo acelerado de aprovação de agrotóxicos tem gerado debates e preocupações entre especialistas e defensores do meio ambiente. O Mapa, sob a gestão de Lula, aprovou 231 registros até meados de julho, um número que se equipara ao do primeiro ano do governo Bolsonaro. Para colocar em perspectiva, o pico de autorizações sob o governo Lula ocorreu em 2008, com um total de 202 registros ao longo do ano.

Essas aprovações recentes estão alinhadas com um decreto controverso, introduzido por Bolsonaro em outubro de 2021. Este decreto visa acelerar os procedimentos de liberação de produtos químicos. Enquanto alguns especialistas questionam o decreto devido aos potenciais riscos à saúde e ao meio ambiente, os produtores defendem a medida, argumentando que ela permite a adoção mais rápida de produtos modernos e menos prejudiciais.

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A maioria dos registros deste ano é de produtos genéricos ou formulações adaptadas com genéricos. Defensores dos agrotóxicos argumentam que os genéricos são seguros, pois já foram testados. No entanto, aqueles que pedem mais cautela apontam que, embora o genérico possa ser conhecido, sua associação com outras substâncias em novas fórmulas pode não ser.

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Dos 231 agrotóxicos aprovados, 17 têm princípios ativos novos. Alguns estudiosos recomendam mais cautela nesses casos e desaconselham a aprovação baseada apenas nos critérios do decreto. Além disso, 102 dos agrotóxicos liberados foram classificados pela Anvisa e pelo Ibama. Cinco desses produtos foram categorizados como “altamente tóxicos” para a saúde humana.

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O governo Bolsonaro foi marcado por recordes consecutivos na liberação de agrotóxicos. A expectativa era que a gestão Lula retornasse ao padrão histórico, com menos de 200 autorizações por ano. No entanto, a superação dessa marca em apenas seis meses gerou surpresa e preocupação entre os defensores de uma política mais seletiva para esses produtos.

Ipea revisa crescimento do PIB agro para 2023 de 11,6% para 13,2%

Ainda sobre o agro brasileiro, pesquisadores do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revisaram de 11,6% para 13,2% a estimativa de crescimento para o setor agropecuário em 2023.

A justificativa pela alta acima do esperado no primeiro trimestre do ano, comparando a previsão com o resultado divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é a revisão para cima da produção de bovinos e de culturas com peso expressivo no valor adicionado da lavoura, como a soja

De acordo com dados do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais do IBGE, o setor agropecuário cresceu 18,8% no primeiro trimestre deste ano. A previsão do Ipea, feita em março, era de crescimento interanual de 13% também no mesmo período.

Essa diferença é justificada, entre outros itens, pela revisão positiva das estimativas para a produção de soja, cuja previsão de crescimento foi revisada de 21,3% para alta de 24%, segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola mais recente do IBGE.

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A produção de bovinos também apresentou resultado acima do previsto anteriormente pelo Ipea, com alta de 3% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

Outros destaques são a revisão nas estimativas de produção para cana-de-açúcar e milho, que tiveram crescimento revisto de 1,3% e 10,2% para 6,6% e 11,5%, respectivamente. Na pecuária, a produção de bovinos ganhou evidência e a estimativa anual para o segmento foi revista de 2,6% para 3,3%.

Segundo o Ipea, a expectativa de crescimento na produção de café e de algodão também deve contribuir para que o setor agropecuário mantenha taxas de crescimento interanual elevadas no segundo e terceiro trimestres deste ano.

O pesquisador do Ipea José Ronaldo Souza Júnior e o pesquisador associado Pedro Garcia fizeram as novas projeções com base nas novas estimativas do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola e nas Pesquisas Trimestrais do Abate, Leite e Ovos de Galinha do IBGE.


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