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Investimento estrangeiro no país tem pior nível em quatro anos

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Em fevereiro de 2024, os investimentos diretos no país (IDP) totalizaram ingressos líquidos de US$ 5 bilhões. Comparando-os, portanto, com US$ 7,2 bilhões no mesmo período de 2023, conforme dados do Banco Central (BC).

Em fevereiro de 2024, os investimentos estrangeiros diretos alcançaram o menor valor para o mês desde 2021, totalizando R$ 8,7 bilhões, de acordo com o Banco Central. Os dados revelam ingressos líquidos de US$ 4,5 bilhões em participação no capital e US$ 474 milhões em operações intercompanhia.

O IDP acumulado em 12 meses atingiu US$ 62 bilhões em fevereiro de 2024, equivalente a 2,80% do PIB. Assim, representando uma queda em comparação com os US$ 74,8 bilhões registrados em fevereiro de 2023.

Ainda, em fevereiro de 2024, os investimentos na bolsa de valores brasileira apresentaram saídas líquidas de US$ 2,9 bilhões, devido a resgates líquidos de US$ 2,1 bilhões em ações e fundos de investimento. Além de US$ 857 milhões em títulos de dívida, conforme dados do BC.

Nos últimos doze meses até fevereiro, os investimentos em carteira no mercado doméstico registraram ingressos líquidos de US$ 4,4 bilhões. As reservas internacionais do Brasil totalizaram US$ 352,7 bilhões em fevereiro de 2024, diminuindo US$ 2,4 bilhões em relação ao mês anterior.

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De acordo com o Banco Central, a redução das reservas internacionais se deveu, principalmente a variações negativas de preços, totalizando US$ 2,3 bilhões, e de paridades, cerca de US$ 481 milhões. No mesmo período, as receitas de juros alcançaram US$ 648 milhões.

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Com alta do dólar, Banco Central intervém no câmbio

Com uma alta acumulada de 4,2% no ano, o Banco Central do Brasil anunciou que vai promover intervenção no mercado cambial, sendo esta a primeira interferência durante o governo Luiz Inácio Lula da Silva. Nesta terça-feira (2), o dólar atingiu a maior cotação dos últimos seis meses. Com a cotação média do ano em R$ 4,9522, o dólar abriu o ano cotado a R$ 4,915 e fechou ontem, portanto, a R$ 5,058, o maior valor desde 19 de outubro.

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Os principais motivos por trás dessa intervenção estão relacionados aos juros americanos. Recentemente, o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, anunciou que fará três cortes nas taxas de juros do país este ano, embora sem especificar o momento exato.

Parte do mercado, portanto, sugere que esses cortes ocorram apenas no segundo semestre, adiando as expectativas anteriores, que apontavam para maio ou junho. A força da economia dos EUA e a persistência da inflação podem retardar os cortes, impactando as moedas emergentes

Diante da demora na redução dos juros nos EUA, o capital de investidores de todo o mundo tende a permanecer aplicado no Tesouro americano. “O Banco Central do Brasil realizou múltiplos leilões na terça-feira (2) para vender dólares no mercado futuro, totalizando US$ 1 bilhão. Essa medida visa garantir oferta para atender ao aumento da demanda pela moeda, contribuindo para conter um pouco a alta do dólar. Vale ressaltar que no ano anterior, o BC não promoveu leilões de dólares no mercado.

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Essa intervenção temporária do Banco Central tem como efeito imediato a estabilização do dólar, e em alguns casos, até mesmo uma leve queda em sua cotação. No entanto, a expectativa é que a moeda permaneça estável por algum tempo. Até a tarde de hoje,, o dólar apresenta estabilidade, com uma leve queda de 0,07%.

Apesar das medidas do Banco Central, a expectativa do mercado é de que o dólar continue sua trajetória de valorização. Alguns analistas, apostam que o dólar encerrará o ano em torno de R$ 5,30.


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