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Dólar dispara com fuga de emergentes devido a incertezas na China e turbulência na Argentina

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Dólar fecha em forte alta devido a aversão ao risco em emergentes latinos, refletindo preocupações na China e crise na Argentina.

O dólar teve um aumento significativo em relação ao real no último dia, acompanhando uma tendência global de aversão ao risco que afetou várias moedas emergentes, incluindo o peso colombiano e mexicano.

A saída de investidores estrangeiros da bolsa brasileira, que experimentou sua 10ª queda consecutiva, também contribuiu para essa alta. Preocupações surgiram na semana passada em relação à desaceleração da economia chinesa e à crise no mercado imobiliário do país, afetando particularmente moedas de nações produtoras de commodities, como o real brasileiro.

Além disso, a Argentina, um parceiro comercial crucial para o Brasil, está enfrentando incertezas devido aos resultados das primárias eleitorais que favoreceram a extrema direita. Isso levou a uma desvalorização do peso argentino e um aumento abrupto nas taxas de juros.

Preocupações na China e Resultados Eleitorais na Argentina Impulsionam Aversão ao Risco, Impactando Mercados Emergentes

O mercado financeiro enfrentou um dia de agitação com o dólar ganhando força frente ao real, seguindo uma tendência global de aversão ao risco que afetou especialmente as moedas emergentes da América Latina.

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O peso colombiano e o peso mexicano também registraram desvalorizações significativas, à medida que investidores buscaram ativos mais seguros devido às crescentes incertezas econômicas.

As preocupações em torno da desaceleração da economia chinesa desencadearam uma onda de nervosismo nos mercados internacionais na semana passada. Os sinais de uma nova crise no setor imobiliário chinês agravaram as apreensões, afetando diretamente as moedas ligadas a commodities. Entre essas, destaca-se o real brasileiro, que viu seu valor ser impactado pela sua dependência das exportações de matérias-primas.

Porém, o foco das preocupações também se voltou para a Argentina, um parceiro comercial estratégico para o Brasil.

Os resultados das primárias eleitorais no país vizinho trouxeram uma guinada política, com a vitória da extrema direita. Essa virada provocou uma desvalorização acentuada do peso argentino e uma drástica elevação das taxas de juros, gerando turbulência nos mercados locais e ampliando a sensação de instabilidade na região.

Internamente, o mercado brasileiro aguarda a retomada da votação do arcabouço fiscal na Câmara dos Deputados. Além disso, a possibilidade de um reajuste nos preços dos combustíveis pela Petrobras está sendo monitorada de perto, em resposta ao aumento nos preços do petróleo nos mercados internacionais.

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O fluxo de saída de investidores estrangeiros da bolsa brasileira tem sido uma característica marcante deste mês, com uma retirada de R$ 6,5 bilhões até o dia 10. O Ibovespa, principal índice da bolsa, tem enfrentado baixas consistentes ao longo de agosto, ampliando as preocupações entre os investidores locais.

O dólar à vista fechou o dia com uma alta significativa de 1,25%, alcançando a marca de R$ 4,9656, após oscilações entre R$ 4,9121 e R$ 4,9711. Ao mesmo tempo, nos mercados internacionais, o índice DXY, que mede a força do dólar frente a outras moedas principais, apresentou um aumento de 0,28%.

O euro e a libra, por outro lado, registraram quedas em relação ao dólar, mostrando a influência desses eventos globais nas principais moedas do mercado internacional.


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