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Rombo fiscal do Governo Lula se aproxima de R$ 1 trilhão

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Rombo fiscal brasileiro beira R$ 1 trilhão devido a juros da dívida que cresceu R$ 494 bilhões em apenas um ano, segundo dados do BC.

O deficit nominal do setor público consolidado brasileiro atingiu R$ 991,9 bilhões em 12 meses até janeiro, aproximando-se do marco de R$ 1 trilhão. Os juros da dívida pública são os principais responsáveis pelo aumento do rombo, que cresceu R$ 494 bilhões em apenas um ano, segundo dados do Banco Central.

Banco Central alerta para a escalada do deficit fiscal brasileiro, impulsionado pelos juros da dívida pública

O deficit fiscal brasileiro, impulsionado pelos crescentes gastos com juros da dívida pública, está cada vez mais próximo de atingir a marca assustadora de R$ 1 trilhão. Segundo dados divulgados pelo Banco Central, o rombo nominal do setor público consolidado alcançou a cifra de R$ 991,9 bilhões nos últimos 12 meses até janeiro.

Este número representa um aumento significativo em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o deficit era de R$ 497,8 bilhões, indicando um acréscimo de R$ 494,1 bilhões em apenas um ano. A escalada do deficit é atribuída principalmente aos altos gastos com o pagamento de juros da dívida pública, que atingiram o montante recorde de R$ 745,9 bilhões nos últimos 12 meses.

A situação é ainda mais preocupante quando se considera a evolução da Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG), que chegou a 75% do Produto Interno Bruto (PIB), correspondendo a R$ 8,2 trilhões em valores. Este é o maior nível desde julho de 2022, refletindo um aumento de 3,7 pontos percentuais em relação ao ano anterior.

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, alertou em março de 2023 que a taxa Selic elevada contribui para o aumento do deficit fiscal. Com a taxa básica de juros atingindo 11,25%, parte significativa da dívida pública brasileira, atrelada à Selic, torna-se mais onerosa de financiar, ampliando o esforço do setor público para gerir seu passivo.

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Diante desse cenário, o Banco Central reforça a urgência de medidas para conter o crescimento descontrolado do deficit fiscal, destacando a importância de políticas que promovam o equilíbrio das contas públicas e a redução dos gastos com juros da dívida.

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Petrobras registra lucro menor e corte de dividendos sob governo Lula

Ainda sobre a gestão do governo Lula, a Petrobras divulgou seus resultados financeiros referentes ao ano de 2023, marcado pelo primeiro ano do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à frente da estatal. O lucro da empresa atingiu R$ 124,6 bilhões, representando uma queda significativa de 33,8% em comparação com o ano anterior, que registrou um recorde sob o governo Bolsonaro.

Em contrapartida, os investimentos da Petrobras aumentaram, evidenciando uma estratégia de priorizar o direcionamento de recursos para projetos internos. Essa mudança de foco refletiu diretamente na distribuição de dividendos aos acionistas, que diminuíram expressivamente em 66,4%, totalizando R$ 72,4 bilhões.

A decisão da empresa de não pagar dividendos extras, como havia ocorrido no ano anterior, surpreendeu e frustrou investidores, que esperavam uma distribuição adicional entre US$ 4 bilhões e US$ 9 bilhões. Contudo, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, ressaltou que essa medida visa priorizar investimentos para garantir um crescimento rentável a longo prazo.

Prates enfatizou que, além dos dividendos, a sociedade brasileira se beneficia com a arrecadação de impostos gerada pela Petrobras, que alcançou R$ 240 bilhões em 2023. Ele destacou também o crescimento do valor de mercado da empresa desde que assumiu a gestão, em janeiro de 2023.

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Apesar da redução nos dividendos, a regularidade dos pagamentos sob o governo Lula surpreendeu positivamente o mercado. A mudança na política de dividendos, que passou a prever uma distribuição de cerca de 45% do fluxo de caixa livre, contribuiu para essa estabilidade.

No entanto, os números do quarto trimestre de 2023 mostram uma tendência preocupante, com lucro líquido de R$ 31 bilhões, 28,4% menor em comparação com o mesmo período do ano anterior. A Petrobras enfrenta desafios diante da redução de receitas de vendas e do Ebitda, embora tenha registrado um aumento em relação ao trimestre anterior.


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